sábado, 23 de março de 2019

Tamborete



Que valha a lição do sertanejo que inventou o tamborete de três pernas para lhe garantir o equilíbrio no irregular chão de terra batida sobre o qual construiu seu lar. Se mais uma perna lhe acrescenta-se, adeus o equilíbrio. Vem a politicagem acrescentar, ao três poderes que sustentam a República, o quarto poder, o da corrupção, desmantelando a independência e pondo água abaixo a indispensável harmonia. Em consequência, instala-se a desordem nas instituições governamentais, pondo em cheque a construção de uma sociedade digna de ser respeitada, a ser incluída no rol das nações do primeiro mundo.
Elizio Nilo Caliman
SHIN QI 4 conj.11 c.21
Lago Norte, Brasília – DF 
Tel. 3468 4281

Primeira dama


Senhor Redator
Longe de pretender macular a imagem impoluta da primeira dama Marcela que, com prudência, não se deixou levar pelo machismo que lhe imporia pleno apoio aos desmandos do marido presidente. Com sabedoria, soube se manter longe da política, cuidando mais dos afazeres domésticos, esquecendo a prerrogativa de primeira dama da República.
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 22 de março de 2019

Novo olimpo



A incipiente miologia tupiniquim está, ainda, na fase evolutiva de sua constituição para ser colocada entre as demais, na tentativa de explicar a origem de todas as coisas. Procura-se, no mapa do universo, o local mais apropriado para se colocar o novo olimpo para enfileirar os altares das divindades que surgem iluminadas pela Lava-Jato. Para confirmar que uma andorinha só não faz verão, lá estará Lula acompanhado pelos andorinhões que, um dia, tentaram, ou tentam, transformar o passageiro altar do Planalto em perene morada de ambição de poder.     
Elizio Nilo Caliman
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quinta-feira, 21 de março de 2019

Casamento


Ainda presidente, Temer disse que se fosse preso, tinha medo de perder a Marcela. No altar, o casamento é sacramentado com a promessa: - “Até que a morte nos separe”. Quando se trata de casamento cheirando a golpe no baú, por dinheiro  ou prestígio, a promessa soa: - Até que as grades nos separem.  
Elizio Nilo Caliman

quarta-feira, 20 de março de 2019

Coerência

Assim como o Congresso Nacional esperou  pela apresentação das propostas dos militares sobre a reforma da Previdência para dar continuidade aos trabalhos, por medida de coerência, deverá esperar pelas propostas das demais categorias que compõem a sociedade brasileira. Afinal para que existe o Art. 5º da Constituição, cuja defesa cabe às Forças Armadas, que prescreve – “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”? Em nome dos atuais mais de 20 milhões de brasileiros aposentados pelo INSS, solicito ao Congresso aguardar nossa proposta.

terça-feira, 19 de março de 2019

A verdade insulta

Bem colocado o alerta do papa Francisco lembrando que “Liberdade de expressão não dá direito a insultar o próximo”. Cuidado, porém, com apressados e desavisados interpretes que não suportam a verdade que, segundo o pensador Chico Xavier “fere pior que a mentira que consola”. Ao xingar os fariseus de sepulcros caiados, Jesus não pretendeu insultar seus interlocutores. Simplesmente, quis alertar o mundo contra a hipocrisia. Na mente da pensadora Carolina Salcides: -A sinceridade soa como insulto em um mundo feito de mentiras.”
Elizio Nilo Caliman

segunda-feira, 18 de março de 2019

Os poderes



Bem a propósito as ponderações de Ruy Altenfelder no artigo – Harmonia e Independência dos poderes |(CB, 18 de março). Faltou, apenas, questionar o sistema brasileiro de prover os representantes do poder Judiciário, em última instância, a cargo da vontade plenipotenciária do presidente do Poder Executivo que, via de regra, tende a constituir o colegiado de acordo com interesses do próprio governo, esquecendo os interesses da nação brasileira. Teria Montesquieu esquecido de alertar que tal tarefa caberia ao povo por meio de seus representantes diretamente eleitos, para compor, no caso, o Congresso Nacional, constituído, pelo Senado e pela Câmara, instituições representantes diretas da vontade da nação e do povo?
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 17 de março de 2019

