Merecida homenagem, sob o
título – É NOSSA A JULES RIMET, aos heróis conquistadores do TRI, no México em 1970.
À Jules Rimet, homenagens póstumas, pois, foi derretida na fornalha da ganância
de maus brasileiros. Não mereceram igual lembrança os 25 anos da conquista do
TETRA, em 1994, nos Estados Unidos, com a honra da taça, derretida na fornalha
do “voo da muamba”, por obra da ganância dos jogadores, com a cumplicidade de
seleta caterva de cartolas. O voo, que saiu do Brasil com 3 toneladas de
lastro, retornou com 14 pesadas toneladas de contrabando, com a negação de serem
vistoriadas pelo fisco. Na ocasião, escrevi
minha primeira carta de leitor, publicada pelo Correio Braziliense, no dia 8 de
agosto, sob o título - Decepção com
gesto da CBF na Alfandega, nos termos a seguir.
Senhor Redator. Fui, como todo o
brasileiro, torcedor entusiasmado de nossa seleção na Copa. Acompanhei colado à
TV, junto com minha família, todos jogos do Brasil.
Vibrei com meus filhos no Eixão
na chegada dos campeões a Brasília. A apoteótica recepção, porém, parece ter
subido à cabeça de nossos “heróis”. Não esperava que, na chegada à Alfândega do
Rio, essa imagem fosse denegrida pela atitude dos jogadores, incluído o mau
exemplo de um batalhão de mais de 70 cartolas, negando-se a abrir suas malas
para a fiscalização da Receita. Não bastasse isso, usaram de chantagem
emocional, ameaçando não desfilar para o povo do Rio e, pasmem, devolver as
medalhas com que o povo brasileiro os decorara, em Brasília, através do
presidente da República. Senti-me perplexo e revoltado.
Continuo
a torcer pelo futebol do Brasil, menos para que seja campeão mundial.
luxinverbo.blogspot.com.br
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