segunda-feira, 28 de maio de 2018

Culpa dos caminhoneiros?


Independente do mérito ou não da paralisação dos petroleiros, o Governo do Distrito Federal tem que fingir que está trabalhando. Suspendeu o atendimento nos Centros de Saúde em Geral, mandando que os funcionários se apresentem no Hospital Regional da Asa Norte, HRAM, sem saberem o         que vão fazer, gastando gasolina e paciência e deixando os centros às moscas. Tentativa de colocar o povo contra os petroleiros pelo não atendimento, livrando a cara do Governo Federal?

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Pensamentos


Copa do mundo
Recado para Tite. Cuidado ao ir à copa tentando convencer o mundo de que somos os melhores. Estude a história das copas e descobrirá que sempre que a seleção brasileira foi com muita sede ao pote, voltou enxugando as lágrimas. Vai como quem não quer nada, para surpreender os adversários. Foi assim que Vicente Feola fez para abrir o caminho em 1958. Punha os jogadores em campo e ia dormir no banco dos reservas, esperando que voltassem anunciando-lhe as vitórias.

Meirelles, o melhor?
Com que autoridade o presidente Temer afirma que “Meirelles é o melhor entre os melhores e que “vai encontrar o país em uma tranquilidade absoluta”, no momento em que pipocam, Brasil afora, os protestos, a exemplo da paralização dos caminhoneiros, em quase todos os estados do Brasil? Por outro lado, quanto vai  custar a Meirelles  o incondicional apoio do desacreditado presidente a sua candidatura, em termos de retribuição, após hipotética vitória? 

Meirelles guarda-chuva ?
Michel Temer sabe que, no dia em que deixar a presidência da República, virando cidadão comum, terá que enfrentar torrencial saraivada de denúncias de crimes preteridos, despido do forro privilegiado.  Ao promover a candidatura de Meirelles, estaria preparando a cama para se deitar despreocupado, na esperança de que o jeitinho tupiniquim vai continuar a funcionar a favor da corrupção? Há, porém, de se perguntar se Meirelles estará disposto a servir de guarda-chuva para conter tamanha enxurrada, sacrificando seu bom nome, afirmado na tentativa de segurar o Brasil à abeira do precipício, enquanto Temer continua a achincalhar as instituições governamentais e sociais, na tentativa de se segurar no  poder.

Lei dos mais fortes
Justificativa  dos postos de gasolina para aumentar os preços, diante da caótica situação provocada pela greve dos transportadores: - A lei da oferta e procura, a ser traduzida pela Lei do mais forte, praticada por gananciosos que tem a faca e o queijo na mão, em momento em que o governo anda na contramão da sociedade, despido de autoridade, agindo impelido pelas circunstâncias, que não consegue controlar, pela irresponsabilidade na condução de suas incumbências.

Imprevidência
Bem disse o filósofo espanhol Ortega y Gasset,  “Eu sou eu e minha circunstância”. O Governo Temer “É ele e sua imprevidência”, incapaz de planejar e prevenir fatos para enfrentar circunstâncias, obrigando-o a agir contra convicções, declaradamente, admitidas irreformáveis, a pretexto de salvar o Brasil que ajudou a colocar e manter à borda do abismo.

Dinheiro escondido
A Câmara dos Deputados emplaca proposta de redução de tributos sobre o diesel. Governo diz que não há de onde tirar dinheiro para suprir as perdas de arrecadação. Esquece dos fundos dos bolsos dos que roubaram bilhões dos cofres públicos e escondidos nos paraísos fiscais, à espera de serem retornados ao tesouro nacional. O problema está no fato de que a busca teria de começar no   próprio governo, começando pelo presidente da República, passando por alguns de seus ministros, investigados pela Lava-Jato.

Vitória de Pirro
Constrangedora a solene mesa governista, com a sintomática ausência do gestor das Minas e Energia Moreira Franco, para anunciar e tentar explicar o que acabou resultando em mal ajambrada vitória de Pirro, diante da aguerrida tropa dos caminhoneiros, forçando o governo a ceder a favor de propalados impossíveis. Tudo seguiu com mal alinhavados e pior respondidos questionamentos de três contrafeitos jornalistas.   O rídiculo coroou a mal cerzida tentativa de convencer da vitória, com a convocação à mesa dos representantes dos caminhoneiros que, num empurra-empurra, não tinham lugares para se assentarem, não lhes sendo dada a palavra para se posicionarem e explicarem. No final, ficou a faísca no rastilho de pólvora, ameaçando estourar a bomba lá na frente.
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Dinheiro escondido
A Câmara dos Deputados emplaca proposta de redução de tributos sobre o diesel. Governo diz que não há de onde tirar dinheiro para suprir as perdas de arrecadação. Esquece dos fundos dos bolsos dos que roubaram bilhões dos cofres públicos e escondidos nos paraísos fiscais, à espera de serem retornados ao tesouro nacional. O problema está no fato de que a busca teria de começar no   próprio governo, começando pelo presidente da República e alguns de seus ministros, investigados pela Lava-Jato.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Pensamentos


