segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Poluição

Ao ir a Paris para dar palpites sobre a controle da poluição atmosférica mundial, assunto sobre o qual pouco entende, com propostas que se prenunciam inócuas, a presidente Dilma, hospedada com sua numerosa coorte no hotel mais caro do mundo, dá ordens a seus ministros aqui do Brasil para cortarem 10 bilhões do orçamento para tapar buracos que abriu durante seu governo. Tratando de poluição atmosférica, finge não enxergar o quanto de poluição moral provocada pela corrupção de seu governo vem destruindo as instituições brasileiras ameaçando riscar o Brasil da lista de nações civilizadas.

domingo, 29 de novembro de 2015

A chave da caixa de Pandora tupiniquim

A se dar crédito ao destino, se o senador da República Delcidio de Amaral, se dispuser à delação premiada, terá sido talhado pela fatalidade para ser a chave para abrir definitivamente a escabrosa caixa de Pandora tupiniquim revelando a tortuosa historia que levou o Brasil à beira do caos. Vindo do governo de FHC, participando dos quatro governos do PT, ocupando postos de alta visibilidade, privando da intimidade dos poderosos, quem mais do que ele para conhecer com profundidade e minúcias os tortuosos labirintos que tentam despistar a Justiça no encalço de ratazanas corroendo o tecido da nacionalidade brasileira? Poderá ser a chave de ouro da Ação Lava-Jato a ser registrada com letras de outro nos anais da História Pátria brasileira.

sábado, 28 de novembro de 2015

Voltando na História

O Mané Garrocha sob o olho da Lava-Jato está a indicar que, para consertar o Brasil, tem-se que retroceder ao escrivão da frota de Cabral, Pero Vaz de Caminha que, usando de seu prestigio no cargo, inaugurou o propinoduto na Historia do Brasil, sob a rubrica nepotismo, ao pedir em sua carta ao rei Dom Emanuel a libertação da cadeia de seu genro Jorge de Osório que resultou, posteriormente, em sua nomeação para cargo no governo. Foi a partir dai que, por decisão de El Rey, ficou estabelecido que genro não é parente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Comparando fatos

Se foi avassaladora a enxurrada de lama que despencou das montanhas de Minas Gerais ceifando vidas e devastando a natureza de forma jamais vista no Brasil, muito mais catastrófica e avassaladora a onda de corrupção que corre pelas instituições governamentais ameaçando soterrar os três poderes da República por arte de desavisados títeres recostados nos mais altos espaldares da República. Rolam cabeças coroadas arrastando consigo a dignidade da nação brasileira deixando para trás a perplexidade de outros tantos assustados encapuzados e a indignação do povo brasileiro. Se não há mal que não venha para bem, quem sabe, chegou a hora apocalíptica da restauração de uma nação vilipendiada por governantes picados por artrópode transmissor do vírus da sede do poder pelo poder, sem compromisso com os interesses da nação brasileira.

Tempo perdido

Mais de uma década perdida para o Brasil nas mãos de governos do PT, alardeando a única aparente conquista, a transposição de 40 milhões de famílias da camada da fome e da miséria para a classe dos remediados sentindo-se, agora, nus despidos de educação, saúde e segurança, instrumentos imprescindíveis para construir uma nova vida. Na medida em que a esmola vai perdendo valor e se evaporando perante a calamitosa situação financeira e econômica desencadeada pela incompetência do governo, tão significativo contingente de brasileiros, enganosamente favorecidos, está fadada a voltar para a situação que deixou ao sair de seus casebres cobertos de sapé, mergulhando no consumismo sem lastro de sustentação.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Brincando com provérbios

