quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Deus Misericórdia

Ao titular seu primeiro livro com a expressão O nome de Deus é misericórdia, tem-se a impressão de que o papa Francisco estaria sugerindo a ideia da existência de um Deus diferente, impessoal, não atrelado ao conceito de pessoa adotada pela Teologia do Cristianismo, caracterizando um Deus feito à imagem do ser humano, onde se sentiria  enclausurado e limitado, exprimido entre virtudes e defeitos próprios do ser humano.
 Para Francisco, essa Misericórdia não seria nada mais do que o Espírito de Deus agindo em função da vivificação do Universo do qual fazem parte todos os seres existentes.  Seria o Espirito de Deus, com frequência, assim descrito no Antigo Testamento que, a parir do final do século IV, os exegetas transformaram na terceira pessoa da Trindade, incrustrada no Credo Niceno-Constantinopolitano pelo I Concilio de Constantinopla (381) convocado, sob forma cesaroopapista, pelo imperador Teodósio I cujas intenções pouco ou nada tinham a ver a fé.
Foi a partir dai que se começou a rezar - “Creio no Espirito Santo, Senhor que dá a vida que procede do Pai e do Filho, e como o pai e o Filho é adorado e glorificado”. Essa fórmula é contestada, em parte, pela Igreja Ortodoxa Oriental que não aceita o termo “Filioque” com relação ao Espirito Santo. Observe-se que não se diz “Creio no Deus Espírito Santo, como não se reza creio em Deus Filho, ensejando interpretação menos contestável.
 A expressão “senhor que dá a vida” atribuída ao Espírito santo, de certa forma, circunda a possível intenção do papa identificando o “dar a vida’’ como ação da Misericórdia divina em que vida e misericórdia se confundem.
Seria a presença real de Deus no Universo que Humberto Rohden (*) identifica como um misterioso ALGO que as diversas crenças materializam em Cristo, Buda, Tau, Brahman e outros nomes simbólicos. Pergunta Rohden: “E que outra coisa seria esse misterioso ALGO senão a própria VIDA universal enquanto sentida pelo homem individual?”
Seria esse o Santo Espírito, que Francisco pretenderia retornar a sua concepção bíblica original, proclamando-o como a Misericórdia que se confunde com a própria divindade agindo em função da vivificação do Universo, o que circundaria a condenada teoria do filósofo Espinosa do “Deus, sive Natura”.
A atitude do papa seria o reconhecimento de que as verdades definidas em determinadas épocas, podem ser revistas à luz de novas concepções respaldadas, inclusive, pela Ciência, adaptando-se às exigências de uma sã modernidade.
Não foi diferente, quando o Concilio de Constantinopla, contrariando eminentes teólogos, forçou a inclusão de textos no Credo, condenando e exilando os opositores que não deixaram de ser cristãos pelo fato de discordarem. Na época, as circunstâncias assim conduziram os fatos. Hoje, as circunstâncias mudaram exigindo nova linguagem de interpretação e, inclusive, em determinados casos, mudança de conceitos.
Recorra-se aqui ao filósofo Ortega y Gasset (1883-1955) com a teoria do “Eu sou eu e minha circunstância”. As circunstâncias mudam no decorrer do tempo levando à procura de novas formas de expressar as verdades sem significar, necessariamente, sua negação.
Fazendo honra à proverbial prudência da Igreja, seus dirigentes deveriam se abster de dogmatizar verdades, ou pseudo-verdades, em fórmulas e interpretações que possam vir a ser postas em dúvida ou contestadas em futuras circunstâncias. Sabiamente, seguir o conselho do próprio Ortega, respaldando a teoria da dúvida universal de René Descartes: “Se ensinares, ensina ao mesmo tempo a duvidar daquilo que estás a ensinar.” Com essa atitude, por via indireta, preservariam inclusive a mal interpretada infalibilidade. Quem duvidaria da infalibilidade do papa Francisco posta em termos da busca da Verdade, sem pretender definir e impor qualquer verdade?
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(*) Rohden, Humberto, Roteiro cósmico 6ª edição, São Paulo: Martin Claret Ltda,   pg. 45.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Eduardo Cunha

Por mais que Eduardo Cunha tenha usado o cargo de presidente da Câmara de forma acintosamente provocativa autorizando a instalação do processo de impeachment de Dilma, não será por essa causa que deverá ser destituído da presidência e perder o mandato de deputado, pois o fez dentro das normas constitucionais atendo-se a suas competências.  Poderá ser alijado por outros crimes que pesam sobre sua biografia, principalmente pela falta de decoro parlamentar e pelo abuso de poder usando o cargo na tentativa de obstruir a Comissão de Ética da casa com relação ao processo instalado contra ele.

Goela abaixo...

Agora não é só o governo federal que pretende enfiar goela abaixo do povo brasileiro a ressurreição da CPMF. O governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg subiu no estribo em defesa da idéia tentando passar a dívida de seu governo para as costas do contribuinte brasiliense.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Impeachment

Ao se imiscuir, intempestivamente, nas atribuições do poder Legislativo o STF acabou cindindo o Congresso Nacional deixando as partes mergulhadas numa guerra interna em que seus presidentes lutam por interesses pessoais. Ao negar a legítima pretensão da Câmara, o Senado,  a pretexto de preservar sua independência, corre o risco de ignorar a harmonia que, tanto quanto a independência, deve temperar e conduzir as ações das duas casas. Cabe à Câmara, como representante do povo que elegeu a presidente da República, autorizar, constitucionalmente, a abertura do processo de impeachment e ao Senado, como representante da federação, secundar o ato sem se sentir pressionado e diminuído. Até ai, as ações das duas casas não caracterizariam prejulgamento ficando a investigação e o veredicto final, a cargo do sistema bicameral que, em boa hora, será coordenado pelo presidente do STF que terá a autoridade necessária para conduzir o processo dentro da legalidade confirmando ou negando a inocência da presidente. 

Reforma penal

Além da reforma penal, o combate à corrupção precisa de mais agilidade do sistema judiciário de forma a não permitir que os escaninhos dos juízes se transformem em dormitório de processos sendo surpreendidos pela prescrição de penas e consequente impunidade.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Papai no... ar

Está na hora de acabar com a mania de contar a história do misterioso Papai Noel. As crianças de hoje não são mais tão ingênuas a ponto de acreditar no, então, bom velhinho que vinha montado em folclórica carruagem puxada por lindas gazelas. Hoje ele não vem, mas sai pilotando moderno helicóptero roubado nas barbas das desatentas autoridades aeroportuárias.

