segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Anjos



É hora de acabar com a esdrúxula ideia da existência real de Lúcifer, Diabo, Demônio, capeta e mil outros denominativos, inclusive de anjos em geral. Vasculhe-se a fantástica miologia cristã, herdada do judaísmo, descrita no Antigo Testamento, referendada pelo Novo Testamento.  Não se encontra, em momento algum, que o Senhor, Criador de todas as coisas, durante sete dias, teria criado os anjos.  Nos dois primeiros capítulos de Gênesis, com descrição tão minuciosa dos sete dias da criação, nem vestígio de Deus criando puros espíritos para, futuramente, ajudá-lo a governar o Universo. Anjos bons e maus vão aparecendo, durante a narrativa bíblica, sem dar sinais de sua procedência, a não ser enviados por Deus. O primeiro a aparecer, encarnado em inocente ofídio, lá no Eden, para seduzir o casal encarregado de cuidar do Jardim, cujo nome nem sequer é mencionado, apenas como serpente, injustamente amaldiçoada, às vezes até abençoada, no decorrer da mitologia. Para justificar inúmeras aparições no contexto da História Bíblica, o Cristianismo inventou a mirabolante história da luta de um tal de Lúcifer contra o Criador pretendendo assentar-se no trono do Altíssimo. A espada de um certo Miguel Arcanjo, lugar tenente da  Divindade, dividiu o reino em duas metades, anjos maus e anjos bons. Anjos maus, para azucrinar a humanidade sobre a Terra, e anjos bons, como mensageiros da Divindade, levados por supérfluas asas.
Se não há como explicar a origem de tais seres, puros espíritos,
como criaturas reais, há de se procurar outros caminhos. Numa concepção mais afeita à racionalidade, palatável a um pensamento menos mitológico, porque não traduzir tais seres como bons ou maus pensamentos, a induzir os seres humanos a praticar boas ou mas ações? Nesse sentido, Jesus, ao pregar o Evangelho, semeou centenas de anjos bons para orientar os crentes para o bem. Maus pensamentos, ditos sete demônios, atormentavam Maria Madalena, induzindo-a a comportamentos extravagantes. Ninguém consegue explicar a legião de demônios encarnados na manada de porcos que afundou no mar. O evangelho não conta mas é fácil imaginar Jesus sendo processado pelo dono dos porcos, exigindo reparação pelos prejuízos.
Um exemplo, tirado do Novo Testamento, mais liberto da mitologia,  para indicar quão fátua é a ideia da existência de seres reais, incarnando o bem e o mal, apelidados anjos ou demônios. É ler o evangelho de Mateus (Cap. 1 e 2). Nas três vezes em que José, o esposo de Maria Mãe de Jesus, é orientado de como se portar nas determinadas circunstâncias: no momento em que descobre  que Maria estava grávida, sem seu concurso; quando advertido para fugir para o Egito diante da ameaça de morte do Menino Jesus por Herodes e; a ser-lhe ordenado que voltasse para Nazaré, depois da morte de Herodes, nas três vezes, o evangelista diz  - “... eis que lhe apareceu, em sonho (grifo meu), um anjo...”.  Sonho não é realidade, e fantasia, que, no máximo pode ter algum significado real, segundo explica o pai da Psicanálise Freud, quando bem interpretado. Bons pensamentos guiaram José para suas boas e  providenciais decisões, salvando a sagrada família. Passava o dia pensativo, matutando os problemas comentados na comunidade, e à noite sonhava, acordando com a solução, indicada pelo sonho.
Já imaginaram os bilhões e bilhões de Anjos da Guarda atribuídos a cada criança que nasce? Quando a pessoa morre, seu anjo volta para descomunal depósito esperando nova designação?
Bem fariam os exegetas se dispensassem tantas explicações ocupando o tempo com assuntos mais importantes.
Infelizmente, volta-se ao tema diante do fato de que nenhum pregador sobe ao púlpito com coragem para abrir o jogo, diante de plateias que não têm acesso a literatura mais afeita à realidade.



