sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Certo ou ereado


Anda ligeiramete enganado o ministro Barroso do STF, ao dizer que “A desonestidade foi naturalizada e muitas pessoas, muitas mesmo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado”.  Político desonesto, surrado na corrupção, não está interessado no certo ou errado, cuja diferença conhece muito bem. É, apenas, questão de optar por  aquilo que  vai lhe proporcionar maiores dividendos financeiros e políticos. Se lixando para a moral e a ética, sabe traduizir, a seu favor, o dito evangelíco - “Sufficit diei malitia sua”: uma maliciosa pedalada em cada dia  para encher seus bolsos.
Elizio Nilo Caliman

Certo ou errado


Anda ligeiramete enganado o ministro Barroso do STF, ao dizer que “A desonestidade foi naturalizada e muitas pessoas, muitas mesmo, perderam a capacidade de distinguir o certo do errado”.  Político desonesto, surrado na corrupção, não está interessado no certo ou errado, cuja diferença conhece muito bem. É, apenas, questão de optar por  aquilo que  vai lhe proporcionar maiores dividendos financeiros e políticos. Se lixando para a moral e a ética, sabe traduizir, a seu favor, o dito evangelíco - “Sufficit diei malitia sua”: uma maliciosa pedalada em cada dia  para encher seus bolsos.
Elizio Nilo Caliman

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Quando?



Já imaginaram um Brasil cuja Justiça, representada pelo zeloso STF,  precisou 50 anos para condenar definitivamente um Paulo Maluf por crimes cometidos desde a década de 60 do século passado? Quando irá condenar os novatos do século XXI, acusados pela Lava-Jato? A isso chama-se esperar pelas calendas gregas quando o réu já estará usufruindo da prisão domiciliar, com todas as regalias concedidas a idoso que passou a  vida rindo da justiça. Quem sabe, daqui a 50 anos,  nossos netos terão a certeza de que Lula, Dirceu, Palocci e companherada estrão definitivamente aquietados na cadeia pagando pelos seus pecados.


terça-feira, 21 de agosto de 2018

Presídio, presidente, presidiário



Como imaginar um governo presidido por um presidiário? Para obedecer a Constituição Federal, sua sede só poderia ser Brasília, capital do Brasil. Na Papuda, pois, é o único presídio localizado no DF. Quem seriam seus ministros? Logicamente, presidiários, pois, se não o forem, só poderiam ter contato com o presidente uma vez por semana, no dia de visitas. Haveria a necessidade de desocupar as dependências da Papuda para instalar os outros dos poderes para funcionarem mais harmonicamente, cedendo suas sumptuosas dependências, lá fora, aos perseguidos pela justiça, com foro privilegiado, à espera das calendas gregas para aerem julgados por um poder, agora, plenamente favorável, segundo um ética a ser instalada de acordo com princípios de uma ortodoxia às avessas. Uma confusão de termos e conceitos: presídio, presidiário, presidente, iluminados por um sol nascendo quadrado.

domingo, 19 de agosto de 2018

Marte a perder de vistta

Feito extraordinário da ciência ao descobrir água líquida no planeta Marte, prevendo a possibilidade de vida microorgânica em seu solo. Dai para se admitir vida mais complexa, a ponto de se  pensar na possibilidade de emigração de seres humanos para o planeta vermelho, vai incalculável ditância, diante das condições climáticas, e que tais, adversas para sua sustentabilidade fora do ambiente terráqueo. Igual dispêndio de recusos haveria de ser pensado e aplicado, certamente, com maior proveito, para recuperar e presevar o passarinho que temos na mão, antes que o hábitat terráqueo se torne inóspito, com a previsível e catastrófica extinção da humanidade.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

No reino da insensatez


A cada tentativa de magistrados do STF, tentando justificar o aumento de seus salários, mais revolta despertam no povo brasileiro. Vem o ministro Ricardo Lewandowski acenar para o resgate de dinheiro aos cofres públicos, a exemplo da operação Laja Jato, como compensação pelo dito aumento, como se os ministros lá estivessem para fazer retornar aos próprios bolsos o dinheiro roubado dos bolsos dos trabalhadores. Pasmem, traído e cegado pela sede de maiores salários, inadvertidamente, transforma a maioria de seus pares, que apoiam a tramoia, em cumplices da monumental roubalheira, perpetrada contra os cofres da nação, ainda, não totalmente desvendada.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Saidão


Se já está comprovado que a cada saidão de presos em datas comemorativas, a criminalidade aumenta na sociedade, conforme asseverou o Diretor da Polícia Cívil do Distrito Federal  Jeferson Lisboa,  porque teimar em conceder tal regalia? Porque não inverter  situação, concedendo aos pais um visita especial aos filhos para, quem sabe, dar-lhes alguns conselhos de como se portarem quando tiverem cumprido a pena? Seria a melhor forma evitar tragédias do tipo acontecido no saidão dos dias dos pois em Brasília, matando duas pessoas e ferindo outras.


