quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Privatização



A privatização de empresas governamentais, dependendo de quais e como são feitas, é uma faca de dois gumes. Concorde-se em gênero e número, pela conveniência, discordando-se em casos. Empresas de prestação de serviços básicos à população não deveriam estar na lista das privatizáveis. São serviços, constitucionalmente, a cargo do poder público, mantidos com os impostos, sem fins lucrativos, pagos por todos os cidadãos. Privatizadas, s~\o transformadas em fonte de renda, aumentando seus  custos, em favor das concessionárias. Quanto à forma de se fazer a privatização, desde que recomendável, pelo fato de que o poder público é constituído para governar e não para administrar empresas, hão de ser entregues a instituições idôneas, ficando sobre constante vigilância do governo para não serem desviadas de seus objetivos visando, unicamente, lucros materiais, como aconteceu com a Vale que, por mais idônea a ser julgada, até anos atrás, seus dirigentes  esqueceram e negligenciaram estupidamente, a preservação do meio ambiente e a segurança de centenas de vidas humanas ceifadas, soterradas pela lama da irresponsabilidade. Alerte-se para o bom senso dos governantes no sentido de que as privatizações não venha a prejudicar o bolso dos brasileiros, com o aumento de despesas, a exemplo de privatização de estradas, acarretando mais um imposto, o pedágio, ficando o dinheiro arrecadado via impostos, a ser destinado à construção e manutenção das estradas, com o governo, sem repassa-lo às concessionárias, obrigando os usuários a pagarem o serviço prestado pela segunda vez.
Elizio Nilo Caliman
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Lago Norte, Brasília – DF 
Tel. 3468 4281

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Privatização



É bom lembrar aos governadores estaduais e ao presidente da República que a privatização de estatais é uma faca de dois gumes. Se pode resultar no desmancha prazeres para cabide de empregos, pode se transformar em dor de cabeça para a nação, se geridas por indivíduos inescrupulosos, como aconteceu com a Vale, visando unicamente o lucro, desprezando a natureza, destruindo o meio ambiente, e soterrando centenas de preciosas vidas, na lama da irresponsabilidade. Além do mais, empresas para a oferta de serviços básicos, sem fins lucrativos, jamais deveriam ser privatizadas, devendo ser mantidas pelo poder público, por meio dos impostos, conforme prescrito pela Constituição Federal. Nas mãos de particulares, correm o risco de serem transformadas em fonte de riquezas para satisfazerem  a ganância de uns poucos, invertendo sua finalidade.
Elizio Nilo Caliman
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Vale



Valeu a privatização da Vale, enquanto fim do cabide de empregos do governo e maiores lucros para si e para o Brasil com o aumento da exportação de minério. Lamentável pelo desprezo na preservação do meio ambiente, com a destruição da natureza, acompanhada da perda de centenas de preciosas vidas, soterradas na lama da irresponsabilidade.  
Elizio Nilo Caliman
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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Francisco precisa de ajuda


Senhor Redator
A cada frase jogada ao vento, como quem não quer nada, de Francisco em suas orações semanais, é uma lancetada no coração de uma igreja que há quase dois milênios vem palmilhando caminhos estranhos ao Evangelho de Cristo, desde que se aliou a Constantino, na tentativa de salvar o Império Romano. Uma igreja que, apesar de seus incontáveis méritos, cuja credibilidade vem sendo ameaçada por escândalos administrativos, financeiros e morais que se avolumam a cada dia. A título   de exemplo, a frase – Quem não tem dúvidas em questão de fé? Eu mesmo as tenho”, tem um significado sumamente preocupante, na mente dos detratores do papa, se lida nas entrelinhas. É uma lancetada contra a infalibilidade pontifícia, proclamada pelo papa Pio IX, a toque de caixa nos estertores do Concílio Vaticano I, enquanto os conciliares arrumavam as malas para fugirem da eminência de uma guerra. Admitida a dúvida em questão de fé, vai por terra a crença inconteste dos dogmas respaldados pela infalibilidade, condenando os fiéis descrentes com o anátema, sendo endereçados ao inferno. Perde o sentido a Congregação para a Doutrina da Fé, herdeira da Inquisição, encarregada de vigiar e condenar qualquer tentativa de dúvida, impondo o silêncio a possíveis questionadores, sob pena de excomunhão. Pela inconteste influência do Cristianismo perante as nações, é hora de o mundo inteiro, independente de qualquer crença, aliar-se a Francisco na tentativa de salvar a credibilidade da instituição, para bem da humanidade.
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019


As maiores dificuldades do papa Francisco para levar adiante suas intenções de trazer a igreja para o mundo da modernidade, tirando-a de multissecular estagnação, são geradas a partir da esclerosada Cúria Romana, comandada por elementos ultraconservadores, preocupados mais em se manterem nos cargos, defendendo privilégios. Urge uma reestruturação da instituição para ser adaptada aos novos tempos, começando pela Congregação para a Doutrina da Fé, herdeira da Inquisição. Desde que o papa Francisco liberou a consciência dos fieis para a dúvida em questões de fé, ao dizer: - “Todos experimentamos extravios, incertezas, dúvidas. Quem não experimentou? Todos, eu também. Faz parte da fé”, não tem sentido uma congregação encarregada de vigiar e perseguir questionadores ou descrentes aos quais, supostamente, não lhes foi dado o dom da fé. A não ser  que se lhes dê melhor orientação filosófica, em busca da verdade.