Esperança no fim do túnel

Se a derrota de Fernando Haddad à presidência da República e de Renan Calheiros para a presidência do Senado foi golpe certeiro na corrupção, liderada pela esquerda, colocando de escanteio a corja do quero mais no poder, não significou, ainda, a solução final, abrindo caminho para a reconstrução do Brasil. Por mais que se vislumbre sinais positivos nesse sentido, traduzidos por boas intenções, acompanham indícios de que Bolsonaro não está preparado para levar a bom termo tal tarefa, quem sabe, tendo o povo brasileiro que aguardar pelas eleições de 2022, na esperança de que apareça um candidato à altura para concluir e sacramentar a obra.

sexta-feira, 15 de março de 2019

Piadas



Piada vem do verbo piar, o cantar sonoro dos pássaros saudando a alegria de cada novo dia que desponta. Imaginem as desafinadas piadas de políticos anunciando pela mídia matutina mil peripécias, destoando da afinada orquestra regida pela batuta da natureza. Piadas vertidas em agudas picadas, alinhavadas com ferinas agulhas de pontiagudas fake news, tentando destruir tudo o que encontra pela frente. Haja tímpanos para resistir a tamanha fanfarronice.
Elizio Nilo Caliman
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Insensatez (?)



Por meio de Emenda Constitucional, em 1987, o Congresso Nacional auto proclamou-se Constituinte para a elaboração da Cara Magna, arrogando-se, indiretamente, o direito de legislar em causa própria. Durante os 250 artigos, os parlamentares foram inoculando, nos desvãos dos textos, a semente geradora de sibilinos privilégios, a serem multiplicados e sacramentados pela legislação ordinária. Enquanto o recém instalado governo vem tentando aliviar o povo brasileiro de pagar tantas mordomias, inclusive, com a reforma da Previdência Social, vem ai a nobre classe militar pretendendo, a título de legislar em causa própria, fazer exigências como se diferentes fossem dos demais brasileiros, logo a classe encarregada de zelar pelo cumprimento da Constituição que, em boa hora, prescreve: - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...” E os congressistas, submissos, decretam: - “ A reforma só deslanchará após a presença das reivindicações dos militares”.
Elizio Nilo Caliman
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quarta-feira, 13 de março de 2019

Religião


Cada macaco em seu galho.
Nada mais extrapolante do que a esdrúxula pretensão dos evangélicos por mais atenção de Bolsonaro pela bancada, esquecendo que, a partir da proclamação da República, o Brasil é concebido como estado laico, regime que não admite interferência de religião em assuntos de estado. Fiquem alerta as demais pretendidas bancadas religiosas, mantendo-se dentro dos limites de sua missão espiritual para a qual foram instituídas, orientando os fiéis na busca da verdade, deixando a cada um a liberdade de defender princípios de acordo com a própria consciência sem, necessariamente, vincula-los a dogmas, anteriormente, prescritos.
Elizio Nilo Caliman
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segunda-feira, 11 de março de 2019

Dúvidas? (reformulando)



Aos congressistas com dúvidas à cerca de exceções a serem levadas em conta na reforma da Previdência Social, recomenda-se a leitura atenta do Art. 5º da Constituição Federal que prescreve – “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”. Se exceções houvessem, e podem haver, deveriam estar pendentes ao artigo que, durante seus 77 incisos, parágrafos e alíneas, é omisso, sem qualquer menção, necessitando de uma revisão. Se mais adiante, no decorrer dos 250 artigos constitucionais, concessões foram feitas, provavelmente, por descuido ou conveniência dos constituintes, legislando em causa própria, serão inconstitucionais, contrariando o citado artigo. Quando exceções se fizerem necessárias, que o sejam por circunstâncias imperiosas, conforme contextualizadas por José Ortega Gasset em sua teoria filosófica, nunca sob a distorcida rubrica do privilégio mas a título de salvaguardar o indivíduo com sua circunstância, em função de uma circunstância social maior, projetada na visão do futuro de uma nação.
Elizio Nilo Caliman
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Dúvidas?


