terça-feira, 30 de junho de 2020

Conselheiros



Como foi fácil e rápido a imprensa desnudar um rei, descobrindo seus irreparáveis podres, impedindo sua entronização no Ministério da Educação. Porque não recorrer a seus serviços para informar, pelo menos, dos pecados dos candidatos? Antes mesmo do pedido de demissão de Decotelli, o núcleo duro do governo, formado por militares, já anuncia que existem três candidatos ao cargo.  Esses conselheiros os conheceriam, suficientemente, para indica-los para um ministério tão importante?
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Chutes sem rumo



O grande mal de Bhor Redatorolsonaro seria o julgar-se o mais sábio, entre os menos sábios, não aceitando conselho para escolher seus colaboradores. Para quem o conhece, a escolha de Decotelli não será o último chute por cima das traves. Com a criação de mais ministérios, mais oportunidades para fazer gols contra o Brasil. Ou será que, em última instância, os conselheiros que dispõe entre seus auxiliares palacianos, não estão aptos a indicaram ministros honestos e competentes para os cargos, por desconhecerem as virtudes e habilitados necessárias para os cargos ou por não conhecerem os indicados?

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No futebol da pátria

O grande mal de Bolsonaro é que, julgando-se o mais sábio, entre os menos sábios, não aceita conselho para escolher seus colaboradores. Para quem o conhece, a escolha de Decotelli não será o último chute por cima das traves. Com a criação de mais ministérios, mais oportunidades para fazer gols contra o Brasil.

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domingo, 28 de junho de 2020

Grupo de risco

Uma pergunta a ser feita ao doutores em Corvil-19, incluídos os bolsonaros. A idade para ser incluído no seleto grupo de risco de pandemia, por idade, é a partir dos 60, como porta de entrada. Até que idade, como porta de saída? Com 90 anos eu já estaria imune? Aguardo reposta para fugir da quarentena.

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Avaliação


Em resposta ao formulário de avaliação da instituição, que me atende pelo plano de saúde, encaminhei mensagem ao hospital, mais ou menos, nos seguintes termos.
Não pretendo avaliar item por item, do questionário, visto que, basta uma avalição resumida para dizer do bom atendimento dos atendentes, em geral. Analiso, apenas, um item, referente à injustificável demora no atendimento, fazendo-me esperar mais de duas horas para uma simples radiografia.  Pelo que consegui verificar, o fato deveu-se, unicamente, ao técnico de radiografia. Estranhamente, justificou-se aduzindo ter sido desviado de função, para atender um paciente entubado, como se esse tivesse necessidade de ser radiografado. Para tal função, obviamente, o hospital recorreria a outro profissional, sem desvestir um santo para vestir outro. Quando alguém da saúde esquece que o bom atendimento é o primeiro passo para a cura, é sinal de que está fora de lugar. Nota dez para o médico que, estranhando o não retorno do paciente, saiu a procura do mesmo, para saber o que estava acontecendo. Estranhei, apenas uma das atendentes que, solitariamente, em vez de reconhecer a irregularidade, tentou justificar a falha, defendendo a instituição. Para piorar, a limitada sala de espera começou a se encher de pacientes, prejudicando o distanciamento prescrito para evitar contaminação do Covid-19. Agravou-se a situação quando, no final, procurei a ouvidoria, não encontrando ninguém para me atender. Quanto ao mais, agradecimentos pela limpeza, ordem e bom atendimento geral, com exceção de um andorinhão que não faz verão, mas denigre a instituição.
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sábado, 27 de junho de 2020

Druses

Está na hora de a humanidade começar a pensar em outas definições da divindade. Se os deuses definidos pelas religiões, há milhares de anos, concebidos à imagem de seres humanos, tivessem o poder que lhes é atribuído, diante de tanta reza, já teriam resolvido o problema do corvid-19. Deuses prepotentes, impondo verdades, induzindo seus adoradores a se perfilarem perante o poder temporal, renunciando ao dom maior da vida, em troca de um céu extra terreno, gritando a plenos pulmões: - “Ave, imperator, te salutant morituri”, Salve, ó imperador, te saúdam os que vão morrer, livrando-se do inferno. O pensador filósofo Voltaire, condenado como herege, nos ensina o caminho: “Se Deus não existisse, seria preciso cria-lo.