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Compre minhas ideias que, um dia, vão valer  ouro. Elizio.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Atestado de bons antecedentes

O ex-governador Agnelo Queiroz entrou com uma queixa-crime contra um professor que falou mal de sua gestão na internet. O processo foi aberto na 3ª Vara Criminal de Brasília e, na última terça-feira, o Tribunal de Justiça realizou uma audiência de conciliação. Depois da sessão, Marcos Bau Brandão, que é professor de geografia em uma escola particular, postou uma nota de desagravo nas redes sociais.
“Venho me retratar quanto às expressões e fatos publicados, bem como retirar os textos alusivos ao Dr. Agnelo Santos Queiroz Filho, ex-governador do Distrito Federal. Tal retratação se dá especialmente no tocante aos seguintes tópicos: não é corrupto, não é ladrão famoso, não é vagabundo, não faz todo mundo de otário, não praticou roubo, não deixou rombo impagável em seu governo, não é um canalha, não exerceu um governo corrupto”.
“Não é correta a afirmação quanto à ausência de caráter, não é patife, não praticou subtração ao erário, não se prevaleceu do cargo público para obter vantagem pessoal. São inverídicas as afirmações referentes aos supostos parentes do ex-governador, não é verdade que foi premiado pela cúpula do PT para trabalhar na Universidade aberta do SUS da Fiocruz de Brasília”, acrescentou Marcos Bau.
Agnelo recorreu à Justiça em outubro passado, com a alegação de que teria sido vítima de calúnia, difamação e injúria. O juiz Francisco Antônio Alves de Oliveira manteve o processo em uma vara criminal e decidiu não mandar o caso para um juizado especial criminal. “A conduta imputada ao querelado na presente queixa-crime não é de menor potencial ofensivo, uma vez que a soma das penas máximas abstratamente cominadas ultrapassa o patamar de dois anos”, alegou o magistrado.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Impeachment II

Se, em nome da independência dos poderes, a Câmara Federal não pode impor ao Senado a instalação de impeachment da presidente Dilma, também, em nome da harmonia, não cabe ao Senado, simplesmente, desprezar a autorização, desde que devidamente fundamentada em fato(s) que a justifiquem. A não instalação de processo configuraria, além de descrédito contra a outra instituição, prejulgamento de inocência da acusada, a ser comprovada, ou não, durante o processo devidamente conduzido para o julgamento final.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Impeachment

Com relação ao impeachment da presidente Dilma, cada ministro do Supremo Tribunal Federal entende... Permitam-me, também, entender. Se a Câmara Federal concluiu pela existência de motivo para autorizar a abertura do processo, o Senado, em nome do respeito e da harmonia que deve existir entre os poderes da República, deveria instaurar o processo sem, com isso, significar prejulgamento. Processar é uma coisa, condenar é outra. Se, durante o processo, for comprovada a inocência, que seja arquivado, ficando preservados os princípios pétreos, tanto da harmonia como da independência dos poderes.  A recusa da instalação do processo significaria prejulgamento de inocência sem estudar o mérito da questão, tornando, inclusive, sem sentido a competência autorizativa da Câmara, outorgada pela Constituição em seu Art. 86.

Presidente

Na política brasileira, o título “Presidente” passa por um desgaste perdendo aquela áurea de depositário do poder a ser exercido em nome do povo. É a presidente da República, o presidente do Senado, o presidente da Câmara, com ameaça a dezenas de outras presidências  semeadas pela administração pública ocupada por elementos que, aos poucos, vão revelando proverbial incompetência, senão quando, sub-reptícia  malícia para governar.  É a partir desse triste fenômeno que vai se instalando a desordem e o caos no governo tanto em consequência da incompetência como da malícia dos empoleirados elevados às cadeiras presidenciais na base de vil corporativismo, em busca do poder pelo poder.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O cara

1.     Há os que citam, ainda,  a famosa frase dita em inglês pelo presidente Obama sobre o então presidente Lula, cuidadosamente traduzida por “Esse é o cara”. Existe um dito popular italiano que diz : “Il tradutore é um traditore”, o tradutor é um traidor. A famosa expressão do presidente americano poderia ter outros entendimentos, tais como : Esse é o cara? Que cara esse? Seria esse o cara? Dependendo da entonação da voz do emissor e das intenções do tradutor. Depois de tantas pedaladas e petecadas que estão levando o Brasil ao fundo do poço, difícil saber o que, realmente, o presidente americano pretendeu dizer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Educação

Toda e qualquer iniciativa para solucionar o problema da Educação no Brasil, a exemplo da legítima intenção do governo do Estado de São Paulo de reestruturar as escolas estaduais, seria bem-vinda e salutar na medida em que o Governo deixasse de tapar o sol com peneira passando a reconhecer, efetivamente, a prioridade da Educação, acima de qualquer outra, como instrumento  imprescindível na construção de uma nação que se prese. O reflexo da falta de tal prioridade transparece nítido e acachapante na forma como professores e educadores são desprestigiados e maltratados na sociedade, tanto moral como financeiramente.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Crise

Diante da politicagem que vem dominando as instituições governamentais atingindo diretamente a sociedade, seria ingenuidade afirmar que os Três Poderes da República não estão passando por grave crise, como alerta o experimentado ex ministro Gilson Dipp.  Quanto ao Poder Legislativo, presidido por elementos altamente suspeitos de irregularidades, paralisando os trabalhos e gastando o precioso tempo parlamentar em busca de subterfúgios na tentativa de escapar da Justiça, não há porque se duvidar. No Poder Executivo, a crise se multiplica levando a mandatária a pairar acima da realidade tentando provar que não é responsável pela calamitosa situação a que foi conduzida a administração de seu governo. O Judiciário, última esperança da sociedade, por mais que tente manter o equilíbrio entre os poderes, vê-se envolvido na crise coagido por eficientes elementos adrede infiltrados com espúrias intenções de tumultuar processos na tentativa de proteger os fautores da generalizada corrupção que mina as instituições republicanas, contaminando a sociedade como um todo. 

Comunicação

               Dia 13 de dezembro de 2015, data definida pelo Papa Francisco para a abertura do Ano Santo da Misericórdia, sacerdotes do mundo católico celebraram a missa de abertura da porta da Misericórdia.
Não foi diferente para Monsenhor Tarcisio Anacleto Caliman, meu irmão, encerrando infindo rosário de missas celebradas diariamente durante 48 anos de profícuo sacerdócio na arquidiocese de Vitória - ES.
Monsenhor Tarcísio concelebrou a missa da abertura da porta da Misericórdia na Catedral Metropolitana acompanhado do padre Marcio, seu ex- aluno que, com maior carinho e desvelo o vinha acompanhando, em nome da arquidiocese, nos últimos meses diante de seu precário estado do saúde.
Terminada a missa foi almoçar vindo, em seguido, a ser surpreendido por fulminante enfarto que o levou, atravessando a Porta da Misericórdia que acabara de ajudar a abrir. Iria completar 80 anos de idade no próximo dia 3 de junho.
Foi salesiano deixando a congregação no final do tirocínio prático exercido no Colégio Salesiano de Silvânia - GO. Incardinado à arquidiocese de Vitória - ES, estudou Teologia no seminário arquidiocesano de Mariana - MG. Foi ordenado sacerdote secular em Venda Nova do Imigrante no dia 22 de julho de 1967. Cursou mestrado em Direito Canônico pala Universidade Santo Anselmo de Roma, Itália.
Sem deixar de exercer atividades como pároco em diversas paróquias durante seus 48 anos de vida sacerdotal, ocupou a cátedra de Direito Canônico no seminário maior da Arquidiocese de Vitória desde que se formou em direito Canônico ajudando a formar dezenas de sacerdotes. Durante muitos anos, exerceu atividades como membro da Comissão de Justiça da arquidiocese, instituição que presidiu até 2014 quando se aposentou forçado  pelo estado precário de saúde.
Exerceu marcante influência política no governo de Vitoria e do Estado do Espírito Santo, sempre, em defesa do princípios morais e éticos defendidos pelo Cristianismo.
O velório e enterro transformaram-se em devota e compungida exaltação à sua dedicação à Igreja e a sociedade capixaba. Seu corpo ficou exposto em velório na nave central da Catedral Metropolitano da noite de domingo até à tarde de segunda feira culminando com missa de corpo presente seguida do cortejo de sepultamento no cemitério do bairro de Santo Antônio, na Grande Vitória. Os atos foram acompanhados por centenas de parentes, amigos e admiradores com a presença de autoridades religiosas e civis e militares que vieram prestar-lhe merecidas homenagens.
Os mais sinceros agradecimentos da numerosa família Caliman, e afins, à arquidiocese de Vitória pelo carinho que dispensou, até os últimos dias de vida, a nosso querido irmão, tio, cunhado, primo e outros graus de parentesco biológico e espiritual.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Nova linguagem