Forro... lascado



Diante da pretensão do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro, de se valer do foro privilegiado para julgar seus desmandos, com a esperança de ver o processo demandado para as calendas gregas, está na hora de o presidente Bolsonaro, com mão forte, turisticamente,  manda-lo passear, além das fronteiras do governo, cuidando melhor de se rodear de auxiliares de mãos e consciência limpas.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Jesus & Buda


Os cristãos duvidam da existência real de Buda, assim como, os budistas a respeito da existência de Jesus. Ao cotejarmos os ensinamentos que lhe são atribuídos, fica-se na dúvida de quem seria mais sábio. Os de Cristo não vou repeti-los, pois, Já são por demais conhecidos. Alguns de Buda, é interessante sabe-los: - Não há ferimento mais grave do que aquele feito por um falso amigo. - Guardar raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de atirá-lo em alguém; é você que se queima. - A lei da mente é implacável: o que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita torna-se realidade. - Uma mentira pode salvar seu presente, mas condena seu futuro. - Em nossas vidas, a mudança é inevitável, a perda é inevitável; a felicidade reside na nossa adaptabilidade em sobreviver a tudo de ruim. - Não permita que os outros tirem a sua paz; a paz vem de dentro de você mesmo; não a procure à sua volta. - Nem teus piores inimigos podem fazer tanto dano como teus próprios pensamentos. - Só há um tempo em que é fundamental despertar, esse tempo é agora. - Nascemos para morrer, conhecemos pessoas para as deixar e ganhamos coisas para as perder. -  Existem três classes de pessoas que são infelizes: a que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina e a que ensina e não faz. - Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor. Procure nos evangelhos os correspondentes de Jesus.
Elizio Nilo Caliman
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Reforma dan Previdência


Não há de se esperar por uma reforma justa e efetiva da Previdência, enquanto os encarregados de elabora-la estiverem legislando em causa própria, tentando defender seus cristalizados privilégios. Infelizmente, como supostos representantes do povo, legislando em causa própria, analfabetos da Constituição, jamais serão capazes de ler e entender o - “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, do Art. 5º da Constituição. Depois de soletrarem os quatro primeiros artigos constitucionais, cansados da leitura, sentir-se-ão crentes do direito de se tratarem como diferentes, tropeçando e pulando o 5º artigo.
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Anjos e demônios


Anjos e demônios

Para apoiar a teoria, negando a existência de Anjos e demônios, como seres reais, atuando para o bem ou para o mal da humanidade, interpretando-os, simplesmente, com bons ou maus pensamentos, recorra-se à omissão da própria Bíblia. Na fabulosa história, narrada no primeiro capítulo do Gênesis, sobre a criação do mundo, durante 7 dias, não existe uma palavra sequer que dê margem à ideia de criação de tais seres. A não menos fabulosa história da revolta de Lúcifer, expulso do Céu com seus seguidores, pela espada de Miguel, não tem qualquer fundamento bíblico, sendo uma criação de açodados exegetas, para justificarem outras tantas invencionices de supostas aparições de tais seres, como reais. No final da criação, o texto bíblico conclui: - “E abençoou   Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como criador, fizera”. Estas palavras, inclusive, são interpretadas por exegetas como o encerramento de toda a criação, não admitindo acréscimos posteriores, indicando a eternidade. No Novo testamento, recorra-se ao evangelho atribuído a Mateus que, ao narrar três fatos (a revelação da gravidez de Maria como obra do Espirito Santo; a ordem da fuga para o Egito e da volta para Nazaré), diz que um anjo apareceu a José em sonho (Grifo nosso). Ora, sonho não é realidade, é fruto da fantasia que pode significar alguma realidade, fruto de preocupação, gerada por fatos reais, comentados e vivenciados durante o dia, podendo ser interpretados como premunições.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Ajs e demônios



Nada melhor invenção do autor da novela Jesus, veiculada por canal televisivo, representando o demo por sedutora e sibilina figura feminina, assoprando maus pensamentos por detrás dos personagens. Faltou criar a figura de um anjo, representando os bons pensamentos.   Acabaria, de vez, com a esdrúxula ideia da encarnação do bem e do mal em alados anjos e luciferianos seres, protegendo ou atazanando a humanidade. Anjos bons ou maus, não seriam senão bons ou maus pensamentos, induzindo o comportamento. Foi assim que Jesus semeou milhares de bons pensamentos, a guisa de anjos, para ajudar os seres humanos a encontrar o caminho da verdade.
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Feminicídio