Segurança


Tanto aparato para a segurança na posse do presidente Bolsonaro, sirva-lhe de estímulo para não desmonta-lo, após a festa, mantendo-o para igual segurança ao povo brasileiro, para continuar a viver, com base no pétreo mandamento: - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.     
Elizio Nilo Caliman
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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Sodom tupiniquim



Bolsonaro na mira da Lava-jato? Procura-se no palheiro alguém inocente para governar O Brasil. O Senhor avisou Abraão que destruirá a Sodoma tupiniquim. Abraão intercedeu: - “Se houver 50 justos..., e se faltarem 5 para cinquenta..., se houver trinta..., se houver dez...”, e assim foi Abraão descendo, sem encontra nem dez, nem cinco. Desesperado, deu a última tacada: - E se encontrar um único de nome Bolsonaro, de ficha limpa, a perdoareis?  E o Senhor, repetindo compassivo: - Sim a perdoarei. E está Abraão a procura desse justo para apresenta-lo ao Senhor. Tem tempo até o dia de sua posse, 1º de janeiro de 2019. Até lá, o povo brasileiro, como Ló com a família, estará sentado à porta da cidade, esperando o aviso do anjo para, se for o caso, abandona-la. Quem olhar para traz, vai virar estátua de sal. 
Senhor Redator
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 23 de dezembro de 2018

Natal chegando



O Natal está chegando. Os sermões de certos pregadores nas igrejas, parecem não afeitos a ouvintes esclarecidos, com capacidade de discernimento, mais voltado para uma massa despida de senso crítico, de crentes  facilmente dominados por crendices inconcebíveis à luz de uma linguarem moderna para a explicação das verdades eternas. O Natal é simples pretexto para conduzir fieis à manjedoura para adorar um menino que há milênios já cresceu, passou pela paixão, morte e ressurreição.  A Semana Santa, motivo para fazer crer que a cada ano renova-se o Calvário,  precisando de um cadaver para ser chorado e adorado. Um leve aceno para a ressurreição pascal, de, um Jesus que, em seguida desaparece, prometendo vir completar sua obra inacabada, no final dos tempos. Não ficou nem para ser colocado nos altares, no lugar da imagem de um  crucificado. E a humanidade continua a sofrer as consequências de um pecado que não cometeu, com a dúvida se o Messias prometido já veio, ou há de vir, e quando virá.
Elizio Nilo Caliman
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No caminho da dúvida



Depois da tempestuosa queda do império de João Teixeira de Farias, o miraculoso vidente João de Deus de Abadiânia-GO, paira espeça nuvem, embaçando a crença de milhões de fiéis de múltiplas igrejas, onde milagres se multiplicam aos olhos estupefatas de assistentes em busca de miraculoso alivio de seus males. Diante de inúmeros milagres apresentados na novela Jesus, não vai faltar inimigos do Cristianismo colocando em dúvida os poderes miraculosos de Cristo. Depois que a Psicologia vem tentando mostrar que milagre nada mais é do que um fato que a ciência, ainda, não consegue explicar, é bom nos acautelarmos contra falsos profetas.
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Liberte Lula



Insista-se na primeira medida do futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, no sentido de tirar Lula da cadeia, primeiramente, para economia de gastos com sua manutenção na prisão e, segundamente, para coloca-lo, com poltrona permanente, no avião a ser utilizado pelo futuro presidente Bolsonaro, como garantia   de que nenhum  Adélio Bispo de Oliveira será insuflado a derruba-lo.

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Mascarados


Existem ministros nas cortes da Justiça que, a cada dia saem com máscaras diferentes, tentando ocultar ao povo suas verdadeiras intenções, conseguindo enganar, até, seus pares. Vejam-se as últimas tacadas de um Marco Aurélio, de um Lewandowski, de um Toffoli, no vai e vem do solta não solta Lula e sua companherada, aguardando a sorte agarrados às grades. É torcer para que valha a sentença de Graham Greene: - “Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte”.  Finalmente, parece que as ratazanas que caíram na ratoeira, estão se convencendo que não existe gato mascarado confiável, capaz de abrir-lhes as portas da cadeia.
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STF


Enquanto o insepulto STF jaz em exequial velório, acometido por cataléptico sono, o povo brasileiro reza para que o novo governo, a ser instalado a partir de 2019, venha acompanhado de vidente salvador, capaz de tirá-lo da letargia, fazendo assentar cada ministro em sua devida  poltrona, envolto na negra toga da vergonha, para começar nova era, trazendo de volta seu passado de glória, pairando nas asas do polimata Águia de Haia.
Elizio Nilo Caliman
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Cesare Batista



Cesare Batista foragido? Não foi isso que os governantes pretendiam anunciando aos quatro ventos que ia ser preso para a extradição? Não fez nada mais do que o pretendido. Além do mais, era preciso inventar pano para manga, para desviar a mídia de outros assuntos espinhosos, ficando entretida com a caça do foragido.
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João de deus!