Aos congressistas com dúvidas à cerca de exceções a serem levadas em conta na reforma da Previdenciária, recomenda-se a leitura atenta do Art. 5º da Constituição Federal que prescreve – “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”. Se exceções houvessem, e podem haver, deveriam estar pendentes ao artigo que, durante seus 77 incisos, parágrafos e alíneas, é omisso, sem qualquer menção. Se mais adiante, no decorrer dos 250 artigos constitucionais, concessões foram feitas, provavelmente, por descuido ou conveniência dos constituintes, legislando em causa própria, seriam inconstitucionais, contrariando o citado artigo. Quando em circunstâncias imperiosas, ditadas de acordo com os parâmetros filosóficos definidos pelo filósofo José Ortega Gasset, exceções venham a ser impostas, que não o sejam a título de privilégios mas com o objetivo de salvaguardar o indivíduo junto com sua circunstância, subordinados ao bem circunstancial social maior.
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 10 de março de 2019

Bolsonaro x pornografia


Com tantos afazeres importantes no exercício da presidência da República, dispensável Bolsonaro se imiscuir em assuntos pornográficos, perdendo precioso tempo em controversas explicações que mais complicam do que explicam. Esperava-se um presidente descansando durante o Carnaval, preparando-se para as batalhas que se descortinam à frente, na tentativa de colocar o Brasil na rota da ORDEM E PROGRSSO, deixando a pornografia por conta de algum novo ministério a ser criado e confiado a quem entende do assunto, entendendo que Carnaval não é, necessariamente, pornográfico.

Brasil fantasia

Parece que o Brasil vive num mundo de fantasia, com tantos problemas para resolver. Esperar pelo Carnaval para encher as páginas da mídia com escabrosos devaneios sobre um vídeo pornográfico que, não tivesse saído do computador do presidente da República, não teria qualquer repercussão. Revista semanal de circulação nacional (13 de março de 2019), estampou na capa: - DECORO PRESIDENCIAL, com o veredito: - “Com a divulgação do vídeo obsceno, o presidente Bolsonaro fica menos presidente e mais Bolsonaro”. No corpo do texto, com foto estampada, compara o fato ao esquecido aparecimento do presidente Itamar Franco, proseando com a modelo Lilian Ramos, fotografada sem calcinha, durante o desfile de Carnaval. É o caso de se perguntar: Itamar Franco terá saído da história menos presidente e mais Itamar?  Ao retornar ao Palácio do Planalto, imortalizou-se, sancionando o Plano Real que salvou o Brasil, de ir ao fundo do poço. Fique-se com a ponderada sentença do vice Mourão: “Morre amanhã. Isso ai passa. Tudo passa”. E o Brasil vai continuar. Ainda que pese o mais Bolsonaro, ele continua a ser o presidente, eleito pela maioria do povo brasileiro.  
Elízio Nilo Caliman
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terça-feira, 5 de março de 2019