Quando se fala descobrir uma nova linguagem para a Igreja falar ao mundo da modernidade, logo vem à mente uma linguagem no sentido de negar verdades que vem sendo pregadas há quase dois milénios, engessadas no, impropriamente, dito Símbolos dos Apóstolos, vulgarmente, chamado Credo sancionado há exatos 1600 anos, no primeiro concílio de Niceia (325 d.C).
Digo impropriamente denominado Símbolo dos Apóstolos tendo em vista que, por mais que se queira atribui-lo aos apóstolos, foi costurado pelo dito concílio convocado e presidido pelo imperador pagão Constantino, o sumo sacerdote do paganismo.
Na prática, o imperador passou a exercer o comando de dois credos: o pagão e o cristão. Sua intenção não era questão de fé. Pretendia, apenas, acabar com querelas dogmáticas unindo o pensamento dos cristãos em torno de um único estandarte, representado pelo Símbolo, união que viria em benefício da defesa do Império Romano em declínio, cuja queda já se prenunciava, vindo a acontecer 161 anos depois, em 476 d.C.
O papa Francisco em suas pregações vem mostrando que a nova linguagem não tem nada a ver com negar ou afirmar verdades preestabelecidas. Sem tocar em qualquer dogma, vem usando uma linguagem fácil de ser entendida pelos fieis, com base no Deus da misericórdia.
A nova linguagem não teria como objetivo desmontar uma estrutura dogmática construída ao longo dos séculos. As mesmas verdades, amarradas no Credo, podem ser proclamadas e praticadas sem serem negadas por uma nova linguagem,potém, que respeite a liberdade de consciência, com o direito à duvida sem perigo de condenação por infidelidade. Francisco expressou esse princípio numa única frase: “A dúvida faz parte da fé.” Quem sabe, seja essa a essência da nova linguagem que está sendo procurada.
A essência da religião está na crença na Divindade que existe e assiste o Universo. Não importa, necessariamente, acreditar em mil outros dogmas que soem dividir a humanidade em mil formas de crer.
Ateu, herege, infiel para o Cristianismo é quem nega Jesus Cristo; para o maometismo, quem nega Ala; para o judaísmo quem nega Javé; para os egípcios quem nega Ra; para os budistas quem nega os Devas e; ... por ai vai.
Se formos a fundo, tais denominações referem-se ao mesmo viso sob diversas concepções com características diversas. Em sínteses, todos seriam crentes da mesma divindade, vista sob óticas diferentes.
A verdadeira crença é a que tem como objeto a essência que é a Divindade. Todo o resto é periférico, descartável, dispensável que deve ser deixado para quem quer se divertir e passar o tempo. Para os crentes na essência, dizer que Jesus é Deus, que Maria foi sempre virgem, que foi levada ao céu corpo e alma, que Deus é trino, são simples detalhes que não deveriam afetar a fé, em sua essência.
Aos teólogos cabe continuar a estudar para descobrir a natureza dessa essência. Quem sabe, no decorrer de milionésimos, sob os ditames da evolução, do “homo sapiens”, surja o “homo sapientíssimos” capaz de penetrar o mistério dos mistérios ainda que, apenas, na subperiferia, tendo em vista que ir, além, seria desvendar o mistério da Divindade, perdendo sentido a existência de seres inteligentes no universo. Não haveria mais o que pesquisar e descobrir, sendo esse o único prazer da ciência racional ao vasculhar o Universo.
Para os fieis bastaria a essência, não fossem segundas intenções dos pregadores enchendo as mentes com mil formulações mitológicas obscurecendo a Divindade e, até, tomando seu lugar.
Em última instância, não se pretende, porem, uma linguagem permissiva, que tudo permita, muito menos, que tudo proíba. Cabe a inspirados interpretes descobrir os limites que podem ser procurados dentro do verdadeiro Evangelho de Cristo que, pelo visto, não foi escrito, ou, se o foi, terá sido mal traduzido e pessimamente interpretado.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Nova ordem

Ninguém, sequer, terá pensado que o PMDB iria deixar o governo. Se sempre esteve no governo, simbolizado pelo poder com a pretensão de mandar sem fazer e se responsabilizar, não será agora, com a mão deslizando para a botija, que vai perder a oportunidade de virar governo de fato tentando, sorrateiramente, colocar de escanteio a presidente Dilma. Ao afirmar que o PMDB não vai deixar o governo, o vice Michel Temer torna-se o fiador e paladino dessa sórdida e traiçoeira armação que poderá colocar o Brasil a perder com o sepultamento de todos os desatinos de mais de 12 anos de governo PT. Para tanto, bastará ao PT inverter sua posição tornando-se caudatário do PMDB na nova ordem a ser estabelecida , saindo a camarilha contando vitória.

Delator

A se dar crédito ao destino, se o senador da República Delcidio de Amaral, se dispuser à delação premiada, terá sido talhado pela fatalidade para ser a chave para abrir, definitivamente, a cavernosa caixa de Pandora tupiniquim revelando a tortuosa historia que levou o Brasil à beira do caos. Nascido politicamente no governo Itamar Franco, vindo do governo de FHC, participando dos quatro governos do PT, oculto sob variadas cores políticas, ocupando postos de alta visibilidade, privando da intimidade dos poderosos, quem mais do que ele para conhecer com profundidade e minúcias os tortuosos labirintos que tentam despistar a Justiça no encalço de ratazanas corroendo o tecido da nacionalidade brasileira? Poderá ser a chave de ouro da Ação Lava-Jato a ser registrada com letras de outro nos anais da História Pátria cabendo ao desditoso Delcídio do Amaral o papel de delator mor.

Manifesto

Todo o apoio ao MANIFESTO EM DEFESA DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS divulgado via internet, assinado por lustrosa plêiade de brasileiros, encabeçados pelo eminente Leonardo Boff, dispostos a ir à luta contra tanta desmoralização das ditas instituições, contanto que abranja todas as instituições, entre elas o instituto democrático e constitucional de afastamento de presidente da República, americanamente apelidado de impeachment, por motivos especificados na Constituição. Não pode ser taxado de golpe quando requerido e acolhido de acordo com as normas estabelecidas, não importando os requerentes e quem o acolhe, desde que devidamente credenciados. De forma alguma se constitui em prejulgamento, cabendo aos órgãos competentes dar-lhe seguimento dentro da legalidade com o objetivo de estabelecer a culpabilidade ou a inocência no fim do processo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Caras-de-pau

Vergonha à enésima potência para a sessão da Comissão de Justiça da Câmara Federal na quarta feira, 09 de dezembro de 2015. Vergonha para o Brasil, desde que, lá só habitam caras-de-pau.