1-    O governo sabe, muito bem, o justo caminho para a recuperação da Petrobrás, desfalcada pela incompetência e irresponsabilidade do próprio governo, com a mau gerenciamento dos recursos desviados para os corruptos: a incessante busca do dinheiro perdido, escondido nos bolsos ou protegidos nos paraísos fiscais a favor dos dilapidadores. Inversamente, muito mais fácil e conveniente, pretender jogar a conta nas costas do povo com o descontrolado aumento dos impostos, a exemplo do dos combustíveis atingindo, diretamente, os inocentes transportadores.  Em vez de ficar soltando ladrões para responderem em liberdade, que se os mantenha na cadeia, até restituírem centavo por centavo, com juros e correção monetária, tudo o que roubaram. Provavelmente, vai sobrar dinheiro e o povo vai agradecer.
2-    Dezoito dos 24 distritais de Brasília, candidatos à reeleição, têm problemas na Justiça? Com base no princípio constitucional da presunção de inocência, a Justiça eleitoral sente-se de mãos amarradas para impedir suas candidaturas. Porque não colocar no outro prato da balança a presunção de culpabilidade para, pelo menos, contemporizar as candidaturas, até que se restabeleça a verdade? A coisa se afigura tão grave, a ponto de não se poder fazer valer a boa fé, defendida pela teoria da aparência, para se justificar a condução de um candidato suspeito que poderá vir a infligir graves danos à administração pública. Valem os princípios da supremacia do interesse público e de sua indisponibilidade, quando se trata da defesa do bem comum.
3-    Com que autoridade o presidente Temer afirma que “Meirelles é o melhor entre os melhores” e que eleito “vai encontrar o país em uma tranquilidade absoluta”, no momento em que pipocam, Brasil afora, os protestos, a exemplo da paralização dos caminhoneiros, em quase todos os estados do Brasil? Por outro lado, quanto vai custar a Meirelles o incondicional apoio do desacreditado presidente a sua candidatura, em termos de retribuição, após hipotética vitória? Será que vai se continuar com o refrão –  É dando que se recebe”? Não é este o repetido estribilho de Temer, para se manter no poder?
4-    Recado para Tite. Cuidado ao ir à copa na Rússia, tentando convencer o mundo de que somos os melhores. Estude a história das copas e descobrirá que sempre que a seleção brasileira foi com muita sede ao pote, voltou enxugando as lágrimas. Vai como quem não quer nada, para surpreender os adversários. Foi assim que Vicente Feola fez para abrir o caminho em 1958, conquistando o primeiro caneco. Punha os jogadores em campo e ia dormir no banco dos reservas, esperando ser acordado pelos jogadores, de volta anunciando-lhe as vitórias. Infelizmente, para a copa seguinte, por motivo de saúde, teve que renunciar ao cargo.
5-    Michel Temer sabe que, no dia em que deixar a presidência da República, virando cidadão comum, terá que enfrentar torrencial saraivada de denúncias de crimes preteritos, despido do forro privilegiado.  Ao promover a candidatura de Meirelles, estaria preparando a cama para se deitar despreocupado, na esperança de que o jeitinho tupiniquim vai continuar a funcionar a favor da corrupção? Há, porém, de se perguntar se Meirelles estará disposto a servir de guarda-chuva para conter tamanha enxurrada, sacrificando seu bom nome, afirmado na tentativa de segurar o Brasil à abeira do precipício, enquanto Temer continua a achincalhar as instituições governamentais e sociais, na tentativa de se segurar no poder.
6-    Justificativa  dos postos de gasolina para aumentar os preços, diante da caótica situação provocada pela greve dos transportadores: - A lei da oferta e procura, a ser traduzida pela Lei do mais forte, praticada por gananciosos que tem a faca e o queijo na mão, em momento em que o governo anda na contramão da sociedade, despido de autoridade, agindo impelido pelas circunstâncias, que não consegue controlar, pela irresponsabilidade na condução de suas incumbências.
7-    Bem disse o filósofo espanhol Ortega y Gasset,  “Eu sou eu e minha circunstância”. O Governo Temer “É ele e sua imprevidência”, incapaz de planejar e prevenir fatos para enfrentar circunstâncias, obrigando-o a agir contra convicções, declaradamente, admitidas irreformáveis, a pretexto de salvar o Brasil que ajudou a colocar e manter à borda do abismo.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Recuperação da Petrobrás