  • Cresce a agressão a mulheres? É preciso estudar a fundo as prováveis causas do fenômeno. Sem pretender generalizar, há de se admitir que, em boa parte, o aumento da agressão passaria pelo fato de a mulheres, durante milênios reprimidas por exacerbado  e inqualificável machismo, pretendam ir a revanche, tentando inverter a situação, provocando a reação contrária. Nem tanto à terra, nem tanto ao mar. A tranquila praia da conciliação terá que ser a solução, em busca do equilíbrio, resultando no respeito mútuo.
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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Celibato e pedofilia



A expectativa de resultados satisfatórios do encontro do papa com os presidentes das Conferências episcopais do Cristianismo Romano do mudo inteiro, para combater a pedofilia na instituição,  dependerá, em grande parte, da atenção a ser dada ao problema do celibato, imposto pela igreja a seus ministros que, frequentemente, usam da pedofilia como válvula de escape para as ingentes pressões da sexualidade, o dom maior com que a natureza prendou os seres vivos. Ainda que não seja o único fator a impulsionar a deletéria prática, deveria ser o ponto de partida, demonstrando maior apreço da instituição pelo casamento, como ato participativo na obra da criação. Celibato não levado em conta, será fingir desconhecer uma das causas do rompimento de pretendida barragem, a ser construída, em defesa da moral e da ética, deixando escorrer milhões de toneladas de lama destruindo vidas inocentes, encosta a baixo.
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domingo, 17 de fevereiro de 2019

Imprevidência



Erro fatal de Francisco, ao ser eleito papa, concordar com a fixação da residência do papa renunciante Bento XVI dentro do Vaticano, bem perto dos apoiadores de seu espírito conservador,  herdado de seu antecessor João Paulo II. Se já veio imbuído do espírito reformista, como tudo indica, deveria ter começado a reforma pela Cúria Romana, rodeando-se de elementos de sua plena confiança,  recomendando a seu presumido amigo Ratzinger procurar abrigo, quem sabe, numa paróquia ou diocese , lá na longínqua Alemanha, sua terra natal com, inclusive, a liberdade de continuar a exercer o múnus episcopal de que é detentor, de fora do Vaticano. A imprevidência de Francisco está pondo em grave risco sua pretendida e esperada missão reformadora, com possível descredito perante a cristandade e, quiçá, da humanidade.
Elizio Nilo Caliman
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sábado, 16 de fevereiro de 2019

Nuvens negras no Vaticano



Polvorosa no Vaticano. Seiscentos anos de Igreja estacionada depois do distante grito de alerta de Martin Lutero, lá do funda da Alemanha, com 72 proposições pregadas na porta de uma igreja, alertando para a necessidade de uma reforma da Igreja Romana; mais de cinco séculos depois do Concílio de Trento, preocupado, apenas, em condenar Lutero, sem uma necessária e prudente reflexão; depois de mais de 150 anos do Concílio Vaticano II, em que o autoritário papa Pio IX, praticamente, impôs a auto infalibilidade, frustrando qualquer tentativa de modernização da igreja com a edição das 80 proposições do Sílabus condenando, indiscriminadamente, qualquer possibilidade de modernização -  um grito, partindo de dentro do Vaticano, saído do fundo da consciência de um papa chamado Francisco, que veio lá dos confins da cristandade, levanta uma nuvem de espeça poeira tentando obstaculizar seus passos para trazer o  Cristianismo, pregado a partir de Roma,   para a realidade do mundo da modernidade do  século XXI. Pivô das contestações a tropa de choque deixada no poder pelo conservador papa Bento XVI que, ao renunciar, imprudentemente, fixou sua morada dentro das muralhas do Vaticano servindo, indiretamente, de respaldo aos amotinados que resistem deixar seus privilegiados acentos, presumindo-se os guardiões das chaves do Reino do Céu.
Elizio Nilo Caliman
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Ministros do presidente?



Diz-se que a nomeação de ministros é prerrogativa exclusiva do presidente da República. Bem entendido, quando não sob o regime do da cá dá lá. Quanto à demissão, parece que o preceito não é válido. Quanto fuzuê na possibilidade de eventual demissão do ministro Bibianno, com tiros de todos os lados, com ameaças, a pretexto de abalo na base do governo. O próprio, sob suspeitas de desmandos, já bem colado na poltrona, sente-se no direito de espernear, em vez de colocar o posto nas mãos do presidente que o nomeou.
Elizio Nilo Caliman
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bibi Ferreira

  • A morte de Bibi Ferreira não foi nenhuma perda para a cultura do Brasil. Foi a consagração final de uma longa vida dedicada ao palco para alegria e ensinamentos, com a promoção da nobre arte teatral. Vale o pensamento da escritora Clarice Lispector: - “ Então sonhei um sonho tão bom: sonhei assim: na vida nós somos artistas de uma peça de teatro absurdo escrita por um Deus absurdo. Nós somos todos os participantes desse teatro: na verdade nunca morreremos quando acontece a morte. Só morremos como artistas. Isso seria a eternidade?" – Bibi estará, eternamente, inscrita nos anais do teatro, como arte universal.
    Elizio Nilo Caliman
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