Mentira

A palavra mentira anda tão surrada e desgastada na boca dos políticos a ponto de se fundir, simbioticamente, com a palavra verdade. O interessante é que a mentira está sempre do outro lado virando peteca para não queimar na palma da mão do arremessador. A tática é manter a peteca no ar até que se desgaste e seja lançada no lixoso cesto do esquecimento. No final, por mais bumerâmico que pareça seu movimento de vai-e-vem, ninguém sai ferido, com a justificativa do consagrado refrão “fui mal interpretado”.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Lágrimas

Enquanto no cenário artístico personagens da magnitude de uma Marília Pêra se vão provocando lágrimas de imensa e eterna saudade, no cenário político, a cada dia, surgem novos personagens arrancando doloridas lágrimas dos olhos do sofrido e desiludido povo brasileiro. Político morre, sim. Chora-se de alegria pwlo "menos um" e de tristeza porque carrega no caixão tudo o que roubou.

INSS

Enquanto os que deveriam estar governando o Brasil, fazendo leis e fiscalizando seu cumprimento, estão brigando pelo poder chafurdados na lama até o pescoço, os gatunos do INSS aproveitam as falhas para delapidar o INSS. E os aposentados que se danem vendo seus proventos definhando na sarjeta da incompetência e displicência governamentais.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Visão e bom senso!

Cada ministro é colocado em sua pasta para exercer funções específicas bem definidas. Com a abertura de processo de impeachment, a presidente Dilma está convocando o batalhão de seus auxiliares para manterem uma campanha em sua defesa desviando-os de suas funções, deixando as instituições à deriva. Como, pela lei da física, tudo o que para em declive tende a descer, o Brasil vai se afastando cada vez mais da costa e se afundando num mar de tormentas. A exemplo do pedido de demissão do titular do ministério da Aviação Civil Eliseu Padilha, existem ministros de visão e bom senso que não aceitam desembarcar do barco de suas funções para embarcarem na canoa furada da defesa da presidente que, preveem, se não afundar, tenderá a dar sequência a um governo que continuará a arrastar o Brasil para o precipício do descrédito nacional e internacional.

Cada macaco em seu galho

Se, conforme afirma o senador Jarbas Vasconcelos, Cunha é psicopata, deve ser recolhido ao manicômio e se Dilma não é santa, que seja retirada do altar da Pátria.

Gigantes (?)

Alguém apelidou Eduardo Cunha e a presidente Dilma de gigantes. Só se forem gigantes do tipo dos bonecos de carnaval de Olinda de Pernambuco, cuja altura se deve, apenas, a suas longas e frágeis pernas de pau que um dia vão quebrar ou pegar fogo arrastando as cabeças para a sarjeta da desonra. No máximo são dois cavaleiros errantes lutando contra moinhos de vento que se desfazem nas quebradas da História que vai lembrá-los como ridículos Dom Quixote.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Como Comentar no Blog!

Para quem precisar - como postar comentários ao blog: 1. Clicar embaixo do texto que se quer comentar, aonde diz "Nenhum comentário". 2. Após aberta a caixa de texto, clicar e escrever aonde se diz "Digite seu comentário...". 3. Aonde está escrito "Comentar como", alterar de Conta do Google para Anônimo. 4. Clicar em "Publicar".

O canto da vitória

Diante da convicção de absoluta inocência, a presidente Dilma deve seguir o conselho do seu temeroso vice e ficar bem caladinha com relação a impeachment. No frigir dos ovos sairá abanando o rabo e cantando vitoriosa: “Quem é o homem que teve o poder de andar sobre o mar? Quem é ele que pode fazer o mar se calar? No momento em que a tempestade veio te afogar, ele veio com toda autoridade e mandou acalmar”. Do alto do Planalto assistirá seus desafetos saindo em procissão, com rabo entre as pernas, cantando o refrão- “É, meu amor, meu canto é de despedida, meu violão já deu saída, tenho uma canção sentida pra cantar noutro lugar”.

O Terceiro Poder

Ainda que pesem dúvidas, espera-se que o terceiro poder (apenas na ordem de citação na Constituição), o Judiciário, tenha suficiente independência para conduzir o processo de impeachment da presidente da República dentro dos parâmetros estabelecidos pela Constituição de forma a repor o Brasil no caminho da reconstrução nacional, conforme anseiam os brasileiros de bom senso. Que seja, inclusive, de alerta aos poderes Legislativo e Executivo no sentido de se reconduzirem ao caminho do exercício de suas funções e prerrogativas constitucionais que resultem no combate e erradicação da desenfreada corrupção que corrói as instituições da República Brasileira.

Mentira

A palavra mentira anda tão surrada e desgastada na boca dos políticos a ponto de se fundir, simbioticamente, com a palavra verdade. O interessante é que a mentira está sempre do outro lado virando peteca para não queimar na palma da mão do arremessador. A tática é manter a peteca no ar até que se desgaste e seja lançada no lixoso cesto do esquecimento. No final, por mais bumerâmico que pareça seu movimento de vai-e-vem, ninguém sai ferido, com a justificativa do consagrado refrão “fui mal interpretado”.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Inocente?

Não há porque a presidente Dilma temer o impeachment desde que tenha plena convicção de que é inocente. Pode contar com o poder judiciário que soe praticar a máxima de São Francisco de Sales: “Se erro, prefiro que seja por excesso de bondade que por demasiado rigor.” Jamais condena alguém sem provas contundentes. Pelo contrário, com frequência, em vez de correr atrás da culpabilidade do réu, torce e age para provar sua inocência o que, em última instância, conduz ao mesmo objetivo, provar a verdade. Em contrapartida, o Brasil espera que o excesso de bondade dos tribunais não resvale para a omissão ocultando e deslustrando a ver

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Poluição

Ao ir a Paris para dar palpites sobre a controle da poluição atmosférica mundial, assunto sobre o qual pouco entende, com propostas que se prenunciam inócuas, a presidente Dilma, hospedada com sua numerosa coorte no hotel mais caro do mundo, dá ordens a seus ministros aqui do Brasil para cortarem 10 bilhões do orçamento para tapar buracos que abriu durante seu governo. Tratando de poluição atmosférica, finge não enxergar o quanto de poluição moral provocada pela corrupção de seu governo vem destruindo as instituições brasileiras ameaçando riscar o Brasil da lista de nações civilizadas.

domingo, 29 de novembro de 2015

A chave da caixa de Pandora tupiniquim

A se dar crédito ao destino, se o senador da República Delcidio de Amaral, se dispuser à delação premiada, terá sido talhado pela fatalidade para ser a chave para abrir definitivamente a escabrosa caixa de Pandora tupiniquim revelando a tortuosa historia que levou o Brasil à beira do caos. Vindo do governo de FHC, participando dos quatro governos do PT, ocupando postos de alta visibilidade, privando da intimidade dos poderosos, quem mais do que ele para conhecer com profundidade e minúcias os tortuosos labirintos que tentam despistar a Justiça no encalço de ratazanas corroendo o tecido da nacionalidade brasileira? Poderá ser a chave de ouro da Ação Lava-Jato a ser registrada com letras de outro nos anais da História Pátria brasileira.