Decifrando personalidades


Merece um estudo acurado das ciências psicológicas e, quiça, psiquiátricas, a personalidade dos magistrados colocados nos mais altos postos das instituições jurídicas do pais, bem representados pelos ministros do STF, hoje, em maior evidência. Há certos colocações e comportamentos que nem o pai da psicanalise Freud consegue explicar. Em contraponto à enaltecida sabedoria literária e jurídica, versejada em longos e empolados discursos, varando noites e madrugadas sonolentas, vão aos extremos de infantil simploriedade ao mais escrachado cinismo, na tentativa de explicarem e justificarem esdrúxulas colocações e decisões, convencidos de que estão conseguindo enganar o povo brasileiro. Esquecem a sentença de Abrahan Lincoln – “Pode-se enganar a todos por algum tempo; pode-se enganar alguns por todo o tempo; mas não se pode enganar a todos todo o tempo”. A título de exemplo, pelas reações observadas na mídia, com relação à pedalada chutando a bola do aumento de seus proventos, estejam certos que esse tempo já chegou.

Todos unidos


Ótima a idéia de Bolsonaro ao dizer que em seu futuro governo o exercito vai tocar obras, Brasil a fora. Ele e seu vice, que são militares, por ele, agora, declarando-se soldados do Brasil, estarão com mãos no arrado para ajudar a reconstituir o Brasil. Ao dizer que os prisioneiros não ficarão de braços cruzados na cadeia, tendo que dar sua contribição, vamos ver os presos Lula, Dirceu e companheirada calejando as mãos com enxadas, pás e picaretas, ajudando a remediar os males que causaram, quando se achavam os donos do Brasil.


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

capitão&general


Na selagem da chapa Bolsonaro x  Mourão, como candidatos ao poder maior do Brasil, junta-se a fome com a vontade de comer. Fome de poder de quem sempre comeu no prato da pseudo redentora, e  a vontade de comer de quem, até ontem, vinha defendendo a volta da malfadada. Agora, com medo da voz do povo, no discurso do anúncio do noivado, ambos dando homéricas  voltas, tentando  convencer o povo de que foram mal interpretados em seus ditados pretéritos. "Agora nós, eu e ele, estamos tentando pelo voto chegar ao poder”, disse Bolsonaro, em abafado tom democrático. “Não foi bem o que quis dizer, eu fui mal interpretado naquilo alí”, emendou um Mourão, nada convincente. E o, agora, ex-capitão encerrou: “No momento deixo de ser capitão e o general deixa de ser general, passamos a ser soldados do nosso Brasil". Só faltou explicar, soldados defendendo, subliminarmente, qual “nosso Brasil”. Esse que aí está, afundando na corrupção?

sábado, 4 de agosto de 2018

Bompescador


Bem que os jovens e inesperientes jornalistas, que entrevistaram o  Jair Bolsonaro na Roda Viva, poderiam ter feito perguntas mais   construtivas, para tentar encurralar  o candidato. Não será com pedradas, cheiando a fake news, que se vai  buscar argumenos para se saber até onde o  candidato  tem as virtudes que o recomende ao Palácio do Planalto. Bom jornalista é o que sabe jogar a convidativa isca para o peixe morrer pela boca.         

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Liberdade


Sobre a liberdade da imprensa, sancionou Alexis de Tocqueville: “Amo-a pela consideração dos males que impede, mais ainda do que pelos bens que produz.” Não esquecer, porém que, a mesma enxada que serve para plantar a boa semente e eliminar a erva daninha, pode arrancar o trigo, deixando crescer a cizania, espalhando fake news aos quatro ventos, dependendo das mãos que a manejam.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Fake news

Porque não assinado o artigo intitulado - O ParTido dos ricos (Correio Braziliense, 3 de agosto 2018)? Dependendo de quem o deveria ter assinado,  terá que ser interpretado como tremenda fake news ou, melhor dizendo, um panelaço de fake news, com a intenção, não de desmoralizar um governo, mas para colocar no céu um outro governo que está completando a obra de desmoralização da nação brasileira, perpetada durante quase 15 anos de poder petista, carregando na costas a reprovação de 95% do povo brasileiro.  Se a fake news foi inventada para desmoralizar,  no caso, está sendo utilizada às avessas, para exaltar, mentirosamente, algo merecedor de condenação, com efeitos tão, ou mais, danosos, tentando enganar uma nação inteira, apresentando como modelo um governo, totalmente, minado pela corrupção, corroendo  a sociedade à beira da dissolução.