O governo sabe, muito bem, o justo caminho para a recuperação da Petrobrás, desfalcada pela incompetência e irresponsabilidade do próprio governo com a mau gerenciamento dos recursos desviados para os corruptos: a incessante busca do dinheiro perdido, escondido nos bolsos ou protegidos nos paraísos fiscais a favor dos dilapidadores. Inversamente, muito mais fácil e conveniente, pretender jogar a conta nas costas do povo com o descontrolado aumento dos impostos, a exemplo do dos combustíveis atingindo, diretamente, os inocentes transportadores.  Em vez de ficar soltando ladrões para responderem em liberdade, que se os mantenha na cadeia, até restituírem centavo por centavo, com juros e correção monetária, tudo o que roubaram. Provavelmente, vai sobrar dinheiro e o povo vai agradecer.

Meirelles candidato


Com que autoridade o presidente Temer afirma que “Meirelles é o melhor entre os melhores e que “vai encontrar o país em uma tranquilidade absoluta”, no momento em que pipocam, Brasil afora, os protestos, a exemplo da paralização dos caminhoneiros, em quase todos os estados do Brasil? Por outro lado, quanto vai  custar a Meirelles  o incondicional apoio do desacreditado presidente a sua candidatura, em termos de retribuição, após hipotética vitória?  

terça-feira, 22 de maio de 2018

Fusão de cores


Que a surpreendente fusão das cores no cerimonial do casamento dos príncipes Harry e Meghn, na capela de São Jorge do Castelo de Windsor do Reino Unido, seja o símbolo da união entre o passado e o presente para construir um futuro real, mais condizente com as exigências de um mundo que há muito já mudou. Que sirva de modelo para a humanidade que se perde desnorteada num presente encoberto por ameaçadoras nuvens, impedindo a visão de um futuro,  em busca da Paz prometida por Cristo – “Deixo-vos  a paz; a minha paz vos dou”(Jo 14:27).

Combistíveis

Vislumbra-se velado cinismo nas declarações da equipe governamental ao dizer que tentará conter a alta dos combustíveis. Enquanto o ministro Eliseu Padilha afirma que “Não há espaço no orçamento para a redução dos tributos”, sobra espaço ao ministro Moreira Franco para vários aumentos semanais. O ministro Carlos Marun diz que “A situação vai ser analisada com responsabilidade”, enquanto o governo continua com a gastança descontrolada. Tenta se esquivar da responsabilidade pelo desfalque da Petrobras e descarrega nas costas da classe dos caminhoneiros a conta a ser paga, quando o atual governo tornou-se responsável por não ter adotado as providências necessárias, continuando a gastar o dinheiro comprando apoio para se manter no poder.
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sexta-feira, 18 de maio de 2018

STF


Com AS VÊNIAS E AS TOGAS (Vrja, 16 de março de 2018), Roberto Pompeu de Toledo traçou o perfil dos doutos magistrados que compõem o egrégio escrete do STF, encarregado de conduzir o jogo do destino da Justiça brasileira.  Uma mistura de prepostas de presumível capacidade jurídica, dotados de suma sabedoria teórica, incapazes de por em prática mil deduções, dissertadas em longos e fastidiosos discursos. Tangendo as raias da simploriedade, não se dão conta do ridículo de sua ineficiência e, quiçá, inutilidade, perante a sociedade.

Proverbio


Todo o provérbio é relativo. Cada macaco em seu galho? Os brasileiros estão cansados de ver a macacada toda pendurada no mesmo galho das propinas

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Lava-Jato(?)


General de Divisão Ricardo Rogério Canhaci dizer que falta Lava-Jato para crimes vinculados ao narcotráfico e tráfico de armas é, simplesmente, desconhecer que tais crimes estão relacionados à segurança nacional, a cargo das Forças Armadas e pretender que Sergio Moro se transforme num semideus para dar conta de tudo, enquanto os militares se enfiam em gabinetes esquecendo que deveriam estar nas fronteiras para impedir o ingresso de drogas e armas para serem vendidas, livremente, no Brasil.