Todo o provérbio teria seu verso e reverso? Ao se dizer que não há mal que não venha para bem, haveria de se admitir que não há bem que não venha para mal? Dependeria do conceito que se tem do que é bem e do que é mal? Bem e mal são substantivos que tem seus adjetivos correspondentes, bom e mau. Será que todo o bem é bom e todo o mal e mau? Quando se pensa estar fazendo o bem, poder-se-ia estar fazendo o mal e vice-versa? São mil perguntas que poderiam ser repetidas para qualquer afirmação aforística badalada aos quatro ventos. Perguntas assim borborejantes são fruto do inquieto pensar humano. Isso acontece porque todo o ser pensante já nasce filosofante. Se estou pensando, estou filosofando. Dependendo do que quis dizer, grande besteira estaria dizendo a sabedoria popular ao afirmar -Primum vivere [manducare] deinde philosofari. Viver e filosofar, por acaso, não se pressupõem Não é por menos que a criança chora, ao nascer, sabendo e pensando no que vai enfrentar aqui fora.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Comendo pelas beiradas

Com a prisão do amigo de Lula, empresário Bunlai, e do líder do governo no Senado Delcídio Amaral, fica evidente que, na medida certa da prudência, a Lava-Jata está comendo pelas beiradas e, tudo indica, chegará ao fundo do prato onde está o carnegão da corrupção suporado.

Na estrada da corrupção

Num Brasil dominado pela lama, não falta trabalho para os corruptos. A atividade mais procurada e tranquila hoje, para os inimigos do Brasil, é a de empresário da corrupção. Não tem espaço limitado de atuação, não paga impostos, não tem que prestar contas a ninguém, tem segredo bancário garantido nos paraísos fiscais, nunca leva prejuízo, visto opera com dinheiro público que não lhe custa um vintém. Mesmo se for preso, tem o futuro garantido não tendo obrigação de devolver o que roubou do povo. Quando muito, lhe é cobrada multa infinitamente inferior ao que deve. Se, por acaso, for preso vai descansar alguns aninhos na cadeia às custas do erário publico e sai triunfante para gastar nababescamente o fruto de sua rendosa atividade.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Bumerangue

A mensagem do jornalista francês Antoine Leiris que perdeu a mulher assassinada pelos terroristas do EI no Bataclan de Paris, é a expressão do senso de realidade e fé de quem tem ciência de que o ódio é bumerangue que, não atingindo o alvo pretendido, retorna ferindo a alma do atirador. Reafirmou o pensamento de que “O melhor modo de vingar-se de um inimigo, é não se assemelhar a ele.” Eis a mensagem: - Se esse Deus por quem vocês mataram cegamente nos criou à sua imagem, cada bala no corpo de minha mulher deve ter sido uma ferida no coração dele. Por isso não vou lhes dar o presente de odiá-los... responder ao ódio com cólera seria ceder a mesma ignorância que fez de vocês o que são. Uma cultura que admite tais barbaridades é fruto da ignorância na formulação de princípios que deveriam reger a constituição de um estado que respeite os valores sociais universais. É uma atitude que, se não se justifica, explica-se pela deformação de caráter que, por vezes, atinge pessoas cegadas pelo poder que pretendem ter recebido do alto. Procurem-se pessoas tão bem intencionadas! Tome-se como exemplo os dirigentes de igreja que se diz herdeira do Evangelho do Amor pregado por Cristo. Quantas barbaridades cometidas pelas cruzadas e pela inquisição, sacrificando milhares de pessoas a pretexto de combater os infiéis, assim julgados pelo Cristianismo. Hoje os muçulmanos não estão fazendo diferente. Não é difícil localizar na Historia quando nasceu tanto ódio do Estado Islâmico contra o Ocidente. Os lugares santos da Palestina, depois que cristãos e judeus migraram para a Europa, foram ocupados por mulçumanos adeptos de Maomé, adoradores de Alá. No século XI o cristianismo, apoiado pelo Império Romano ocidental, organizou as cruzadas, denominadas guerras santas, para reconquistar os lugares outrora abandonados. Em nome do deus dos cristãos, milhares de islamitas foram sacrificados como hereges. O que está acontecendo hoje, não seria uma vingança contra injustiças praticadas outrora, incubadas durante séculos no fundo da alma da nação islâmica? Urge encontra caminhos de ligação entre Ocidente e Oriente por onde passe a reconciliação antes que aconteça o pior, para não se chegar ao estremo de ter que seguir o conselho do filósofo Confúcio: “Antes de sair em busca da vingança, cave duas covas”. O papa Francisco está a dizer - construam-se pontes”.

domingo, 22 de novembro de 2015

Terroristas Tupiniquins!

