sábado, 29 de abril de 2017

Vergonha

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Justificativa!

Estranha e preocupante a justificativa para o adiamento da auditiva do ex-presidente Lula pelo juiz Sergio Moro na Lava-Jato, a necessidade de a polícia se preparar para dar segurança ao evento, diante de possíveis atos de vandalismo ameaçados pelos partidários do interrogado. Fica a triste constatação de que, toda a vez que convocadas, as instituições encarregadas de manter a ordem e a segurança, precisam de tempo para se prepararem para a ação dando, inclusive, aos baderneiros  mais tempo para se organizarem.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ignorância

   “Quando falei que pior do que está não fica, não sabia do potencial da Dilma”, disse o deputado Tiririca, quando tirou a máscara de palhaço e entrou de cara limpa no circo congressual. Diante das tantas besteiras praticadas pelos políticos durante os governos do PT, há de se perguntar: que potencial seria necessário para tanta calamidade? Teria sido, talvez, o ter ficado por conta de escrachada ignorância escorregando livre pela lama da corrupção? Seria inteligência um presidente, rodeado de ministros corruptos, se apossar do poder sem, antes, se reconciliar com a Justiça, esperando o beneplácito do sufrágio do povo? Foi o Barão de Itararé quem disse: “Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância”, coisa impossível para os políticos brasileiros picados pela mosca tsé-tsé, dormindo, agora, agitado sono sobre colchão forrado de notas, fustigados pela Lava-Jato.
 
 

terça-feira, 25 de abril de 2017

Atire a primeira pedra

Senhor Redator
Contra os debochados políticos, envolvendo, por enquanto, 1\3 dos senadores, em busca de se livrarem da Lava-Jato, a sociedade brasileira sequer pode contar com opositores que tenham coragem de se expor contra a aprovação de tão sibilina e iníqua lei de combate à a corrupção. Diante de corrupção tão generalizada que, a cada dia, multiplica a lista de envolvidos, quem se sentiria seguro de escapar ileso vindo, de repente, a necessitar de tal recurso para se safar? Passa a valer o dito evangélico: “Atire a primeira pedra quem tiver a consciência tranqu

sábado, 15 de abril de 2017

Indio

Índio, que, outrora, só queria apito para tocar na harmoniosa orquestra dos passarinhos da floresta, agora “civilizado”, aderiu à estrambelhada fanfarra, arrastada por destemperado vareta besuntada de corrupção, manipulada por mãos manchadas de ignominia de uma corja de assaltante das riquezas de um descuidado gigante adormecido, traiçoeiramente pego pelas costas. O índio, hoje dito civilizado, perdeu a desnudada pureza ostentada à esquadra português fundeada em Porto Seguro em 1500. Perdeu o vigor e a coragem com que, por muitos anos, defendeu sua liberdade, não se sujeitando à escravidão transferida para as costas do negro africano. Hoje, dominado pela ambição aprendida do homem branco, vende as riquezas que, outrora defendia com arco e flexa, hoje, entregues a preço de mal disfarçadas propinas, depositadas em conta tipo “tribo”, detalhada pela delação premiada.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Taartarugas

Para compensar sua proverbial lentidão de movimentos, a natureza concedeu à tartaruga resistente carapaça para se defender de possíveis predadores. O sistema político republicano, ao conceber o Supremo Tribunal Federal como representante maior do poder da Justiça, esqueceu de lhe garantir a couraça da independência para se defender  contra eventuais predadores que, a cada crise que assalta as instituições, ameaçam invadir seu arsenal de competências, em sorrateira tentativa de emperrar sua busca pela harmonia entre os três poderes constitucionais delineados pelo Art. 2º da Carta Magna.

Governabilidade

A partir de um falso conceito de governabilidade, acobertado pela falta de transparência dos políticos que governam o país, o Superior Tribunal Eleitoral, timonado pelo tonitruante e verboso ministro Gilmar Mendes, tenta empurrar o processo de cassação da chapa Dilma\Temer para as calendas gregas quando perderá a oportunidade de produzir qualquer efeito prático na ordenação democrática da periclitante República tupiniquim. É o temor de rasgar o tumor da corrupção, atingindo o carnegão da ferida, espalhando purulentos humores que atingiriam centenas de políticos responsáveis pela calamitosa situação em que se encontra a nação brasileira.

Palhaços

O discurso de J. R. Guzzo (NO PICADEIRO, 12 de abril) alerta, nas entrelinhas, para a má interpretação ou, melhor dizendo, do uso inadequado e irresponsável de certas palavras e expressos pelos políticos escovados na forma de enganar o povo. Senso, bom senso, senso comum são termos e expressões que, fundidos no caldeirão da política, podem resultar numa sopa indigesta, aquela que, hoje, provamos ao ver os membros do Superior Tribunal Eleitoral se acharem os detentores do bom senso, supondo-se os representantes do senso comum dos brasileiros, para relegar às calendas gregas o processo de anulação da chapa presidencial Dilma/Temer, a pretexto de um governabilidade guiada por deslavada corrupção, levando, sim, os brasileiros a se sentirem palhaços.