sábado, 28 de novembro de 2015

Voltando na História

O Mané Garrocha sob o olho da Lava-Jato está a indicar que, para consertar o Brasil, tem-se que retroceder ao escrivão da frota de Cabral, Pero Vaz de Caminha que, usando de seu prestigio no cargo, inaugurou o propinoduto na Historia do Brasil, sob a rubrica nepotismo, ao pedir em sua carta ao rei Dom Emanuel a libertação da cadeia de seu genro Jorge de Osório que resultou, posteriormente, em sua nomeação para cargo no governo. Foi a partir dai que, por decisão de El Rey, ficou estabelecido que genro não é parente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Comparando fatos

Se foi avassaladora a enxurrada de lama que despencou das montanhas de Minas Gerais ceifando vidas e devastando a natureza de forma jamais vista no Brasil, muito mais catastrófica e avassaladora a onda de corrupção que corre pelas instituições governamentais ameaçando soterrar os três poderes da República por arte de desavisados títeres recostados nos mais altos espaldares da República. Rolam cabeças coroadas arrastando consigo a dignidade da nação brasileira deixando para trás a perplexidade de outros tantos assustados encapuzados e a indignação do povo brasileiro. Se não há mal que não venha para bem, quem sabe, chegou a hora apocalíptica da restauração de uma nação vilipendiada por governantes picados por artrópode transmissor do vírus da sede do poder pelo poder, sem compromisso com os interesses da nação brasileira.

Tempo perdido

Mais de uma década perdida para o Brasil nas mãos de governos do PT, alardeando a única aparente conquista, a transposição de 40 milhões de famílias da camada da fome e da miséria para a classe dos remediados sentindo-se, agora, nus despidos de educação, saúde e segurança, instrumentos imprescindíveis para construir uma nova vida. Na medida em que a esmola vai perdendo valor e se evaporando perante a calamitosa situação financeira e econômica desencadeada pela incompetência do governo, tão significativo contingente de brasileiros, enganosamente favorecidos, está fadada a voltar para a situação que deixou ao sair de seus casebres cobertos de sapé, mergulhando no consumismo sem lastro de sustentação.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Brincando com provérbios

Todo o provérbio teria seu verso e reverso? Ao se dizer que não há mal que não venha para bem, haveria de se admitir que não há bem que não venha para mal? Dependeria do conceito que se tem do que é bem e do que é mal? Bem e mal são substantivos que tem seus adjetivos correspondentes, bom e mau. Será que todo o bem é bom e todo o mal e mau? Quando se pensa estar fazendo o bem, poder-se-ia estar fazendo o mal e vice-versa? São mil perguntas que poderiam ser repetidas para qualquer afirmação aforística badalada aos quatro ventos. Perguntas assim borborejantes são fruto do inquieto pensar humano. Isso acontece porque todo o ser pensante já nasce filosofante. Se estou pensando, estou filosofando. Dependendo do que quis dizer, grande besteira estaria dizendo a sabedoria popular ao afirmar -Primum vivere [manducare] deinde philosofari. Viver e filosofar, por acaso, não se pressupõem Não é por menos que a criança chora, ao nascer, sabendo e pensando no que vai enfrentar aqui fora.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Comendo pelas beiradas

Com a prisão do amigo de Lula, empresário Bunlai, e do líder do governo no Senado Delcídio Amaral, fica evidente que, na medida certa da prudência, a Lava-Jata está comendo pelas beiradas e, tudo indica, chegará ao fundo do prato onde está o carnegão da corrupção suporado.

Na estrada da corrupção

Num Brasil dominado pela lama, não falta trabalho para os corruptos. A atividade mais procurada e tranquila hoje, para os inimigos do Brasil, é a de empresário da corrupção. Não tem espaço limitado de atuação, não paga impostos, não tem que prestar contas a ninguém, tem segredo bancário garantido nos paraísos fiscais, nunca leva prejuízo, visto opera com dinheiro público que não lhe custa um vintém. Mesmo se for preso, tem o futuro garantido não tendo obrigação de devolver o que roubou do povo. Quando muito, lhe é cobrada multa infinitamente inferior ao que deve. Se, por acaso, for preso vai descansar alguns aninhos na cadeia às custas do erário publico e sai triunfante para gastar nababescamente o fruto de sua rendosa atividade.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Bumerangue

A mensagem do jornalista francês Antoine Leiris que perdeu a mulher assassinada pelos terroristas do EI no Bataclan de Paris, é a expressão do senso de realidade e fé de quem tem ciência de que o ódio é bumerangue que, não atingindo o alvo pretendido, retorna ferindo a alma do atirador. Reafirmou o pensamento de que “O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele.” Eis a mensagem: - Se esse Deus por quem vocês mataram cegamente nos criou à sua imagem, cada bala no corpo de minha mulher deve ter sido uma ferida no coração dele. Por isso não vou lhes dar o presente de odiá-los... responder ao ódio com cólera seria ceder a mesma ignorância que fez de vocês o que são. Uma cultura que admite tais barbaridades é fruto da ignorância na formulação de princípios que deveriam reger a constituição de um estado que respeite os valores sociais universais. É uma atitude que, se não se justifica, explica-se pela deformação de caráter que, por vezes, atinge pessoas cegadas pelo poder que pretendem ter recebido do alto. Procurem-se pessoas tão bem intencionadas! Tome-se como exemplo os dirigentes de igreja que se diz herdeira do Evangelho do Amor pregado por Cristo. Quantas barbaridades cometidas pelas cruzadas e pela inquisição, sacrificando milhares de pessoas a pretexto de combater os infiéis, assim julgados pelo Cristianismo. Hoje os muçulmanos não estão fazendo diferente. Não é difícil localizar na Historia quando nasceu tanto ódio do Estado Islâmico contra o Ocidente. Os lugares santos da Palestina, depois que cristãos e judeus migraram para a Europa, foram ocupados por mulçumanos adeptos de Maomé, adoradores de Alá. No século XI o cristianismo, apoiado pelo Império Romano ocidental, organizou as cruzadas, denominadas guerras santas, para reconquistar os lugares outrora abandonados. Em nome do deus dos cristãos, milhares de islamitas foram sacrificados como hereges. O que está acontecendo hoje, não seria uma vingança contra injustiças praticadas outrora, incubadas durante séculos no fundo da alma da nação islâmica? Urge encontra caminhos de ligação entre Ocidente e Oriente por onde passe a reconciliação antes que aconteça o pior, para não se chegar ao estremo de ter que seguir o conselho do filósofo Confúcio: “Antes de sair em busca da vingança, cave duas covas”. O papa Francisco está a dizer - construam-se pontes”.

domingo, 22 de novembro de 2015

Terroristas Tupiniquins!

Não é pretender ser de mau agouro, mas as próximas olimpiadas no Rio de Janeiro poderão ser transformadas num perfeito alvo para os terroristas do Alcorão contra o mundo capitalista. Dada a ineficiência dos serviços de espionagem do Brasil, não seria o caso de se contratar a CIA americana para verificar a existência de eventuais terroristas tupiniquins infiltradas no PT com a intenção de desviar a atenção da Operação Lava-Jato?