Não é pretender ser de mau agouro, mas as próximas olimpiadas no Rio de Janeiro poderão ser transformadas num perfeito alvo para os terroristas do Alcorão contra o mundo capitalista. Dada a ineficiência dos serviços de espionagem do Brasil, não seria o caso de se contratar a CIA americana para verificar a existência de eventuais terroristas tupiniquins infiltradas no PT com a intenção de desviar a atenção da Operação Lava-Jato?

Para a Redação

Senhor Redator, Enquanto os poderes da República representados pelo Senado, Câmara Federais e Presidência da República forem governados por elementos interessados, apenas, em se manterem no poder, às custas da dignidade da Nação brasileira por meio de conchavos na base do dá lá dá cá, não haverá esperança de o país sair do atoleiro a que foi conduzido envolto na lama da corrupção. Por outra, o poder Distrital representado pelo governador, na contra mão da Constituição, torna-se caudatário dos três presidentes impedindo que o povo se manifeste livremente em praça pública contra os desmandos que vêm destruindo as instituições encarregadas de governar o Brasil.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Professor Otacílio Nunes

Surgiu a dúvida sobre a verdadeira identidade do Otacílio Nunes, salesiano que morreu heroicamente no naufrágio da Barca Sétima em 1915 na Baia da Guanabara tentando salvar alunos se afogando, se era clérigo ou coadjutor. Por ocasião do encontro Redex de Niterói publiquei no Boletim matéria sobre o tema em que afirmei que era clérigo, baseado em blog Frag wiki que diz: “... morreram [no naufrágio] 27 estudantes e um seminarista, o professor Otacílio Nunes”. Diante do termo seminarista, deduzi que seria clérigo. Nosso pesquisador Fiório me escreveu, pedindo explicação, questionando tal afirmação. O fez com base no testemunho do sobrinho de Otacílio, o padre salesiano João Bosco Nunes, filho de uma irmã do herói, do qual ouvira que o tio era irmão coadjutor. Em todos os comentários, após o naufrágio da Barca Sétima, sempre é citado como Professor Otacílio Nunes, sem menção a sua condição de salesiano. Fica a conclusão irrefutável do Fiório. Era coadjutor. Resolvida a pendência, vem-me à mente outra dúvida que merece ser pesquisada e esclarecida. Por que cargas d’água Otacílio não teria sido admitido ao sacerdócio, desde que qualidades para tanto não faltavam? Não teria ele saído de Lorena para o Colégio Santa Rosa de Niterói com a intenção de se fazer sacerdote e, consequentemente, ter ingressado como seminarista passando depois a ser coadjutor? Poderia ser impertinente tal duvida não fossem algumas circunstâncias a serem analisadas. Otacílio Nunes era negro. Tal situação é comprovada pelas fotografias publicadas após sua morte na Barca Sétima, fato confirmado, inclusive, pela cor da pele de seu sobrinho, padre João Bosco que era bem escura. Pelo que consta, seus parentes espalhados pelo Estado de São Paulo são de origem africana. Juntando