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Deuses

Está na hora de a humanidade começar a pensar em outas definições da divindade. Se os deuses definidos pelas religiões, há milhares de anos, concebidos à imagem de seres humanos, tivessem o poder que lhes é atribuído, diante de tanta reza, já teriam resolvido o problema do corvid-19. Deuses prepotentes, impondo verdades, induzindo seus adoradores a se perfilarem perante o poder temporal, renunciando ao dom maior da vida, em troca de um céu extra terreno, gritando a plenos pulmões: - “Ave, imperator, te salutant morituri”, Salve, ó imperador, te saúdam os que vão morrer, livrando-se do inferno. O pensador filósofo Voltaire, condenado como herege, nos ensina o caminho: “Se Deus não existisse, seria preciso cria-lo. Elizio Nilo Caliman SHIN QI 4, cj.11 c.21 Lago Norte, Brasília – DF Fone: 3468.4281 luxinverbo.blogspot.com.br

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Chico e Francisco

No Brqasil, quando se trata de Justiça, não há como dizer que “Pau que dá em Chico dá em Francisco”. O pau que dá nos políticos é o pau de circo, que faz muito barulho mas não dói. Pergunte ao Chico como dói ir para a cadeia sem poder fazer valer qualquer instância. luxinverbo.blogspot.com.br
No Brasil, quando se trata de Justiça, não há como dizer que “Pau que dá em Chico dá em Francisco”. O pau que dá nos políticos é o pau de circo, que faz muito barulho mas não dói. Pergunte aos chicos como dói ir para a cadeia sem poder fazer valer qualquer instância. luxinverbo.blogspot.com.br

quarta-feira, 24 de junho de 2020

São João


Em tempo de coronavírus, o Cordel de São João, saudosamente, versejado pelo poeta mineiro Gustavo de Castro Dourado, só pode ser celebrado e cantado, em noite de pandemia, por meio de fogos de artifício, fazendo coroa ao Palácio da Justiça, sob os olhares protegidos da estátua da Justiça, vigiando, de soslaio, a pátria ultrajada (Conferir:saojoaodelrei.blogspot.com).
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São João






terça-feira, 23 de junho de 2020

Que anjo?



Está suficientemente esclarecido que anjos e demônios são fantasias. Não existe sua criação na Bíblia. São, apenas, os bons ou maus pensamentos. Inútil procurar Márcia de Oliveira Aguiar, mundo afora. A esposa de Queiroz está dentro dele, é seu pensamento, que seduz seu comportamento.

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Máscara



Ainda que se questione competência, ótima a ordem do juiz obrigando o uso da máscara ao presidente Bolsonaro. Inócua, porém, a imposição de multa, se não for proibida a quitação com dinheiro público.
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 21 de junho de 2020

Fogos de artifício


Senhor Redator
Tudo é questão de ponto de vista. Do ponto em que me encontrava observando os fatos,  o do otimismo, não percebi maldade nos fogos de artifício pipocando e iluminando a sede onde se assentam os presumidos mais sábios representantes da justiça brasileira. Admirei a serenidade da estátua da Justiça, assentada em seu trono, dormindo plácido sono, de olhos vendados. Nenhum petardo contra a instituição. Mil lantejoulas coloridas tecendo efêmera coroa, ajudado as estrelas a iluminar a noite de Brasília. Ressalvada meia dúzia de gatos pingados e escaldados que, quando acordados de sob as asas de Morfeu, andam de mãos dadas protegendo a bandidagem, para a outra metade, que o inesperada homenagem sirva de alerta  para o que a sociedade deles espera, o combate as duas pandemias: corrupção e covid-19.
Elizio Nilo Caliman 4 cj.11 c.21
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Lago Norte –Brasília
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Homenagens a que faz jus



