Feminicídio

Louvável a iniciativa do Correio de promover o 1º Colóquio Violência de Gênero e Mídia, tratando, especificamente, da violência contra a mulher. A justa preocupação com o tema, porém, acaba escondendo uma realidade, ainda mais pungente e calamitosa. O número de homicídios contra homens é exponencialmente, superior ao das mulheres. Com base nos dados do Datasus (Ministério da Saúde), Instituto Avante Brasil, em 2010, houveram 52.260 homicídios, sendo 47.749 (91,4%) de homens e 4.465 (8,5%) de mulheres, sendo 46 de sexo ignorado. Tal constatação indica que as mesmas providências sugeridas em defesa da mulher, devem se voltar para a necessidade da educação, no sentido do respeito à vida, independente de sexo, abarcando animais, ditos irracionais, e demais seres vivos que povoam a natureza.

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Mulher

A Semana Justiça pela Paz em casa, encerrou-se sexta-feira passada. Lendo a imprensa, com mil intervenções, percebe-se a preocupação com essa Justiça e Paz abordando mais os efeitos da criminalidade que atingem as mulheres, esquecendo o ponto crucial, gerador de tal calamidade, qual seja, a falta de educação, fruto de uma cultura universal desfavorável ao sexo feminino, sustentada, inclusive,  por instituição  que se diz cristã, esquecendo o segundo maior mandamento pregado por Jesus, “amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei”, sem qualquer discriminação. Uma igreja        em que doutores e santos padres pregam e praticam tal discriminação, considerando a mulher como ser imperfeito, inferior ao homem, não pode ser considerada a representante da igreja pretendida pelo Mestre dos mestres.

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Segunda instância

Tudo bem que, teoricamente, os comandantes do Congresso manifestem a intenção de levar adiante PEC  que venha a regulamentar a condenação após 2ª instância. Resta saber se o significativo número de parlamentares, acossados pela Lava-Jato e outros ainda ocultos e  ameaçados, consigam maioria capaz de barra-la, com o auxílio do malsinado corporativismo que costuma reinar na política.

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Mulher

O veto do presidente Bolsonaro à obrigação de o hospital de denunciar á agressão à paciente, justifica-se pela ineficiência da polícia em dar a devida assistência à mulher, quando denuncia o companheiro, prevenindo a agressão. Com frequência, a denúncia acirra a agressividade contra a companheira. Uma legislação mais atenta, certamente, seria medida necessária para proteger a mulher de tamanha calamidade a que está exposta.

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Ficha suja

Só falta o STF provar que Lula não é ficha suja. Com meio duzia de ministros combatendo a Lava-Jafo, esquecidos que lá estão para defender o Brasil, com o combate à corrupção, será fácil. Pelo visto, o Brasil carece de uma liderança genuina para levar o povo às ruas, único capaz de exigir um governo sério, composto por três poderes independentes e harmônicos, trabalhando de acordo como uma moral que vise o bem geral da nação.

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Ecologia

A rainha da Inglaterra prometeu não usar mais vestimentas com pele de animais. Depois de 81 anos, isso é que ser ecologista de última hora. Antes tarde do que nunca. Parabéns.

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O alienista

Ao derrotar a proposta de prisão após segunda instância, o STF perdeu a chance de mostrar que pretende, de fato, acabar com a corrupção que resiste, tentando acabar com o Brasil. Como vai responder aos milhares que estão presos após primeira instância e, a maioria, sem qualquer condenação?  Estaria para se repetir o conto de Machado de Assis, O Alienista da Casa Verde, em que o Dr. Simão se interna no manicômio, convencido de que  seria o único louco na sociedade?  Estaria no hora de o STF se debruçar para responder à pergunta: - Quem são so verdadeiros criminosos do Brasil.

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Estatística

Estatística de 13.5 milhões de miseráveis abaixo da linha da pobreza irá para o funda gaveta das causas impossiveis, enquanto os que ganham os  altos salários de República não se sentirem envergonhados e com remorso, o que será, praticamente, impossível, cevados que são por destorcido corporativismo
que jamais permitira a diminuição de seus proventos e privilégios. A única solução viria  no dia em que essa massa de miseráveis for reconhecida como de brasileiros merecedores do respeito, com igualdade de direitos, conforme prescreve a Constituição. Para tanto, será necessário abolir as calendas gregas.

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Adivinhação

Na negação da prisão preventiva conta Dilma e outros, como soe acontecer, quando se trata de colarinhos brancos emporcalhados,  o juiz alegou falta de provas de que os indiciados iriam atrapalhar as investigações. Afinal, para que serve a prisão preventiva, senão para prevenir que isso aconteça? Esperar que não aconteça é, simplesmente, pretender adivinhar o futuro, quando, se acontecer, não haverá retorno. Adivinhação não é competência de Juiz.

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Os poderes

O artigo 2º da Constituição prescreve: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. No Parágrafo únicio do 1º art. Diz: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos, nos termos desta Constituição”. Ao Congresso Nacional, eleito pelo povo, nos termos desta Constituição cabe, portanto, promulgar as leis, ao Executivo aplica-las e ao judiciário vigiar a sua reta aplicação, conforme seu espírito. Em tempo, que o Executivo não atrofie o Legislativo, convocando os eleitos do Legislativo para funções executivas, sendo substituídos por suplentes não eleitos, apenas, agregados.

Executivo e o Judiciário.

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Fernando Collor

Pela longa entrevista de Fernando Collor ao Correio Braziliense (3 de novembro), em que reconhece e se arrepende dos erros cometidos no seu governo, levando-o ao impeachment, e se for verdade que a experiência é mestra da vida, será o melhor candidato na próxima eleição presidencial.

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Projetos

Por mais que Collor, como presidente, não tenha apresentado um projeto que sustentasse seu governo, disse uma verdade ao afirmar que “Não existe um projeto que una o pais”. Realmente, existem projetos para desunir. Parece que o presidente Jair Bolsonaro, com seu discurso estrambelhado, está tentando eleger um deles.

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Segunda instância

É proverbial a sentença: - Toda a regra tem exceção. Caso negada a prisão após a segunda instância, virá a ressalva: - Exceto para os ladrões de galinha, para os quais basta a primeira instância, e olhe lá. Seria a exceção enormemente maior que a regra, desmoralizando de vez a legislação carceraria e, de raspão, o Poder Judiciário.

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