tais circunstâncias ao arraigado preconceito contra os negros trazido da cultura italiana para o Brasil, inclusive, pelos salesianos, a dúvida faz sentido. Ainda que de forma velada mas de fácil constatação, tal preconceito vigorou por muito tempo. Consultando as crônicas salesianas, é fácil constatar quantos foram e são coadjutores tendo contrariada a pretensão de serem sacerdotes em função da cor da pele! A reboque, vem outra dúvida. E o padre João Bosco Nunes, como teria driblado as ditas circunstâncias e chegado ao sacerdócio, se era negro? Fazendo suposições, pois, ninguém há de dizer a possível verdade, quem sabe, teria sido um passageiro e fátuo lampejo de um iluminado superior, salpicado de remorso, como forma de reparar e homenagear seu tio a quem, por acaso, fora negada a honra do sacerdócio! Digo passageiro e fátuo lampejo, pois, na mesma época da ordenação de João Bosco Nunes, outro eminente salesiano sofria as consequências do mesmo preconceito sendo-lhe negada a pretensão de se tornar sacerdote. Está-se falando de Walmor Muniz, do qual já tratei em outra matéria publicada no Boletim Redex, sem citar o nome em respeito sua atitude sempre muito reservada sobre o acontecido. Tive a oportunidade de trabalhar em sua companhia no Colégio Santa Rosa de Niterói durante 7 anos. Durante esse tempo, jamais ouvi dele uma palavra sequer se queixando e lamentando o ocorrido. De idade quase centenária, Walmor dedicou toda sua vida como coadjutor salesiano prestando mil serviços à Congregação Salesiana em vários colégios. Só em Niterói, lá se vai mais de meio século de intensas atividades. Suas qualidades são tantas a serem comparadas e, quem sabe , sobrepujando às do Otacílio Nunes pelo tempo que em que viveu e ainda vive. Na pele da cor do precioso ébano das florestas africanas, Walmor Muniz é frondoso jequitibá plantado em terras brasileiros acolhendo milhares de brasileiros passando por sua cátedra aprendendo cidadania de um educador de escol. “Noite ilustrada” foi o mais merecido e glorioso epíteto que seus alunos lhe atribuíram pela sabedoria de seus ensinamentos em diversas áreas do saber. Walmor merece, ainda que na informalidade, o título honoris causa de “sacerdos in aeternum secundum ordinem Melchisedec” que sempre soube exercer à margem da sacramental ordenação. Walmor, as mais calorosas ovações de quem sempre o admirou, ainda que silenciosamente. Observe-se que, às vezes, a sorte é madrasta na condução dos acontecimentos. Não se sabe se por coincidência ou determinação do destino, enquanto o professor Otacílio Nunes foi colhido pela tragédia do naufrágio da Barca Sétima, seu sobrinho padre João Bosco Nunes foi surpreendido por outra tragédia, provocada por trágico e fatal acidente de carro em Brasília, na Via Estrutural, voltando para casa da Faculdade Católica de Brasília onde trabalhava. BSB, 15 de novembro de 2015.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Verbas para quem pode