Merecida homenagem, sob o título – É NOSSA A JULES RIMET, aos heróis conquistadores do TRI, no México em 1970. À Jules Rimet, homenagens póstumas, pois, foi derretida na fornalha da ganância de maus brasileiros. Não mereceram igual lembrança os 25 anos da conquista do TETRA, em 1994, nos Estados Unidos, com a honra da taça, derretida na fornalha do “voo da muamba”, por obra da ganância dos jogadores, com a cumplicidade de seleta caterva de cartolas. O voo, que saiu do Brasil com 3 toneladas de lastro, retornou com 14 pesadas toneladas de contrabando, com a negação de serem vistoriadas pelo fisco.  Na ocasião, escrevi minha primeira carta de leitor, publicada pelo Correio Braziliense, no dia 8 de agosto, sob o título - Decepção com gesto da CBF na Alfandega, nos termos a seguir.
Senhor Redator. Fui, como todo o brasileiro, torcedor entusiasmado de nossa seleção na Copa. Acompanhei colado à TV, junto com minha família, todos jogos do Brasil.
Vibrei com meus filhos no Eixão na chegada dos campeões a Brasília. A apoteótica recepção, porém, parece ter subido à cabeça de nossos “heróis”. Não esperava que, na chegada à Alfândega do Rio, essa imagem fosse denegrida pela atitude dos jogadores, incluído o mau exemplo de um batalhão de mais de 70 cartolas, negando-se a abrir suas malas para a fiscalização da Receita. Não bastasse isso, usaram de chantagem emocional, ameaçando não desfilar para o povo do Rio e, pasmem, devolver as medalhas com que o povo brasileiro os decorara, em Brasília, através do presidente da República. Senti-me perplexo e revoltado.
Continuo a torcer pelo futebol do Brasil, menos para que seja campeão mundial.

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Parabêns!



Parabéns! à revista Veja pela edição comemorativa do glorioso cinquentenário da conquista do TRI pelo Brasil no México. A mesma homenagem deveria ter sido prestada aos 25  anos (17.07.94), pela conquista do PENTA nos Estados Unidos, não fosse o triste epíteto cravado no avião que transportou a seleção, “o voo da muamba” que, partindo do Brasil com três toneladas de lastro, retornou com 14, com a exigência de não serem incomodadas pela alfândega.

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sábado, 20 de junho de 2020

STF



Ainda que não justificável, fácil explicar a marcação cerrada do STF contra os que tentam denegrir lhe a imagem, dando injustificável impressão de perseguição política, diante de fatos inquestionáveis. Com honrosas e frequentes exceções, há, ainda, ministros que definem Justiça como a arte de “fazer o bem aos amigos e o mal aos inimigos”. Ainda que ofendidos, sua principal virtude deve ser a imparcialidade, julgando fatos e não ofensas.

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sexta-feira, 19 de junho de 2020