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Pensamentos políticos


1.     Sinistra a ideia de bandeira da segurança nacional nas mãos de Temer que mantem o Brasil num estado de insegurança política de assustar a nação brasileira. É evidente que tal slogan, subentendido no discurso de Temer, tem como objetivo final sua continuidade no poder junto com sua tropa de choque. Chega tarde para dizer que o futuro Ministério Extraordinário da Segurança Pública “vem para evitar que a escolada da violência se alastre pelo pais” quando, tudo indica, já é endêmica Brasil afora. Enquanto o general Braga Netto, distrai o Brasil como a questionável intervenção na segurança do Rio de Janeiro, Temer despe outros ministérios para vestir outro santo que nasce sem roupa com um novo ministro adrede preparado, para mais apoio nos seus distorcidos afazeres políticos.
2.     Mil encômios ao general Braga Neto, enaltecido como homem de tantas prerrogativas, de excepcional preparo para exercer qualquer missão para ajudar a salvar o Brasil, menos para executar uma intervenção militar, de inédita experiência, para garantir a segurança do estado do Rio de Janeiro. Vai colocar em risco a própria honradez pondo em confronto os princípios, com que construiu sua brilhante carreira circense, com as espúrias e mal disfarçadas intenções de um Temer, tentando manter-se seguro no poder a qualquer preço, ainda que seja às custas da segurança nacional.
3.     A verborrágica, longa e enfadonha entrevista do ministro da Justiça Torquato Jardim ao Correio é a cabal demonstração de que a improvisada intervenção no Rio de Janeiro tende a se transformar num factoide de consequências imprevisíveis. Coloca-se nas mãos do interventor um canhão capaz de destruir meio mundo, quando Enão se sabe distinguir quem é quem, colocando em risco uma sociedade inteira, sem se prever onde e como vai acabar essa guerra. Em vez de perder tempo tentando explicar o que, ainda, não tem explicação, fariam melhor nossos governantes que se recolhessem para planejaram a ação com mais cuidado, sem se exporem ao ridículo de tentar enganar a nação brasileira com explicações repletas de incoerências e subterfúgios inconsequentes.
4.     Está, agora, o governo atrás de recursos, inclusive, pensando em criar mais impostos, para viabilizar a intervenção federal no Rio de Janeiro. É sobejamente sabido que muitos bilhões de reais, entre eles a serem destinados à segurança do estado, foram desviados para os bolsos de, agora presos, governantes corruptos, durante várias gestões anteriores. Porque não ir atrás desse dinheiro que, se feito a tempo, já poderia ter sido reavido e aplicado na segurança pública, nas mãos das forças policiais do estado, mais preparadas para a missão, dispensando o factoide da intervenção cujos Inventores estão mais perdidos do que baratas em pardieiro dedetizado, sem saber que rumo tomar. Com um canhonaço nas mãos, não conseguem divisar para que lado atirar. Ou será que o roubado no Brasil tem que ir, irremediavelmente, para fundo perdido?
5.     A quem vinha observando, de uns anos para cá, a tênue reação do povo brasileiro, diante da corrupção, tinha a impressão de que a consciência popular vinha, aos poucos, definhando. Ligeiros espasmos em carnavais passados pareciam mais estertores de quem estaria a caminho da morte. No carnaval 2018, o estouro contra corrupção, dominando, praticamente, todas as manifestações populares, mostraram que a consciência do povo brasileiro está mais do que viva e acordada. Quem está dormindo são os políticos que, ainda, não acordaram para a realidade.
6.     A profissão mais facilitada, hoje, no Brasil é a do chargista. A matéria prima produzida pelos políticos é tão incomensurável que já não mais cabe nos meios de comunicação. Há de os piadistas estarem, porém, atentos para piadas, de tão politicamente pornográficas, que merecem um beque da censura por chegarem a furar os tímpanos dos ouvidos, por menos exigentes que sejam. De tanto gargalhar, os leitores, ouvintes e expectadores acabam perdendo o sentido da vida, sentindo-se no pais das maravilhas da Alice, cantando com os sete anões em homenagem a Banca de Neve, esquecendo que isso foi, apenas durante uma noite, tendo que acordar  para a realidade ao nascer do Sol.
7.     É lamentável que, justamente, na área da saúde, alguma chefia não tenha o mínimo preocupação com a saúde, tanto física e, pincipalmente, psicológica, dos servidores submetendo-os a um desumano regime de pressão que os leva a um estado estressante, a ponto de colocar sua personalidade em frangalhos. O pouco que se aprende de psicologia nos cursos de formação não consegue despertar-lhe a mínima atenção com relação à individualidade de cada profissional que, por circunstâncias diversas, inclusive, desencadeadas pelo próprio ambiente estressante, teriam que ter tratamento diversificado.  No final, são tratados como bagaço a ser devolvido imprestável à sociedade, de onde saíram para servir à comunidade, recebendo em troca, no mínimo, o esquecimento.
8.     Quando juízes, que seriam os encarregados de fazer valer o preceito constitucional de que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, ameaçam parar se o STF cortar o privilégio auxílio moradia, é sinal evidente de que o Brasil está longe de frear a disparada na percepção da corrupção mundial colocando-o na vergonhosa marca do 96º posto no ranking global dos países mais corruptos do planeta.