A tônica da pregação de Jesus, durante todo o Evangelho, resume-se na sentença:  - “Não vim para os justos, vim para os pecadores”. A que vem tanta exploração da mídia, em torno da calamitosa situação do vidente João de Deus de Alexânia de GO, a não ser para incutir ódio contra o desditoso vidente que precisa de misericórdia, ainda que indo para a cadeia para pagar pelos seus crimes, numa tentativa de seu arrependimento e recuperação, para possível reintegração na sociedade. É com base no que está implícito na mensagem de Cristo que se há de negar a existência de um inferno eterno, que não admitiria a possibilidade de recuperação de um ser tido como definitivamente destruído.
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Gleisi Hoffmann


Gleisi Hoffmann pretende ver Lula fora da cadeia como presente de Natal? Como representante máximo do ex-presidente, bem que poderia se oferecer para representa-lo na prisão para dar alivio a seu guru e, ao mesmo tempo, começar a pagar pelos seus próprios mal feitos, de que vem sendo acusada pela Lava-Jato.

Canto do cisne



Anibal Rodrigues Coelho, um dos anônimos pioneiros de Brasília, há quase 40 anos de liderança na comunidade do Núcleo Rural Casa Grande, Região Administrativa do Gama – DF,  com 88 anos de idade, anuncia que está se preparando para morrer, não antes, porém,  de entoar seu canto de cisne, traduzido na construção do primeiro Colégio Modelo Rural Integral do Brasil e do Distrito Federal em Casa Grande, com tudo pronto, com a promessa das autoridades governamentais, de começar as obras em janeiro de 2019. A personalidade de Anibal é marcada pela caturrice, na cobrança das promessas dos políticos, colocando-os no pelourinho, quando faltosos. Espera-se que o novo governador Ibaneis, honrando a promessa de seu antecessor, tenha a sorte de colocar seu nome na placa de inauguração, junto com o do Anibal, soltando  a verba já destinada.
Elizio Nilo Caliman
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Anibal Coelho



O pioneiro Anibal Rodrigues Coelho é o lider inconteste da Comunidade do Núcleo Casa Grande, Região Administrativa do Gama- DF. Uma liderança de quase 40 anos promovendo inúmeras benfeitorias à comunidade, de ordem material, religiosa e social. Com 88 anos de idade diz que está se preparando para a morte, não antes, porém, de entoar seu Canto do Cisne, com a construção do primeiro colégio modelo rural do DF e do Brasil. Tudo está ponto (terreno, planta, recursos financeiros alocados) para a obra ser iniciada em janeiro de 2019. A comunidade espera o pontapé inicial do governador eleito Ibaneis, para que seu nome, junto o do Sr. Anibal, seja inscrito na placa de inauguração da obra. Convida-se o futuro governador para la ir verificar, in loco, a excepcional realidade do Núcleo Rural Casa Grande, para ajudar Anibal a entoar seu anto do cisne pedindo a Deus que o conserve por muito tempo.
Elizio Nilo Caliman
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Vários


Ao analisar os pronunciamentos de Bolsonaro, em várias circunstâncias do processo político, há de se ficar atentos às substanciais mudanças do pensamento do eleito, dando voltas à cabeça dos analistas, para adivinharem como vai ser seu verdadeiro governo: o discurso do candidato durante o processo eleitoral; o discurso do eleito no ato da diplomação; o esperado discurso do empossado, no dia 1º de janeiro; finalmente, o enigmático discurso de quatro anos de governo que, segunda a tradição brasileira, seguramente, vai mudar de tonalidade, de acordo com as circunstâncias e conveniências. É esperar par ver.


Nada de pessimismo. Vamos esperar que Bolsonaro consiga amarrar seus diversos discursos circunstanciais: de candidato, de diplomado eleito e o do esperado  empossado no dia 1º de janeiro, para ser traduzido durante os quatro anos de governo, de acordo com o esperado pelo sofrido povo brasileiro, colocando cada um em seu devido lugar, na cadeia, se corrupto, pagando por seus pecados, restituindo tudo o que furtaram e roubaram.