Aparecida



Vendo imagens transmitidas pelo rádio de Aparecida, sobre a grandiosidade da Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, durante a missa, me distraio, pensando de onde saem recursos para manter obra tão suntuosa. Várias vezes, durante a celebração, é-se surpreendido por pedido de colaboração financeira “para dar continuidade às obras de evangelização”, misturando o sagrado com o profano. O pedido e feito com tal unção a convencer fieis a, via deposito bancário, dispensarem recursos que, sabe-se lá, vão fazer falta durante o isolamento social, imposto pelo coronavírus, que ninguém sabe quando vai terminar. Certamente, não serão esses pingados recursos capazes de sustentar tanta opulência. Lá pelas tantas, finalmente, uma  fresta  ilustrativa, nos seguintes termos:
A basílica em homenagem à padroeira do Brasil não é mais a única construção a chamar a atenção de quem passa pela Via Dutra, rodovia de ligação entre São Paulo e o Rio de Janeiro. Entre os prédios erguidos está um hotel de quatro estrelas inaugurado pela própria Igreja há menos de dois anos, resultado de um investimento de R$ 60 milhões. Os 330 apartamentos divididos por 15 andares não têm sido suficientes para atender a demanda e uma segunda torre será construída.”
Ligeira observação revela que uma diária, em torno da basílica, não fica por menos de R$300,00 (trezentos reais), por peregrino. Faltaria explicar como funciona o lucrativo comercio, nas imediações da basílica, se mediante aluguel em favor da organização religiosa. Por falta de informações, não nos cabe tecer críticas a tais fatos. Apenas uma pergunta. Se Jesus, andando pelas sagradas paragens descritas, fosse perguntado se seria licito doar dinheiro, em tais circunstâncias, o que responderia? Examinando a moeda com as insígnias do governo, certamente diria: - “Dai a Cesar o que é de Cesar”.

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Mais sobre Weintraub


Senhor Redator
Sensato o ensinamento do velho sábio Lao Tsé:  - “Mantenha os amigos sempre perto de você e os inimigos mais perto ainda”. Vez por outra, o presidente Bolsonaro mostra que é inteligente e precavido. Não iria descartar o incomodo ministro de Educação Abraham Weintraub, mandando-o lá para a incógnita Cochinchina. Ou está certo de que o cumprimento da indicação não lhe cabe, dependendo de outras instâncias, ficando o dito por não dito, como aconteceu com Regina Duarte, com a promessa de cargo na Cinemateca em São Paulo. Ou, no frigir os ovos, tudo bem arquitetado, para prevenir possível futura delação premiada.

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Adeus, Abraham



“Promoveatur ut removeatur”, promova-se para remover, diz o adágio latino. O mal educado e portuguesmente analfabeto ministro da Educação, Abraham Weitraub, vai para o Banco Mundial. Será que a direção do banco vai engolir essa? Quem não sabe falar Português, vai se entender em Inglês? Nem que fosse como porteiro da instituição.

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quarta-feira, 17 de junho de 2020

A esperança é a última que morre



É do poeta latino Horácio o ensinamento “Carpe diem quam minimum crédula póstero”, literalmente, aproveita o dia e confie o mínimo possível no futuro. Em outras traduções livres: desfrute o presente, aproveite o dia, goze do prazer que a vida oferece, a cada momento. Ei a saída para não se deixar abater durante o confinamento do covid-19. Observe as orientações de prevenção, sem se preocupar demasiado com o futuro. A qualquer momento, a esperança vai escapar da pandórica caixa, em socorro da humanidade.
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Dente por dente

Há suspeita da existência de uma trinca de desavisados parlamentares financiando arruaceiros, tentado trincar a democracia e as instituições. Para identifica-los, o STF pediu o trincamento de suas contas bancárias.
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terça-feira, 16 de junho de 2020

Promover para remover?



À procura de uma embaixada para abrigar o futuro ex-ministro sem Educação Abraham Weintraub, como prêmio de consolação? Que seja num país bem distante, onde o Português seja desconhecido, para não estranharem os palavrões.