O visionário São João Bosco, ao passar pelo Planalto Central em sonho, deixou como mensagem seu mote sacerdotal: “Da mihi animas, cetera tolle”, dá-me almas e fica com o resto. Os políticos sovinas leram: “Da mihi verbas, cetera tolle”. Uma vez por semana o mandamento obriga-os a virem a Brasília onde ficam três dias confabulando a repartição do butim saindo, em seguido, em direção às bases para fechar bico dos filhotes famintos. O resto e a miséria e a pobreza que ficam para o povo que paga a conta.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Um terceiro papa?

Diante da firmeza do papa Francisco em busca da reforma da Igreja, o insinuado advento de um terceiro  papa com sua renuncia, seria  fruto do desespero de seus adversários atingidos em suas mordomias. Se a renuncia do Bento XVI foi uma necessidade, o Papa Francisco tem consciência de que, a dele  seria uma traição à missão para a qual foi eleito. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Henri de Toulouse - Lautrec


No dia 24 de novembro, celebrou-se o 150º ano do nascimento do pintor francês expressionista e litógrafo Henri de Toulouse-Lautrec (1864 – 1901). Passou os últimos anos de sua breve existência pintando e litografando a vida boémia do bairro Montmartre em Paris. Morreu com sífilis e alcoólatra aos 36 anos de idade.
Para a Psicologia e a Psiquiatria, a análise da tumultuada vida de Toulouse pode suscitar lições proveitosas, especificamente no que toca ao problema da consciência humana. 
Enquanto o pai da Psiquiatria, Sigmund Freud, (1853–1939) contemporaneamente, tentava descobrir os segredos do inconsciente humano e as deletérias consequência de seus conteúdos sobre a personalidade do indivíduo, a vida artística de Toulouse se desenrolava marcada por problemas inconscientes que teriam definido o estilo e o destino de suas obras e de sua própria vida.
Consta em sua biografia que, na infância, em duas circunstâncias diferentes, Henri Toulouse quebrou os dois fêmures o que interrompeu seu crescimento normal tornando-se, praticamente, anão.
Os estudiosos da vida e obra de Toulouse observam que “seu estilo transgredia as proporções anatômicas e as leis da perspectiva”. Não seriam essas atitudes formas inconscientes de manifestar a não aceitação de sua realidade corpórea?
Sua morte prematura, não poderia ser traduzido como um protesto inconsciente, contra o que o destino lhe aprontou por ter-lhe apequenado a imagem diante do espelho?
Visto por outra perspectiva, o fato de ter-se tonado um grande pintor impressionista mundial, pode ser interpretado como forma de superação por meio do mecanismo de compensação largamente estudado pelo mestre da Psiquiatria. Teria Toulouse se tornado famoso como pintor, tivesse seu desenvolvimento físico se completado tornando-se ser humano normal? Que outras perspectivas se poriam diante de Toulouse se a Natureza não lhe tivesse sido fisicamente tão madrasta?
São perguntas que a Ciência, ainda, não consegue responder, pelo menos, enquanto persistir o conceito de vida que se convencionou encerrada entre o nascimento e a morte de cada indivíduo.
Quem sabe, essas perguntas sejam respondidas se um dia se comprovar e admitir uma teoria a guisa de reencarnação que daria ao indivíduo a chance de se repetir dando passos para sua evolução e aperfeiçoamento circundada pela teoria da evolução das espécies defendida por Darwin.

Dentro de tal concepção, a ação das ciências psicológica e psiquiátrica se alagaria no estudo de indivíduos se repetindo e evoluindo em diferentes estágios, em circunstâncias e ambientes diferentes, com a possibilidade de melhor explicar seu comportamento encerrado dentro de cada estágio da vida rumo a um eterno aperfeiçoamento. A evolução dependeria das intenções de cada indivíduo inserido num único Universo infinito em que habita a divindade, igualmente infinita e eterna.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Papa Francisco

      Em referência a artigo “Os inimigos do papa” publicado por Carta Capital, 11 de novembro. Com a autoridade de quem conhece as entranhas do Vaticano dominado pela Cúria Romana, com seu artigo “Os inimigos do Papa” (Carta Capital, 11 de novembro), Cláudio Bernabucci desnudou, de vez, a máfia que domina a administração da Igreja. Mais do que isso, deixa subentendida a falta de solidariedade explicita e efetiva ao papa Francisco dos que o elegeram com a missão de reformar a instituição. Aqui, sim, fica valendo o adágio de Edmund Burke: “O mal triunfa sempre que os bons não fazem nada”, justamente, daqueles que foram eleitos para defender a instituição contra abutres que tripudiam sobre a carniça dos bens temporais, a herança maldita de um reino temporal que sucumbiu, definitivamente, com a queda do Império Romano, da qual  a Igreja não consegue se livrar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Visitas