Finalmente...


Finalmente, um simples cidadão consegue interpretar, corretamente, o Art. 5º da Constituição Federal que reza: -“ Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” que  políticos brasileiros, inclusive, constituintes, não entenderam, o que eles mesmos escreveram. Uma coisa é ser iguais perante a lei, outra coisa perante seus atos. Cada cidadão torna-se diferente pelo seu comportamento na sociedade, merecendo ser tratado de forma diferente: livres para exercerem a própria cidadania ou presos para pagarem por seus crimes, sem distinção de qualquer natureza.
Elizio Nilo Caliman
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Interpretando a Constituição


Ao ser diplomado, Bosonaro promete tratar todos como iguais. É promessa que não guarda sentido. Cada cidadão  torna-se diferente, dependendo de seus atos. A partir dai,  terá que ser tratado como diferente, de acordo com seus méritos ou deméritos. Cidadão de bem como tal, ladrão e corrupo na cadeia, até pagar o meu feito. Dizer que todos são iguais perante lei é só na Constituição e no seu artigo 5º. Na prática, cada um reponde pela cor da camisa que veste. O sucesso do governo Bolsonaro vai depender da forma como vai governar todos os brasileiros, como promete.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Natal inexplicável



Estaria na hora de os fautores de um Cristianismo, ora sustentado, reverem a concepção do mistério central de um Cristo de origem divina, fazendo-se homem mortal, tendo que ser crucificado para comprovar sua divindade, por meio da ressurreição. Ressurreição que deveria significar a redenção da humanidade de um pecado original, que não lhe pertence, continuando a sofrer seus encargos. Seria o mesmo que dizer a cura de um paralítico, continuando a ser impedido de andar. Na verdade, outros mistérios justapostos, tentam respaldar o mistério dos mistérios, à revelia da razão, supostamente, ordenada para a procura da verdade. Não é questão, simplesmente, de negar tais engendramentos, mas colocá-los no cadinho da dúvida, com a liberdade de serem esquadrinhados.
Elzio Nilo Caliman
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sábado, 8 de dezembro de 2018

Humorismo?


Aos meus leitores
Resolvi virar humorista. Com tanta canalhice dos políticos e não políticos, a vida fica muito mais fácil, não faltando assunto. Exemplos, se você achar que são piadas:
- Ficou a dúvida de como o advogado Cristiano Caiado Acioli conseguiu reconhecer o Ricardo Leswandowski no avião, entre  São Paulo e Brasília. Matei na hora: ao entrar no avião o ministro esqueceu de colocar a máscara.
- Não há como Lula se tornar delator premiado. Não haveria quem delatar, pois, nunca soube de nada.
- Se Lula fosse delator premiado, os interrogatórios seriam rápidos, emocionantes, com respostas incisivas e contundentes: - Não soube de nada; não me lembro de coisa  alguma; é pura persguição política; quem disse isso?; foi um vacilo, no momento em que o boing deu uma trepidação... O resultado seria  a saida dele da cadeia, acompanhado pelos demais presos da Lava-Jato, todos absolvidos de suas acusações, para começarem (continuarem) nova vida.
- O ministro Ricardo Lewandowski do STF, cada dia mais poipular. Para melhor atender a população, transferiu seu gabinete para despachar em avião de carreira.
- Na escala métrica, cuja nova unidade básica é o tar, sugerida pelo PT para medir o nível de propina a ser alcançado pelos beneficiários, os militares estão longe de serem comparados a outros graduados. Como submúltiplos do tar vem o decitar, depois, o centitar e finalmente, lá na rabeira, o militar. Prova disse é que a Lava-Jato, ainda, não conseguiu colocar nenhum militar na cadeia.
- O médico perguntou à Dilma quantos km andava por dia. - Dois km respondeu ela. - É pouco, emendou o médico. Com convicção, Dilma emendou: - O senhor tem que levar em conta que 2km significam 2 milhões de mm. É um exagero, não acha?
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Ordem de prisão trocada

No entrevero aéreo entre o ministro do STF Ricardo Lewandouski e o advogado Cristiano Caiado Acioli, no voo entre São Paulo e Brasília, dizendo este que o STF é uma vergonha, quem deveria receber ordem de prisão seria o primeiro que, como representante da mais alta corte da Justiça, tentou varrer da Constituição o  princípio pétreo da liberdade de expressão. Elogie-se a coragem do advogado de dize-lo cara a cara,  sem meias palavras, ainda que generalizando. Preservem-se eventuais ministros que, certamente, não, concordam com o destempero do colega.
Elizio Nilo Caliman
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meia razão?