Explicando



        Tentando explicar, sem pretender justificar, ao dar minhas pedaladas via jornais e revisas, minha intenção nunca foi de tratar de política, que pouco domino,  mas, apenas, alertar sobre politicagem, parodiando o dito portenho: “ Hai corrupcion? Soy contra. Colocar  fatos e discursos, ditos políticos, diante do espelho, refletindo a moral e a ética que assimilamos alhures.
        Quanto ao tema religião, nunca conbater o Crisianismo, aquele do Evngelho de Jesus, que tem seus inquestionáveis e milenares méritos, mas os supostos, e não suposos, desvios  de interpretação de dirigentes que se arrogam o direito de serem os donos da verdade, tentando impô-las aos fiéi, à revelia de suas convicções.     
            Nada impede que doutores e santos padres divaguem pelas escrituras em busca de argumentos para sustentar controversos mistérios, que pesem duvidosos fundamentos bíblicos, frequentemente, deturpados pelo tempo e, quiçá, por segundas intenções. O que se questiona é a intenção de defendê-los, às custas de dogmas, hermeticamente fechados, cercados pela ameça do fogo do inferno. O que se questiona é  o condenar, indiscriminadamente, qualquer dicordância, dificultando que se cumpra o mandado de Cristo: “Ide e pregai a todas as gentes”, tentando impedir que cada ser inteligente tente a procura da verdade semeada no Universo.
        Poucos se advertem da semente lançada pelo Concílio Vaticano II, substituindo o conceito de aculturção, tentativa de impor a cultura do Cristianismo,  pelo de inculturação, a busca de valores autoctenes, a serem incorporados a uma cultura mais abrangente, o que só é possível por meio do diálogo. Foi por falta dessa distinção que um simples “filioque” cindiu o milenar Cristianismo, em 1054,  e que as 72 teses de Lutero, afixadas na porta de uma igreja, multiplicaram a Igreja Romana, em mil outras seitas. É assim que, hoje, a maior nação católica do mundo está sendo esvaziada com a  emigração em busca da verdade cindida em mil pedaços.
            Quem sabe, um dia, apareça o Messias, teimosamente, esperado pelos judeus espalhados pelo planeta,  para juntar os pedaçõs, compondo uma unica e imensa cobertura para abrigar toda a humanidade, cada ser humano com a liberdade procurar a Verdade  escondida no Univeso. Aquele Deus que, se definido por Espinosa como “Deus sive Natura”, não impede a liberdade de cada um  definí-lo  como lhe aprouver.
          Por mais que se conceba um Deus único, cada ser inteligente tem a liberdade de concebê-lo a seu modo, a ser respitado. Enquanto isso, aguarde-se o amadurecimento cultural, seguramente, a ser alcançado por meio da inculturação, para não restar lugar para um deus barbudo, sentado num trono, rodeado de fámulos, abanando compassadas ventarolas, e mil outras concepções mitologicamente, pregadas por mil crenças religiosas.
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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Agulha no palheiro


O povo brasileiro está mergulhado no turbulento palheiro da politicagem, à procura de agulha capaz de costurar o Brasil de amanhã.  De tantos pretendentes à presidência da República, o Meirelles se imporia por sua biografia pregressa. O presente deixa-o a desejar por sua aliança com um governo atolado na corrupção, apoiado por um presidente que, tudo indica, pretende usa-lo como dique represador da avalanche de processos que vão desabar sobre ele a partir do momento em que sair pela porta dos fundos do Palácio do Planalto. O perigo será o povo bandear-se para um oportunista, da estirpe de um Bolsonaro, sem passado e nem presente, deixando antever assustadora incógnita de difícil decifração, ameaçando o futuro do Brasil.

Educação


Pobre país sem educação onde é  confundida com erudição  que os políticos corruptos usam para enganar o povo com mil promessas para comprar votos.  Educação Básica publica de baixa qualidade para os pobres que não tem dinheiro; Educação básica particular melhorada para quem tem dinheiro. Educação Superior privada, de alto custo, para pobre que não tem dinheiro e Educação Superior público para quem teria dinheiro para paga-la. Vem alguem dizer que estes deveriam devolver o dinheiro gasto pelo governo para mante-los. Não percebe que a injustiça está do outro lado. Ambos os lados pagam iguais imposos para terem  Educação, mantida  pelo governo. Inverta-se o encargo, obrigando o governo a devolver a pobres e ricos o que pagaram pela segunda vez, ou na Educação basca, ou na Educação Superior, particulares



Marte à vista


Feito extraordinário da ciência ao descobrir água líquida no planeta Marte, prevendo a possibilidade de vida micro orgânica em seu solo. Dai para se admitir vida mais complexa, a ponto de se  pensar na possibilidade de emigração de seres humanos para o planeta vermelho, vai incalculável distância, diante das condições climáticas, e que tais, adversas para sua sustentabilidade fora do ambiente terráqueo. Igual dispêndio de recursos haveria de ser pensado e aplicado, certamente, com maior proveito, para recuperar e preservar o passarinho que temos na mão, antes que o hábitat terráqueo se torne inóspito, com a previsível e catastrófica extinção da humanidade.