Visitas Inoportunas, o que fazer com elas?
Sandro de Souza
Certo dia quando acordei de manhã ao ir até a cozinha encontro um pequeno pardal que tinha entrado pela janela, lutando para que de alguma forma pudesse sair daquele local. Abri a cortina da janela e assim ele saiu voando rumo ao seu destino, a liberdade.
Nem sempre recebo visita de pequenos pardais em casa, de vez enquanto, encontro um enorme e organizado batalhão de formigas avançando sobre o bolo e demais coisas que deixamos sobre a mesa, gatos que entram e fazem um pequeno estrago no quintal. E quando chove? Sempre tem um sapo ou uma rã que insistem em querer nos visitar.
Certamente você já deve ter recebido algumas visitas como estas em sua casa. Algumas podem ter causado um tremendo susto, outras devem ter deixado o seu coração acelerado de tanta raiva pela visita recebida e outras após a visita te causaram prejuízos que ainda você não conseguiu recuperar.
Bem, até agora falei sobre bichos que a visita inconveniente, inoportuna e indesejável e seus resultados. Mas e se tratando de gente. O que fazer? No sapo jogamos sal, ao gato enxotamos para fora, nos insetos disparamos um bom inseticida em spray. Com gente, infelizmente não podemos fazer o mesmo certo? Então como agir com visitas que não queremos receber?
Vou deixar algumas dicas, vou logo dizendo que se trata apenas de uma dica, não precisa colocar de forma radical os meus conselhos.
Para o vendedor, diga prontamente que não te interessa o produto e nem abra a porta ou portão, você pode cair em tentação e acabar contraindo uma divida, além de outras visitas do mesmo vendedor. Para o vizinho que vive pedindo coisas emprestadas seja direto, não faça rodeios querendo bancar o papel do vizinho que faz a política da boa vizinhança, se você poder emprestar, empreste e não fique fazendo mil e umas perguntas pra que, porque, quando e como ele vai usar o que você emprestou.
Para os amigos que sempre chegam em horários nada conveniente, com simpatia e cordialidade peça que voltem em outro momento. Explique de forma clara e objetiva que no momento você não pode atendê-los.
Para os seus parentes chatos, que sempre aparecem somente pra te aborrecer, não adianta dar nenhuma das respostas acima (não estou falando sobre os bichos e insetos). Seja honesto, direto e demonstre o quanto a visita inoportuna dele trouxe incômodos.
Para os TJs, os rapazes que vestem roupa social, queria saber porque vestem sempre camisa branca, e demais religiosos que batem a porta da sua casa sem horário marcado pra realizar a visita e te acordam na hora do seu descanso, ou acabam fazendo o seu arroz queimar no fogão, peça que eles orem por ti, que marquem um dia e horário mais apropriado e faça isso sem muito contato, porque eles são insistentes e o seu arroz vai queimar no fogo! O filme que você estava assistindo vai acabar e no final você vai ficar morrendo de raiva.
Bem, caso tenha mais sugestões envie um comentário. Vamos fazer desta matéria um menu de como receber e se desfazer de visitas inoportunas.

Adendo
 Se a visita demorar a sair: peça licença.
- Vou ver a panela que está queimando no fogão.
Se, ao voltar, não se mancar, diga:
- Estou preparando um jantar para parente que vai chegar daqui a pouco.
Se persistir, pensando que vai ficar para o jantar, leve-a à cozinha para que veja que é tudo mentira.
Se, ainda, persistir com tamanha cara de pau, delicadamente (?) conduza-a à porta de saída solicitando-lhe que... não volte noutro dia.

Cumprindo a lei

Que bom que o ministro da Justiça Eduardo Cardoso está começando a reconhecer que a PF está cumprindo sua missão no combate da corrupção dizendo que “policial bom é o que cumpre a lei”. Melhor, ainda, seria se todos os que estão no poder, inclusive ele, se dessem ao trabalho de, também, cumprirem a lei segundo as atribuições que a própria lei lhes confere. Hoje o Brasil seria bem outro perante na visão da sociedade Brasileira e mundial. 

Ubuntu!

Certo pesquisador estudando a cultura e os costumes de uma tribo africana, depois de terminado seu trabalho, tendo angariado a simpatia do povo indígena, resolveu fazer uma brincadeira com as crianças
Pendurou numa árvore um cesto cheio de guloseimas e instruiu a criançada: fiquem todos enfileirados e, a meu sinal, partam em corrida. O primeiro que alcançar a cesta  será o dono do troféu.
Dado o sinal, o grupo deu-se as mãos e todos partiram juntos em direção à prenda chegando ao mesmo tempo. Pegaram o cesto e, assentados numa roda, repartiram os doces.
Diante da admiração do pesquisador, um dos garotos adiantou-se e disse, pausadamente: “u-bun-tu!”.
Na linguagem daquela tribo, a palavra “ubuntu” representa uma filosofia de vida praticada pelos indígenas significando “sou quem sou porque somos todos nós”. É a consciência de que, na vida, ninguém é uma ilha. Cada um é ser como os outros onde deve dominar respeito de uns para com os outros. Num Português popular seria traduzido “cada um por todos e todos por um”.

Num linguajar redexiano, significaria cada um dando sua opinião respeitando a opinião de todos na procura da verdade. Se houver alguma pedra mal colocada, haverá sempre alguém para assenta-la na posição correta, sem a necessidade de rejeita-la. Não é a pedra que é defeituosa, pois é composta do mesmo granito das demais. O defeito está na forma de ser tratada e assentada.