Vamos dar meia razão ao ministro Ricardo Lewandowski, não por ameaçar prender o advogado Cristiano Caiado Acioli, mas por reclamar pela fake news contra o STF, acusando-o de vergonha, inclusive, generalizando a situação. Primeiramente, não é uma vergonha, é simplesmente, uma calamidade. Segundo, ainda que fosse vergonha a maioria dos magistrados de cara lavada, há de se preservar eventual minoria que, com muita vergonha na cara, estão tentando preservar o nome da instituição. Não é a instituição que é corrupta, são seus componentes, aqueles  que tentam enxovalha-la. Prefiro ver a instituição nos poucos que tentarão colocar os pingos nos is.


Constituição


Senhor Redator
A afirmativa mais sábia de Ulisses Guimarães, no memorável discurso de promulgação da Constituição de 1988, resume-se nas poucas palavras: - “Não é a Constituição Perfeita. Se fosse perfeita, seria irreformável.”  Trinta anos depois de sua promulgação, são mais do que suficientes para comprovar a necessidade de sua reforma, para corrigir os pecados capitais, enumerados pelo ex-ministro da Fazenda Mailson da Nobrega: “ ... utopias, intervencionismo, patrimonialismo, paternalismo, e corporativismo”. O maior erro na convocação para a elaboração da Constituição foi a conversão do Congresso Nacional em Assembleia Constituinte, transformando seus membros em legisladores em causa própria. Começam bem, ao definirem, no artigo 5º, a pedra das pedras fundamentais, que deveria reger a formulação dos demais 249 artigos, nos termos: - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” A partir daí, dominados por irrefreável espírito corporativista, foram distribuindo benesses definindo que, entre os supostos iguais, há os que são diferentes, inclusive, eles próprios. Urge nova constituinte para trazer a endeusada Constituição Cidadã para a realidade brasileira, em que a propalada igualdade se torne realidade, dentro das possibilidades, ainda que não sejam as de uma Suécia. .


A raposa e os corvos


A raposa, sabia em fábula do Exopo e ladina em outra, está muito bem representa no STF. O antanho sisudo sábio Gilmar Mendes, quando percebeu que o hábeas corpus, pleiteando a liberdade de Lula, corria o risco de ir para o brejo, pediu vistas ao processo. Certamente, não vai solta-lo enquanto não perceber que alguns corvos abram o bico, assinalando soltar o tão cobiçado queijo.  

Elizio Nilo Caliman
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Anibal Coelho


O pioneiro Anibal Rodrigues Coelho é o lider inconteste da Comunidade do Núcleo Casa Grande, Região Administrativa do Gama- DF. Uma liderança de quase 40 anos promovendo inúmeras benfeitorias à comunidade, de ordem material, religiosa e social. Com 88 anos de idade diz que está se preparando para a morte, não antes, porém, de entoar seu Canto do Cisne, com a construção do primeiro colégio modelo rural do DF e do Brasil. Tudo está ponto (terreno, planta, recursos financeiros alocados) para a obra ser iniciada em janeiro de 2020. A comunidade espera o pontapé inicial do governador eleito Ibaneis, para que seu nome, junto o do Sr. Anibal, seja inscrito na placa de inauguração da obra. Convida-se o futuro governador para la ir verificar, in loco, a excepcional realidade do Núcleo Rural Casa Grande, para ajudar Anibal a entoar seu canto do cisne, torcendo para mais vida.
Elizio Nilo Caliman
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sábado, 1 de dezembro de 2018

Cores



A cor vermelha é, sem dúvida, a cor mais vistosa do espectro solar. O que seria da natureza sem a cor vermelha? Pura monotonia. Cuidado, porém, com o excesso de seu uso, como o seria com excesso de qualquer outra cor. Foi com o excesso de vermelho em sua bandeira que o império Soviético veio abaixo. Foi com o excesso de vermelho da bandeira alemã que Hitler levou a Alemanha a sua destruição. Foi com excesso de verde em sua bandeira que Mussolini criou o fascismo, que levou a Itália ao fundo do poço.  Foi com o excesso de vermelho que o Brasil foi atolado na corrupção. Cuidado com a intenção de Bolsonaro de governar Brasil com todas as corres. Se não souber dosa-las adequadamente, imagine-se que saco de gatos vai gerar!
Elizio Nilo Caliman
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O Demo