Atitude corajosa


Parece que o Brasil vive num mundo de fantasia, com tantos problemas para resolver. Esperar pelo Carnaval para encher as páginas da mídia com escabrosos devaneios sobre um vídeo pornográfico que, não tivesse saído do computador do presidente da República, não teria qualquer repercussão. Revista semanal de circulação nacional (13 de março de 2019), estampou na capa: - DECORO PRESIDENCIAL, com o veredito: - “Com a divulgação do vídeo obsceno, o presidente Bolsonaro fica menos presidente e mais Bolsonaro”. No corpo do texto, com foto estampada, compara o fato ao esquecido aparecimento do presidente Itamar Franco, proseando com a modelo Lilian Ramos, fotografada sem calcinha, durante o desfile de Carnaval. É o caso de se perguntar: Itamar Franco terá saído da história menos presidente e mais Itamar?  Ao retornar ao Palácio do Planalto, imortalizou-se, sancionando o Plano Real que salvou o Brasil, de ir ao fundo do poço. Fique-se com a ponderada sentença do vice Mourão: “Morre amanhã. Isso ai passa. Tudo passa”. E o Brasil vai continuar. Ainda que pese o mais Bolsonaro, ele continua a ser o presidente, eleito pela maioria do povo brasileiro.  
Elízio Nilo Caliman
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Oitenta anos se passaram, desde que Eugênio Pacelli foi empossado papa na sede pontifícia da Igreja Romana sob o título Pio XII, levando o epíteto de Papa Angélico, segundo a listagem profética de Nostradamus. Pontificou durante 19 anos, de 1939 a 1958, certamente, no período mais conturbado do século XX, envolvendo os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Dada esta circunstância, Pio XII terá sido um dos papas mais controversos da História do Pontificado Romano do século XX, pela sua suposta omissão à condenação do holocausto contra os judeus, promovido pelo fuhrer Adfolf Hitler. Durante o Concílio Vaticano II, o papa Paulo VI determinou o início de sua causa de santificação. Em 2007 o papa Bento XVI declarou-o venerável, candidato à beatificação, último estágio do processo a culminar com a canonização. O arrastar do processo, durante tantos anos, deve-se, em parte, à reação desfavorável da nação judaica, como protesto contra suposta omissão de Pio XII com relação ao holocausto. Finalmente, o papa Francisco decide enfrentar a História, tornando públicos os arquivos secretos do Vaticano, a partir de 2020, sob os quais se esconde grande parte de documentos que revelados poderão, finalmente, projetar luzes sobre os verdadeiros motivos da presumível omissão do pontífice. Quem sabe, justificando sua atitude como recomendável prudência para evitar males maiores para a humanidade, diante da incontrolável insensatez e insanidade de Adolf Hitler? Algumas inegáveis decisões suas, antes e durante seu pontificado, ainda que secretas, a favor dos judeus, estariam a indicar a intenção de salvar a nação judia, ainda que subordinada à preservação da humanidade? É uma das muitas dúvidas, possível de ser esclarecida com a corajosa atitude de Francisco.
Elizio Nilo Caliman
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segunda-feira, 4 de março de 2019

Beau geste




Beau geste!
Louvável a humanitária atitude da Justiça liberando o ex-presidente Lula para ir ao velório do neto. É pena que tal gesto não chegue aos ladrões de galinha, para os quais não existe esposa, filhos ou netos para terem o direito de suas lágrimas, depois da morte
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 3 de março de 2019

Mordomias

Muito fácil acabar com as mordomias dos congressistas: - Estendê-las a todos os brasileiros, distribuindo equitativamente os impostos recolhidos, tornando realidade o - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Por enquanto, todos vão sair do Egito com sua sacola de  peso igual, para sobreviverem aos sete anos de vacas magras que o Brasil vai enfrentar, até que consiga reequilibrar suas contas delapidadas durante os anos de esbanjamento.
Elizio Nilo Caliman

sexta-feira, 1 de março de 2019

Consciência tranquila



Espera-se que, finalmente, a expressão “Estou com a consciência tranquila”, pronunciada pelo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, indagado sobre sua responsabilidade pelo desvio de dinheiro público para fins particulares da arquidiocese, não venha a soar com as destoantes notas de um fake News, invariavelmente, pronunciado pelos indiciados corruptos, quando solicitados a se explicarem.
Elizio Nilo Caliman
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