Vitóia de Pirro


Segundo os cálculos oficiais, os protegidos pelo forro privilegiado atingem o vergonhoso número 54.900, isso depois de o Art. 5º da Constituição Federal proclamar a igualdade de todos os brasileiros sem distinção de qualquer natureza. Depois de longas horas de monótonos e enfadonhos discursos de onze ministros do STF, respaldados atrás de acolchoadas e rotativas poltronas, envoltos em esvoaçantes negras togas, atirando rajadas de chumbo contra o vento, atingiram 594 descuidadas avis raras, habitantes do Congresso Nacional. Ridícula vitória de Pirro, deixando escapar os mais de 54, mil entre gaviões e apadrinhados, esvoaçando debaixo do confortável guarda-chuva, sustentado por quem se acha no direito de legislar em causa própria.

Gilmsr Mendes


Em interminável e enfadonho discurso no STF, Gilmar Mendes, usando de todos os recursos estatísticos para mostrar a enormidade de processos encalhados nas várias instâncias da Justiça, que acabam deslizando pela bica das calendas gregas que engolem os processos nas protetoras asas da prescrição. Provou, inclusive, que o campeão de tal façanha é o próprio STF. Escondeu,  porém, que o caminho por ele escolhido para evitar a prescrição é o de soltar presos, cujos processos aguardam o julgamento final da Suprema Corte.  

No dia da Lei Áurea



Joaquim Barbosa, um negro na presidência da República brasileira, seria o caminho aberto para a sociedade colocar no topo das prioridades máximas da nação brasileira a prática da Lei Aurea, apenas proclamada pela princesa Isabel, esconjurando definitivamente a discriminação racial, símbolo das demais discriminações que conduzem à desigualdade entre os cidadãos brasileiros. Bem que o ex-candidato a candidato poderia rever sua decisão, não se furtando a prestar tão insigne serviço em favor de seus irmãos que se revestem da preciosa cor do ébano régio transplantado das florestas africanas.


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Reino dividido


Ao se assistir as sessões da mais alta corte da Justiça, o STF, fica-se estarrecido, diante das atitudes nada republicanas dos magistrados, agredindo-se mutuamente, como se estivessem numa rinha galinácea, sinal evidente de que o que importa não é procura da verdade mas fazer valer razões de quem grita mais alto. É a advertência de Cristo diante dos fariseus, querendo surpreende-lo em contradição: - “Todo reino dividido contra si mesmo será arruinado, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não resistirá” (Mc. 3:24).

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Amigos, amigos, propinas à parte


Procuradora geral da República Rachel Dodge denuncia os baluartes da corrução que deram de mamar à Odebrecht, que retribuiu com lustrosas propinas aos acusados Lula, Gleisi, Palocci e Bernardo, para se manterem no poder. O presidente da dadivosa empresa, empoleirado na cadeira de delator, distribui petardos aos amigos, amigos, negócios à parte, para tentar se livrar da cadeia. O povo brasileiro na expectativa de que o STF consiga fazer retornar aos cofres da Petrobrás e do Brasil a dinheirama espalhada aos quatro ventos. Seria o caso da piada do confessor que impôs ao fiel, que confessou ter delapidado a honra alheia, a penitência de subir na torre da igreja e depenasse uma galinha lançando ao vento as penas, e descesse para recolhe-las? Seria o periclitante  Supremo Tribunal Federal capaz de tal façanha com relação às penas arrancadas das asas do Brasil, lançadas em direção aos infinitos pontos da rosa dos ventos?

Forro privilegiado


Senhor Redator
Para restabelecer a igualdade entre todos os brasileiros, sem distinção de qualquer natureza, conforme prescreve o Art. 5º da Constituição, o problema não se resolve com a simples limitação do forro privilegiado mas com sua total extinção. Do contrário, será um remendo inconsútil na já tão remendada Carta Magna. Se os políticos e governantes pretenderem algo a mais e diferente, que se costure, ao citado artigo, Parágrafo único concedendo-lhes um foro mais apurado, para julgar, com mais rigor e rapidez sua maior responsabilidade, conferida pelo povo brasileiro para governar o Brasil. Será o forro privilegiado às avessas.
Elizio Nilo Caliman
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Fone: 3468.4281