Ao acompanhar a novela JESUS, na TV, surpreende-nos a imagem do Demo, de feminil e maliciosa aparência, postado por detrás das personalidades, insuflando mil maledicências, semeando discórdias, infernizando viandantes, andando incautos pela estrada da vida. Na vida real, nas sociedades familiares e que outras, é frequente se deparar com tal figura a azucrinar a vida das pessoas. Cria um inferno, desenterrando problemas mal sepultos, frutos de uma vivência mal resolvida, hoje, oculta nas malhas do inconsciente, de difícil solução para a própria psicanálise. É a satânica figura mitológica, expulsa do Céu por ontológica divindade, que anda à solta, simbolicamente encarnada em seres carentes de autocrítica, achando-se no direito de assumir o papel de distribuidores de responsabilidades. Xô, Satanás!

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Bolsonaro & Trump



Andam dizendo por ai que Bolsonaro é o sósia de Donald Trump. E se, por acaso, ele é o certo que vai dar certo, escrevendo certo por linhas tortas? Daqui a quatro anos teremos um Brasil do primeiro mundo. E se o Trump, de repente,  der certo? Teremos os Estados Unidos esquecendo que são os donos do mundo, certos de que são a metade da América do Norte.
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 25 de novembro de 2018

Constituição 30 anos

Senhor Redator
A afirmativa mais sábia de Ulisses Guimarães, no memorável discurso de promulgação da Constituição de 1988, resume-se nas poucas palavras: - “Não é a Constituição Perfeita. Se fosse perfeita, seria irreformável.”  Trinta anos depois de sua promulgação, são mais do que suficientes para comprovar a necessidade de sua reforma, para corrigir os pecados capitais, enumerados pelo ex-ministro da Fazenda Mailson da Nobrega: “ ... utopias, intervencionismo, patrimonialismo, paternalismo, e corporativismo”. O maior erro na convocação para a elaboração da Constituição foi a conversão do Congresso Nacional em Assembleia Constituinte, transformando seus membros em legisladores em causa própria. Começam bem, ao definirem, no artigo 5º, a pedra das pedras fundamentais, que deveria reger a formulação dos demais 249 artigos, nos termos: - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” A partir daí, dominados por irrefreável espírito corporativista, foram distribuindo benesses definindo que, entre os supostos iguais, há os que são diferentes, inclusive, eles próprios. Urge nova constituinte para trazer a endeusada Constituição Cidadã para a realidade brasileira, em que a propalada igualdade se torne realidade, dentro das possibilidades, ainda que não sejam as de uma Suécia.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Balão de ensaio


Balão de ensaio é artefato em miniatura, lançado na atmosfera para testar o comportamento de determinado instrumento, a ser posto em órbita, fornecendo elementos para eventuais correções. Politicamente, o futuro presidente Bolsonaro tem utilizado esse instrumento para aferir a opinião pública e dos políticos sobre determinados lançamentos de duvidosa consistência. Oxalá tenha intenção de respeitar as expectativas do povo brasileiro, o guardião maior da Constituição Federal, na medida em que seus representantes venham  a legislar respeitando  os termos do Parágrafo único do Art. 1º da Constituição: - “Todo o poder emana do povo, que o exerce por mio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

A verdade


As vicissitudes por que está passando o presidente eleito Bolsonaro, com relação à procura da verdade, bem escandidas por Roberto Pompeu de Toledo (Qual verdade? 14 de novembro), indicam que está perdido num palheiro a busca de uma agulha para alinhavar seu governo. Tudo indica que quem vai governar o Brasil serão seus ministros, esperando que tenham juízo para tanto.

Ubi vadis, Senado?


