domingo, 21 de junho de 2020

Homenagens a que faz jus



Merecida homenagem, sob o título – É NOSSA A JULES RIMET, aos heróis conquistadores do TRI, no México em 1970. À Jules Rimet, homenagens póstumas, pois, foi derretida na fornalha da ganância de maus brasileiros. Não mereceram igual lembrança os 25 anos da conquista do TETRA, em 1994, nos Estados Unidos, com a honra da taça, derretida na fornalha do “voo da muamba”, por obra da ganância dos jogadores, com a cumplicidade de seleta caterva de cartolas. O voo, que saiu do Brasil com 3 toneladas de lastro, retornou com 14 pesadas toneladas de contrabando, com a negação de serem vistoriadas pelo fisco.  Na ocasião, escrevi minha primeira carta de leitor, publicada pelo Correio Braziliense, no dia 8 de agosto, sob o título - Decepção com gesto da CBF na Alfandega, nos termos a seguir.
Senhor Redator. Fui, como todo o brasileiro, torcedor entusiasmado de nossa seleção na Copa. Acompanhei colado à TV, junto com minha família, todos jogos do Brasil.
Vibrei com meus filhos no Eixão na chegada dos campeões a Brasília. A apoteótica recepção, porém, parece ter subido à cabeça de nossos “heróis”. Não esperava que, na chegada à Alfândega do Rio, essa imagem fosse denegrida pela atitude dos jogadores, incluído o mau exemplo de um batalhão de mais de 70 cartolas, negando-se a abrir suas malas para a fiscalização da Receita. Não bastasse isso, usaram de chantagem emocional, ameaçando não desfilar para o povo do Rio e, pasmem, devolver as medalhas com que o povo brasileiro os decorara, em Brasília, através do presidente da República. Senti-me perplexo e revoltado.
Continuo a torcer pelo futebol do Brasil, menos para que seja campeão mundial.

luxinverbo.blogspot.com.br

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