Para a Redação

Senhor Redator, Enquanto os poderes da República representados pelo Senado, Câmara Federais e Presidência da República forem governados por elementos interessados, apenas, em se manterem no poder, às custas da dignidade da Nação brasileira por meio de conchavos na base do dá lá dá cá, não haverá esperança de o país sair do atoleiro a que foi conduzido envolto na lama da corrupção. Por outra, o poder Distrital representado pelo governador, na contra mão da Constituição, torna-se caudatário dos três presidentes impedindo que o povo se manifeste livremente em praça pública contra os desmandos que vêm destruindo as instituições encarregadas de governar o Brasil.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Professor Otacílio Nunes

Surgiu a dúvida sobre a verdadeira identidade do Otacílio Nunes, salesiano que morreu heroicamente no naufrágio da Barca Sétima em 1915 na Baia da Guanabara tentando salvar alunos se afogando, se era clérigo ou coadjutor. Por ocasião do encontro Redex de Niterói publiquei no Boletim matéria sobre o tema em que afirmei que era clérigo, baseado em blog Frag wiki que diz: “... morreram [no naufrágio] 27 estudantes e um seminarista, o professor Otacílio Nunes”. Diante do termo seminarista, deduzi que seria clérigo. Nosso pesquisador Fiório me escreveu, pedindo explicação, questionando tal afirmação. O fez com base no testemunho do sobrinho de Otacílio, o padre salesiano João Bosco Nunes, filho de uma irmã do herói, do qual ouvira que o tio era irmão coadjutor. Em todos os comentários, após o naufrágio da Barca Sétima, sempre é citado como Professor Otacílio Nunes, sem menção a sua condição de salesiano. Fica a conclusão irrefutável do Fiório. Era coadjutor. Resolvida a pendência, vem-me à mente outra dúvida que merece ser pesquisada e esclarecida. Por que cargas d’água Otacílio não teria sido admitido ao sacerdócio, desde que qualidades para tanto não faltavam? Não teria ele saído de Lorena para o Colégio Santa Rosa de Niterói com a intenção de se fazer sacerdote e, consequentemente, ter ingressado como seminarista passando depois a ser coadjutor? Poderia ser impertinente tal duvida não fossem algumas circunstâncias a serem analisadas. Otacílio Nunes era negro. Tal situação é comprovada pelas fotografias publicadas após sua morte na Barca Sétima, fato confirmado, inclusive, pela cor da pele de seu sobrinho, padre João Bosco que era bem escura. Pelo que consta, seus parentes espalhados pelo Estado de São Paulo são de origem africana. Juntando tais circunstâncias ao arraigado preconceito contra os negros trazido da cultura italiana para o Brasil, inclusive, pelos salesianos, a dúvida faz sentido. Ainda que de forma velada mas de fácil constatação, tal preconceito vigorou por muito tempo. Consultando as crônicas salesianas, é fácil constatar quantos foram e são coadjutores tendo contrariada a pretensão de serem sacerdotes em função da cor da pele! A reboque, vem outra dúvida. E o padre João Bosco Nunes, como teria driblado as ditas circunstâncias e chegado ao sacerdócio, se era negro? Fazendo suposições, pois, ninguém há de dizer a possível verdade, quem sabe, teria sido um passageiro e fátuo lampejo de um iluminado superior, salpicado de remorso, como forma de reparar e homenagear seu tio a quem, por acaso, fora negada a honra do sacerdócio! Digo passageiro e fátuo lampejo, pois, na mesma época da ordenação de João Bosco Nunes, outro eminente salesiano sofria as consequências do mesmo preconceito sendo-lhe negada a pretensão de se tornar sacerdote. Está-se falando de Walmor Muniz, do qual já tratei em outra matéria publicada no Boletim Redex, sem citar o nome em respeito sua atitude sempre muito reservada sobre o acontecido. Tive a oportunidade de trabalhar em sua companhia no Colégio Santa Rosa de Niterói durante 7 anos. Durante esse tempo, jamais ouvi dele uma palavra sequer se queixando e lamentando o ocorrido. De idade quase centenária, Walmor dedicou toda sua vida como coadjutor salesiano prestando mil serviços à Congregação Salesiana em vários colégios. Só em Niterói, lá se vai mais de meio século de intensas atividades. Suas qualidades são tantas a serem comparadas e, quem sabe , sobrepujando às do Otacílio Nunes pelo tempo que em que viveu e ainda vive. Na pele da cor do precioso ébano das florestas africanas, Walmor Muniz é frondoso jequitibá plantado em terras brasileiros acolhendo milhares de brasileiros passando por sua cátedra aprendendo cidadania de um educador de escol. “Noite ilustrada” foi o mais merecido e glorioso epíteto que seus alunos lhe atribuíram pela sabedoria de seus ensinamentos em diversas áreas do saber. Walmor merece, ainda que na informalidade, o título honoris causa de “sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedec” que sempre soube exercer à margem da sacramental ordenação. Walmor, as mais calorosas ovações de quem sempre o admirou, ainda que silenciosamente. Observe-se que, às vezes, a sorte é madrasta na condução dos acontecimentos. Não se sabe se por coincidência ou determinação do destino, enquanto o professor Otacílio Nunes foi colhido pela tragédia do naufrágio da Barca Sétima, seu sobrinho padre João Bosco Nunes foi surpreendido por outra tragédia, provocada por trágico e fatal acidente de carro em Brasília, na Via Estrutural, voltando para casa da Faculdade Católica de Brasília onde trabalhava. BSB, 15 de novembro de 2015.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Verbas para quem pode

O visionário São João Bosco, ao passar pelo Planalto Central em sonho, deixou como mensagem seu mote sacerdotal: “Da mihi animas, cetera tolle”, dá-me almas e fica com o resto. Os políticos sovinas leram: “Da mihi verbas, cetera tolle”. Uma vez por semana o mandamento obriga-os a virem a Brasília onde ficam três dias confabulando a repartição do butim saindo, em seguido, em direção às bases para fechar bico dos filhotes famintos. O resto e a miséria e a pobreza que ficam para o povo que paga a conta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Um terceiro papa?

Diante da firmeza do papa Francisco em busca da reforma da Igreja, o insinuado advento de um terceiro  papa com sua renuncia, seria  fruto do desespero de seus adversários atingidos em suas mordomias. Se a renuncia do Bento XVI foi uma necessidade, o Papa Francisco tem consciência de que, a dele  seria uma traição à missão para a qual foi eleito. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Henri de Toulouse - Lautrec