Diante do descalabro do aumento de 16% concedido pelo Senado, a toque caixa, para os membros do STF, volto a gritar a plenos pulmões, em nome dos aposentados que, como eu, no momento de se aposentarem, na década de 50 do século recém findo, contribuíam no valor correspondente a 20 salários mínimos. Sem respeitar direitos constitucionais adquiridos, o INSS mudou as regras e, hoje, estão recebendo pensão que não chega à metade do valor do aumento, 5,6 mil reais, atribuído aos ineficientes ministros da mais alta corte da Justiça.
Elizio Nilo Caliman
Lago Norte, Brasília – DF
Fone: 3468.4281
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salários e salarios

Repararam como a diferença resultante do aumento do salário, aprovado a toque de caixa para os ministros do Supremo Tribunal pelo Senado, de 5,6 mil reais, com relação ao anterior, ultrapassa o teto máximo concedido como salário para os demais brasileiros que na maioria ganham o salário mínimo? Isso é que é dizer que todos são iguais perante a lei, conforme prescreve o Art. 5º da Constituição. E dizer que o presidente Bolsonaro vai pautar suas decisões de governo dialogando com o Legislativo, quando o diálogo é, apenas, entre os próprios parlamentares que, a curto prazo, estão legislando em causa própria, visando a equiparação salarial, sorrateiramente, prescrita na legislação pelos próprios.
Elizio Nilo Caliman
Lago Norte, Brasíli

domingo, 11 de novembro de 2018

Previdência


Grande parte dos propalados 300 bilhões de déficit da Previdência Social poderiam ser cobertos pela devolução dos bilhões desviados para os  bolso dos corruptos, sob a rubrica propinas. O povo brasileiro agradeceria ao futuro presidente Bolsonaro se, antes de promover a reforma previdenciária, tirando mais dinheiro de seus bolsos, acionasse a Justiça obrigando a devolução aos cofres públicos, dos valores desviados com a devida correção monetária. Depois disso, o povo em peso apoiará seu governo, tentando repor o Brasil para o eixo do dístico ORDEM E PROGRESSO.
Elizio Nilo Caliman
Lago Norte, Brasília – DF
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sábado, 10 de novembro de 2018

Vários


O povo brasileiro está curioso para ver com quais mascaras certos ministros do STF vão sair para fingir que vão concordar com as promessas do presidente eleito de que vai combater a corrupção colocando os malfeitores na cadeia para pagarem pelos seus crimes. Só mesmo a esperta raposa para  mostra-las às avessas.


Propina saída dos cofres públicos, para tapar a boca da imprensa escrita, a verba publicitária dos governos não encontra paralelo na proteção dos malfeitos escondidos nos meandros do poder. Tão camuflada que não encontra juiz capaz de rubrica-la como corrupção. Desconfie-se de revistas e jornais recheados de matérias cercadas entre linhas, ocupando o espaço livre que deveria ser destinado a Informar o leitor.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Cremação


Falando em cremação dos corpos, o argumento utilizado para a proibição, contida no antigo Código de Direito Canônico da Igreja Católica, era sua utilização pelos hereges como instrumento de negação do dogma da ressureição dos mortos para a juízo final.  Como se ao deus todo poderoso, defendido pelo Cristianismo, faltasse poder para buscar as cinzas espalhadas ao vento, em qualquer lugar em que estiverem. Desafiando as leis da natureza, por ele ditadas, não teria dificuldade de colocar a máquina do tempo funcionando às avessas, fazendo o defunto levantar-se do caixão.
Elizio Nilo Caliman
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terça-feira, 30 de outubro de 2018

Segio Moro



Sergio Moro no STF ou no Ministério da Justiça, ainda que o mereça, seria desvestir um santo para vestir outro. Quem com sua coragem e sabedoria para levar a bom termo a operação Lava-Jato? Além do mais, ira perder precioso tempo para enfrentar o super ministro Gilmar Mendes.
Elizio Nilo Caliman
Lago Norte, Brasília – DF
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Segurança


Válida a decisão do presidente eleito Bolsonaro viajar em avião de carreira como demonstração de corte de despesas. Mais importante, porém, a intenção subliminar de evitar o avião presidencial por motivo de segurança pessoal. Enquanto não tiver feito minuciosa varredura, expulsando a chusma de ratos infiltrada nas instituições governamentais, sempre poderá haver algum afiado roedor disposto a descascar algum fio protetor do sistema de segurança da aeronave presidencial. Boa medida seria decretar a presença obrigatória do ex-presidente Lula nas viagens presidenciais, sendo o primeiro a entrar e o último a sair.  
Elizio Nilo Caliman
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