General Ramos

Inteligente, tanto quanto ardiloso, para driblar e camuflar situações e problemas, o general ministro chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, na entrevista “PELO FIM DA HSTERIA, nas páginas amarelas de Veja (17 de junho de 2020). Apenas, para ficar num dos pontos cruciais, tem razão ao dizer que “Também não é plausível achar que um julgamento casuístico [do STE] pode tirar um presidente que foi eleito com 57 milhões de votos”. É bom, porém, precaver-se. Quem terá o poder de alijá-lo serão os 57 milhões que o elegeram, com sansão legal do STE, se sentirem que saiu da linha de defesa da democracia e da Constituição, jurada no dia da posse.
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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Razão a quem tem. Com plena razão o presidente Bolsonaro desconfiar do mau uso dos leitos, em UTIs de certos hospitais. Desprezando o princípio pétreo da Constituição, de que todos são iguais perante a lei, gente importante, no conceito de quem manda, jamais será surpreendido sem seu leito reservado, ainda que seja provisoriamente, enquanto se providencia o transporte para São Paulo. Certa vez, fui advertido por desrespeito à autoridade, ao insistir por vaga para nossa empregada, com a pergunta: “Se fosse sua mãe, a deixaria morrer no corredor”? Foi assim que Divina, mãe de família faleceu, por não ter credenciais para ocupar um leito na UTI. O presidente errou, apenas, ao passar o problema para o povo resolver, inclusive, de forma ilegal.

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sábado, 13 de junho de 2020

Política ou politicagem?


Várias vezes fui convidado a participar de grupos, por meio do aplicativo WhatsApp, com a advertência de que os participantes não admitem falar de política. Como fica o filósofo Aristóteles que definiu: “O homem é por natureza uma animal político”? É possível falar em cidadania, com relação a alguém que nasce, cresce e vive na “polis” e nada tem a ver com o que acontece em seu derredor? E vem o vice-presidente Mourão, dizer que as “Forças Armadas estão disciplinadas, e fardados não dão declarações políticas”. Em ambas as situações, domina injustificável preconceito contra a política, confundindo-a com politicagem. Todo o cidadão, ao defender seus direitos, está falando e agindo politicamente. Os militares, quando proclamam e agem em defesa da nação e da Constituição, estão falando e agindo politicamente, de acordo com a missão para a qual as Forças Armadas são instituídas.
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Forças Armadas de atalaia?


Em sua última fala (12 de maio), dizendo sobre a missão das forças Armadas, o presidente Bolsonaro, junto com vice Mourão e ministros militares, mudou da água para o vinho, seu discurso, desanuviando o borrascoso céu político que prenunciava tempestades. Certamente, avessos a enfrentamentos públicos, a desautorizar o chefe supremo, os militares que compõem o Executivo, preferem costurar nos bastidores, redimensionando palavras e atitudes do companheiro de armas. Estaria o Jair ensaiando um nova estratégia, a do Messias, para driblar a possibilidade de um impeachment? Seja como for, a se confiar nas Forças Armadas, a esperança, reclusa na caixa de Pandora, estria dando uma voltinha pelo Brasil?

sexta-feira, 12 de junho de 2020



Falou-se na liberação do pum para promover o isolamento social contra o covid-19. Já imaginaram se, em vez de palavrões, na reunião ministerial de 22 de abril, os participantes tivessem soltados sonoros puns, se possível coloridos para identificação da origem? Seria o estouro da boiada, em busca de máscaras e quarentena de isolamento. Não haveria o convidativo som do berrante capaz de assegurar o união da manada, em busca de conveniências pessoais, algumas contra as instituições.
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quinta-feira, 11 de junho de 2020