Cuva de dólares falsos

Instalação de detectores de metais e revistas na entrada da Câmara Federal, decretadas pelo presidente Eduardo Cunha, depois da chuva de dólares falsos, é o típico “legislar em causa própria” e como se tal chuva atentasse contra sua integridade física. Quanto à moral não haveria porque, visto que já foi para o brejo há muito temp

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Bolsa familia

O ministro da Fazenda Joaquim Levy, rendendo-se aos afagos do PT dizendo que a Bolsa Família tem custo baixo, esquece que de grão em grão a galinha dos ovos podres sustentada pelo PT enche o papo com dezenas de programas sociais inventados pelo governo com intenções eleitoreiras que estão minando a Fazenda que governa. Bom seria se reavalia-se tais programas para ver até onde estão engrossando o caldo que escorre pelos ladrões do erário público.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Que venha um Moisés

 A revelação da significativa medida de rejeição dos possíveis candidatos à presidência da República em 2018 é a prova definitiva de que todos os pretendentes, não importando a cor partidária, se da situação ou da dita oposição, são farinha de mesmo saco. Acrescente-se que falar de oposição depois que o PT virou situação é procurar agulha em palheiro. Espera-se que, até lá, apareça um inspirado Moisés para libertar o povo brasileiro da escravidão da corrupção, conduzindo-o à terra prometida por Pero Vaz Caminha em sua mensagem a Del Rey: terra em que “tudo em que se plantando dá” não fazendo qualquer menção a corruptos. 

Cremação



As mil falhas e omissões do poder público, com relação aos cemitérios, causando tantos sofrimentos e transtornos aos vivos que os mortos deixaram por aqui, deveriam alertar os governos para a adoção do sistema de cremação dos cadáveres humanos muito mais prático, higiênico e econômico para as famílias e o Estado. Seria, apenas, necessária uma campanha de conscientização em função de mudança de cultura. Até as igrejas que, em tempos idos, proibiam a prática, hoje reconhecem sua validade indo, inclusive, ao encontro do - “lembra-te que do pó vieste e ao pó retornarás”, dito na imposição da quarta feira de cinzas. É a transformação do corpoem cinza, pó mais higiênico, sem ter que passar pelos asquerosos vermes com a consequente contaminação do solo. A família poderá levar o resultado da cremação para casa para cultuar o falecido, inclusive, espalhar a cinza pelo jardim para fazer florescer os canteiros, dispensando a ida anual ao cemitério levando flores com tantos transtornos e sofrimentos. 

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Direitos iguais

A Carta Magna, no item I do Art. 5º prescreve “ - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”. Tal prescrição ultrapassa os limites de qualquer constituição pátria, fazendo parte dos direitos universais.  Justo e imprescindível que se combata qualquer discriminação que cerceie ou limite a participação das mulheres na vida pública em função da sexualidade. Nem mesmo há de se ater ao exemplo de certas igrejas que, dizendo-se inspiradas  pelo Espírito Santo, sem qualquer pudor atentam contra o direito de igualdade de tratamento a pretexto da sexualidade. Dai a criação de leis estabelecendo, inclusive, cotas de participação soa contra producente na medida em que pode ser interpretado como se a mulher precisasse de proteção, por lhe faltarem as condições necessárias para o exercício de determinados cargos. Urge, sim, a Justiça fazer valer o que prescreve a Constituição sem a necessidade de se recorrer a caminhos tortuosos que só servem para diminuir o valor do, impropriamente, dito sexo frágil

domingo, 1 de novembro de 2015

Educação

É incontestável o refrão dito pela presidente da Rede Sarah Lúcia Willadino de que “A saúde muda se a educação mudar” merecendo porém, o corolário -  E a educação só vai mudar quando tivermos um governo que a estabeleça como prioridade não só no papel, como o faz a presidente Dilma com o programa “Pátria Educadora”, mas na pratica dando-lhe a devida importância partindo do ponto básico do reconhecimento do valor dos professores que volta e meia estão em greve por serem tratados e remunerados como cidadãos de segunda categoria, como aponta a própria entrevistada.