No dia 24 de novembro, celebrou-se o 150º ano do nascimento do pintor francês expressionista e litógrafo Henri de Toulouse-Lautrec (1864 – 1901). Passou os últimos anos de sua breve existência pintando e litografando a vida boémia do bairro Montmartre em Paris. Morreu com sífilis e alcoólatra aos 36 anos de idade.
Para a Psicologia e a Psiquiatria, a análise da tumultuada vida de Toulouse pode suscitar lições proveitosas, especificamente no que toca ao problema da consciência humana. 
Enquanto o pai da Psiquiatria, Sigmund Freud, (1853–1939) contemporaneamente, tentava descobrir os segredos do inconsciente humano e as deletérias consequência de seus conteúdos sobre a personalidade do indivíduo, a vida artística de Toulouse se desenrolava marcada por problemas inconscientes que teriam definido o estilo e o destino de suas obras e de sua própria vida.
Consta em sua biografia que, na infância, em duas circunstâncias diferentes, Henri Toulouse quebrou os dois fêmures o que interrompeu seu crescimento normal tornando-se, praticamente, anão.
Os estudiosos da vida e obra de Toulouse observam que “seu estilo transgredia as proporções anatômicas e as leis da perspectiva”. Não seriam essas atitudes formas inconscientes de manifestar a não aceitação de sua realidade corpórea?
Sua morte prematura, não poderia ser traduzido como um protesto inconsciente, contra o que o destino lhe aprontou por ter-lhe apequenado a imagem diante do espelho?
Visto por outra perspectiva, o fato de ter-se tonado um grande pintor impressionista mundial, pode ser interpretado como forma de superação por meio do mecanismo de compensação largamente estudado pelo mestre da Psiquiatria. Teria Toulouse se tornado famoso como pintor, tivesse seu desenvolvimento físico se completado tornando-se ser humano normal? Que outras perspectivas se poriam diante de Toulouse se a Natureza não lhe tivesse sido fisicamente tão madrasta?
São perguntas que a Ciência, ainda, não consegue responder, pelo menos, enquanto persistir o conceito de vida que se convencionou encerrada entre o nascimento e a morte de cada indivíduo.
Quem sabe, essas perguntas sejam respondidas se um dia se comprovar e admitir uma teoria a guisa de reencarnação que daria ao indivíduo a chance de se repetir dando passos para sua evolução e aperfeiçoamento circundada pela teoria da evolução das espécies defendida por Darwin.

Dentro de tal concepção, a ação das ciências psicológica e psiquiátrica se alagaria no estudo de indivíduos se repetindo e evoluindo em diferentes estágios, em circunstâncias e ambientes diferentes, com a possibilidade de melhor explicar seu comportamento encerrado dentro de cada estágio da vida rumo a um eterno aperfeiçoamento. A evolução dependeria das intenções de cada indivíduo inserido num único Universo infinito em que habita a divindade, igualmente infinita e eterna.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Papa Francisco

      Em referência a artigo “Os inimigos do papa” publicado por Carta Capital, 11 de novembro. Com a autoridade de quem conhece as entranhas do Vaticano dominado pela Cúria Romana, com seu artigo “Os inimigos do Papa” (Carta Capital, 11 de novembro), Cláudio Bernabucci desnudou, de vez, a máfia que domina a administração da Igreja. Mais do que isso, deixa subentendida a falta de solidariedade explicita e efetiva ao papa Francisco dos que o elegeram com a missão de reformar a instituição. Aqui, sim, fica valendo o adágio de Edmund Burke: “O mal triunfa sempre que os bons não fazem nada”, justamente, daqueles que foram eleitos para defender a instituição contra abutres que tripudiam sobre a carniça dos bens temporais, a herança maldita de um reino temporal que sucumbiu, definitivamente, com a queda do Império Romano, da qual  a Igreja não consegue se livrar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Visitas

Visitas Inoportunas, o que fazer com elas?
Sandro de Souza
Certo dia quando acordei de manhã ao ir até a cozinha encontro um pequeno pardal que tinha entrado pela janela, lutando para que de alguma forma pudesse sair daquele local. Abri a cortina da janela e assim ele saiu voando rumo ao seu destino, a liberdade.
Nem sempre recebo visita de pequenos pardais em casa, de vez enquanto, encontro um enorme e organizado batalhão de formigas avançando sobre o bolo e demais coisas que deixamos sobre a mesa, gatos que entram e fazem um pequeno estrago no quintal. E quando chove? Sempre tem um sapo ou uma rã que insistem em querer nos visitar.
Certamente você já deve ter recebido algumas visitas como estas em sua casa. Algumas podem ter causado um tremendo susto, outras devem ter deixado o seu coração acelerado de tanta raiva pela visita recebida e outras após a visita te causaram prejuízos que ainda você não conseguiu recuperar.
Bem, até agora falei sobre bichos que a visita inconveniente, inoportuna e indesejável e seus resultados. Mas e se tratando de gente. O que fazer? No sapo jogamos sal, ao gato enxotamos para fora, nos insetos disparamos um bom inseticida em spray. Com gente, infelizmente não podemos fazer o mesmo certo? Então como agir com visitas que não queremos receber?
Vou deixar algumas dicas, vou logo dizendo que se trata apenas de uma dica, não precisa colocar de forma radical os meus conselhos.
Para o vendedor, diga prontamente que não te interessa o produto e nem abra a porta ou portão, você pode cair em tentação e acabar contraindo uma divida, além de outras visitas do mesmo vendedor. Para o vizinho que vive pedindo coisas emprestadas seja direto, não faça rodeios querendo bancar o papel do vizinho que faz a política da boa vizinhança, se você poder emprestar, empreste e não fique fazendo mil e umas perguntas pra que, porque, quando e como ele vai usar o que você emprestou.
Para os amigos que sempre chegam em horários nada conveniente, com simpatia e cordialidade peça que voltem em outro momento. Explique de forma clara e objetiva que no momento você não pode atendê-los.
Para os seus parentes chatos, que sempre aparecem somente pra te aborrecer, não adianta dar nenhuma das respostas acima (não estou falando sobre os bichos e insetos). Seja honesto, direto e demonstre o quanto a visita inoportuna dele trouxe incômodos.
Para os TJs, os rapazes que vestem roupa social, queria saber porque vestem sempre camisa branca, e demais religiosos que batem a porta da sua casa sem horário marcado pra realizar a visita e te acordam na hora do seu descanso, ou acabam fazendo o seu arroz queimar no fogão, peça que eles orem por ti, que marquem um dia e horário mais apropriado e faça isso sem muito contato, porque eles são insistentes e o seu arroz vai queimar no fogo! O filme que você estava assistindo vai acabar e no final você vai ficar morrendo de raiva.
Bem, caso tenha mais sugestões envie um comentário. Vamos fazer desta matéria um menu de como receber e se desfazer de visitas inoportunas.

Adendo
 Se a visita demorar a sair: peça licença.
- Vou ver a panela que está queimando no fogão.
Se, ao voltar, não se mancar, diga:
- Estou preparando um jantar para parente que vai chegar daqui a pouco.
Se persistir, pensando que vai ficar para o jantar, leve-a à cozinha para que veja que é tudo mentira.
Se, ainda, persistir com tamanha cara de pau, delicadamente (?) conduza-a à porta de saída solicitando-lhe que... não volte noutro dia.

Cumprindo a lei

Que bom que o ministro da Justiça Eduardo Cardoso está começando a reconhecer que a PF está cumprindo sua missão no combate da corrupção dizendo que “policial bom é o que cumpre a lei”. Melhor, ainda, seria se todos os que estão no poder, inclusive ele, se dessem ao trabalho de, também, cumprirem a lei segundo as atribuições que a própria lei lhes confere. Hoje o Brasil seria bem outro perante na visão da sociedade Brasileira e mundial. 

Ubuntu!