Sexualidade



Ao conferir a marca de minhas cuecas, descobri que algumas trazem a marca ZEUS. Seria a indumentária o instrumento mágico usado pelo homem para conquistar mulheres? Assim pensei.
Na mitologia greco-romana, Zeus é o rei dos deuses. O gerador de celebrada casta de deuses e deusas que se assentam no Olimpo, por ele governado. Disfarçado em majestoso e sedutor cisne, deslizava sobre o lago, escondendo seus predicados sob as águas tranquilas, em busca da conquista de suas amantes.
Foi casado três vezes: com Mirtes, a deusa da prudência; com Themis, a deusa da Justiça e; com a irmã Hera, deusa do casamento. Pouco amante da fidelidade, porém, vivia rodeado de belas deusas que o ajudaram a expandir sua genealogia. .
Tome-se como exemplo as três filhas majorais, as graças, “carités”, deusas da felicidade: Abigail, Euphrosyna e Thália, personalizando, respectivamente, o esplendor, a alegria e o desabrochar, filhas de Zeus com Euteynome, esta filha do deus Oceano.
Depois de tantos poderes atribuídos ao deus dos deuses, não haveria como negar-lhe o poder da procriação, comandados pela sexualidade, o dom maior herdado da natureza, sem o qual nenhum ser vivente subsistiria no Universo. Daí a sabedoria e a importância de atribuir o nome ZEUS à nobre peça encarregada de proteger a sede simbólica da sexualidade masculina.
 Isso, naturalmente, sem menosprezar a peça feminina, com a mesma finalidade, com relação à mulher. As duas peças cueca e calcinha que, no divino momento, afastam-se para dar lugar ao preceito bíblico: “Sede fecundos e multiplicai-vos” (Gn 1:28), cumprindo o veredicto de Cristo – “... e [o homem] com sua mulher serão uma só carne! (Mc 10:8).
Por mais que, tanto bíblica como profanamente, os preceitos venham embrulhados em roupagem mitológica, a verdade simbolizada persiste. Especialista feminina ao tratar do assunto define a calcinha como “a guardiã do paraíso”. Sem dúvida, o sexo é a fonte de sublime prazer incomparável, quando cercada de respeito e amor, seja para a procriação como para o prazer consentido, lembrando, apenas,  que quem está com a chave da porta do paraíso cabe não abrir para qualquer aventureiro, com a intenção de profanar a sublimidade do dom maior outorgou aos seres vivos.
A mitologia grega conta que, quando a deusa Pandora deixou escapar toda a maldade que se espalhou pelo universo, a esperança preferiu
A ciência e a prática vem demonstrando que a sexualidade não se esvai com idade avançada, a não ser por causas imprevisíveis. A impotência não significa extinção do prazer. Tanto assim que igrejas, tão ciosas da pureza dos fiéis, admitem casamento de idosos, sem lhe perguntar se irão viver em abstinência.
Caberia, sim, instituições religiosas se penitenciarem pelo fato de, durante milênios, acusarem, indiscriminadamente, a sexualidade como fone de maldades, a ponte de obrigarem Jesus a nascer por vias não indicadas pela sábia natureza, forçando caminhos miraculosos, desnecessários. Se não me engano, foi o filósofo Santo Agostinho quem advertiu: “Deus não tem vergonha do que criou”.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Corov-19

Finalmente, uma invenção tupiniquim infalível para manter o distanciamento social contra corv-19: a liberação do antissocial pum, o tradicional peido, pelo governo Bolsonaro. Com a vantagem de valorizar leguminosas, do tipo repolho e batata-doce, como matéria prima, para a fabricação de flatulência, passível de engarrafamento e exportação, para povos de terceiro mundo.

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terça-feira, 9 de junho de 2020

Idiotização

O deputado federal Daniel Silveira (PSL – RJ), depois de ter afirmado que o coronavírus idiotiza, testou positivo para o covid-19. Na lógica, a ciência vai comprovar que Idiota vítima da pandemia torna-se idiota ao quadrado.

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quinta-feira, 4 de junho de 2020

Mateus



Aplique-se o dito popular: “Quem pariu Mateus que o embale”. “Terroristas e marginais” diz Bolsonaro, com relação aos que promovem passeatas antidemocráticas. “Delinquentes e baderneiros”, emendou o vice Hamilton Mourão. O governo que amamentou a turba dos Mateus que os embale, na ponta da baioneta da Constituição, começando pelos seus apoiadores, que encabeçam os movimentos.     

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terça-feira, 2 de junho de 2020

Quem avisa amigo é



Aviso ao Mourão. Não é hora de fazer experiência. O Brasil precisa urgente ser governado dentro das normas estabelecidas na Constituição. Não há outro caminho. Não esqueça que você é o vice e “se (Bolsonaro) não funcionar, ele irá para o lixo da história”, levando junto o vice e toda a equipe.
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