Certo pesquisador estudando a cultura e os costumes de uma tribo africana, depois de terminado seu trabalho, tendo angariado a simpatia do povo indígena, resolveu fazer uma brincadeira com as crianças
Pendurou numa árvore um cesto cheio de guloseimas e instruiu a criançada: fiquem todos enfileirados e, a meu sinal, partam em corrida. O primeiro que alcançar a cesta  será o dono do troféu.
Dado o sinal, o grupo deu-se as mãos e todos partiram juntos em direção à prenda chegando ao mesmo tempo. Pegaram o cesto e, assentados numa roda, repartiram os doces.
Diante da admiração do pesquisador, um dos garotos adiantou-se e disse, pausadamente: “u-bun-tu!”.
Na linguagem daquela tribo, a palavra “ubuntu” representa uma filosofia de vida praticada pelos indígenas significando “sou quem sou porque somos todos nós”. É a consciência de que, na vida, ninguém é uma ilha. Cada um é ser como os outros onde deve dominar respeito de uns para com os outros. Num Português popular seria traduzido “cada um por todos e todos por um”.

Num linguajar redexiano, significaria cada um dando sua opinião respeitando a opinião de todos na procura da verdade. Se houver alguma pedra mal colocada, haverá sempre alguém para assenta-la na posição correta, sem a necessidade de rejeita-la. Não é a pedra que é defeituosa, pois é composta do mesmo granito das demais. O defeito está na forma de ser tratada e assentada.

Cuva de dólares falsos

Instalação de detectores de metais e revistas na entrada da Câmara Federal, decretadas pelo presidente Eduardo Cunha, depois da chuva de dólares falsos, é o típico “legislar em causa própria” e como se tal chuva atentasse contra sua integridade física. Quanto à moral não haveria porque, visto que já foi para o brejo há muito temp

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bolsa familia

O ministro da Fazenda Joaquim Levy, rendendo-se aos afagos do PT dizendo que a Bolsa Família tem custo baixo, esquece que de grão em grão a galinha dos ovos podres sustentada pelo PT enche o papo com dezenas de programas sociais inventados pelo governo com intenções eleitoreiras que estão minando a Fazenda que governa. Bom seria se reavalia-se tais programas para ver até onde estão engrossando o caldo que escorre pelos ladrões do erário público.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Que venha um Moisés

 A revelação da significativa medida de rejeição dos possíveis candidatos à presidência da República em 2018 é a prova definitiva de que todos os pretendentes, não importando a cor partidária, se da situação ou da dita oposição, são farinha de mesmo saco. Acrescente-se que falar de oposição depois que o PT virou situação é procurar agulha em palheiro. Espera-se que, até lá, apareça um inspirado Moisés para libertar o povo brasileiro da escravidão da corrupção, conduzindo-o à terra prometida por Pero Vaz Caminha em sua mensagem a Del Rey: terra em que “tudo em que se plantando dá” não fazendo qualquer menção a corruptos. 

Cremação



As mil falhas e omissões do poder público, com relação aos cemitérios, causando tantos sofrimentos e transtornos aos vivos que os mortos deixaram por aqui, deveriam alertar os governos para a adoção do sistema de cremação dos cadáveres humanos muito mais prático, higiênico e econômico para as famílias e o Estado. Seria, apenas, necessária uma campanha de conscientização em função de mudança de cultura. Até as igrejas que, em tempos idos, proibiam a prática, hoje reconhecem sua validade indo, inclusive, ao encontro do - “lembra-te que do pó vieste e ao pó retornarás”, dito na imposição da quarta feira de cinzas. É a transformação do corpoem cinza, pó mais higiênico, sem ter que passar pelos asquerosos vermes com a consequente contaminação do solo. A família poderá levar o resultado da cremação para casa para cultuar o falecido, inclusive, espalhar a cinza pelo jardim para fazer florescer os canteiros, dispensando a ida anual ao cemitério levando flores com tantos transtornos e sofrimentos. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Direitos iguais

A Carta Magna, no item I do Art. 5º prescreve “ - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Tal prescrição ultrapassa os limites de qualquer constituição pátria, fazendo parte dos direitos universais.  Justo e imprescindível que se combata qualquer discriminação que cerceie ou limite a participação das mulheres na vida pública em função da sexualidade. Nem mesmo há de se ater ao exemplo de certas igrejas que, dizendo-se inspiradas  pelo Espírito Santo, sem qualquer pudor atentam contra o direito de igualdade de tratamento a pretexto da sexualidade. Dai a criação de leis estabelecendo, inclusive, cotas de participação soa contra producente na medida em que pode ser interpretado como se a mulher precisasse de proteção, por lhe faltarem as condições necessárias para o exercício de determinados cargos. Urge, sim, a Justiça fazer valer o que prescreve a Constituição sem a necessidade de se recorrer a caminhos tortuosos que só servem para diminuir o valor do, impropriamente, dito sexo frágil

domingo, 1 de novembro de 2015

Educação

É incontestável o refrão dito pela presidente da Rede Sarah Lúcia Willadino de que “A saúde muda se a educação mudar” merecendo porém, o corolário -  E a educação só vai mudar quando tivermos um governo que a estabeleça como prioridade não só no papel, como o faz a presidente Dilma com o programa “Pátria Educadora”, mas na pratica dando-lhe a devida importância partindo do ponto básico do reconhecimento do valor dos professores que volta e meia estão em greve por serem tratados e remunerados como cidadãos de segunda categoria, como aponta a própria entrevistada.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Lux in verbo


O  Blog sob o dístico “Lux in verbo”, à luz da palavra, na busca de diálogo com quem esteja interessado na procura da verdade. Como ninguém é dono da verdade, não há melhor caminho, além da palavra, para expor opiniões a serem trabalhadas no cadinho da dialética. O dístico “Lux in verbo” demanda ao primeiro versículo da narrativa da vida de Jesus por João, ou quem por ele: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. A inspirada colocação do evangelista consagra a grandeza da palavra, o verbo, incarnado  por Cristo, como o instrumento para a revelação da Verdade impregnada no Universo consubstanciado pela Divindade segundo, ainda que  provisória, conceituação do filósofo Espinoza: “Deus, sive Natura”, Deus, ou seja, a Natureza.


quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Futebol político

Em jogo de futebol é comum jogador fazer jogo duplo, principalmente quando é perneta ou tem segundas intenções. Ora chuta para a frente com um pé, ora faz gol contra com o outro. É o que está fazendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha que já perdeu a noção de que lado está jogando. Em desespero suas pedaladas estão perdendo a direção, chutando por cima, pela esquerda ou pela direita das traves vendo sua meta cada vez mais distante e apertada. E a treinadora, Dilma Rousseff, iludida, teima mantê-lo escala-lo na esperança de vê-lo mudar de tática chutando a favor de seu time.

Abanando o rabo

“Abanar o rabo” é mais um neologismo, descoberto pela PF, criado pela cambada dos corruptores para solapar o erário público. Agrava a situação o fato de que, via de regra, o rabo dos políticos que os balançam está em chamas esparramando fogo por todos os lados e o Corpo de Bombeiros do governo do PT, de a muito, está de férias, não havendo quem cuide de apagar o incêndio.

Elizio Nilo Caliman 

Bolsa familia

A presidente Dilma diz que “Cortar a bolsa família significa atentar contra 50 milhões de brasileiros que hoje tem uma vida melhor por causa do programa”. Esconde, porém, que a manutenção desse e outros  programas semelhantes, na caótica situação a que foi conduzido o Brasil pelo PT em seu governo, significa atentar contra 200 milhões de Brasileiros que estão sendo atingidos, levando de roldão os próprios beneficiários do programa que já estão sentindo a insuficiência da esmola, voltando à situação de penúria em que se encontravam antes da bolsa.