quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Henri de Toulouse - Lautrec


No dia 24 de novembro, celebrou-se o 150º ano do nascimento do pintor francês expressionista e litógrafo Henri de Toulouse-Lautrec (1864 – 1901). Passou os últimos anos de sua breve existência pintando e litografando a vida boémia do bairro Montmartre em Paris. Morreu com sífilis e alcoólatra aos 36 anos de idade.
Para a Psicologia e a Psiquiatria, a análise da tumultuada vida de Toulouse pode suscitar lições proveitosas, especificamente no que toca ao problema da consciência humana. 
Enquanto o pai da Psiquiatria, Sigmund Freud, (1853–1939) contemporaneamente, tentava descobrir os segredos do inconsciente humano e as deletérias consequência de seus conteúdos sobre a personalidade do indivíduo, a vida artística de Toulouse se desenrolava marcada por problemas inconscientes que teriam definido o estilo e o destino de suas obras e de sua própria vida.
Consta em sua biografia que, na infância, em duas circunstâncias diferentes, Henri Toulouse quebrou os dois fêmures o que interrompeu seu crescimento normal tornando-se, praticamente, anão.
Os estudiosos da vida e obra de Toulouse observam que “seu estilo transgredia as proporções anatômicas e as leis da perspectiva”. Não seriam essas atitudes formas inconscientes de manifestar a não aceitação de sua realidade corpórea?
Sua morte prematura, não poderia ser traduzido como um protesto inconsciente, contra o que o destino lhe aprontou por ter-lhe apequenado a imagem diante do espelho?
Visto por outra perspectiva, o fato de ter-se tonado um grande pintor impressionista mundial, pode ser interpretado como forma de superação por meio do mecanismo de compensação largamente estudado pelo mestre da Psiquiatria. Teria Toulouse se tornado famoso como pintor, tivesse seu desenvolvimento físico se completado tornando-se ser humano normal? Que outras perspectivas se poriam diante de Toulouse se a Natureza não lhe tivesse sido fisicamente tão madrasta?
São perguntas que a Ciência, ainda, não consegue responder, pelo menos, enquanto persistir o conceito de vida que se convencionou encerrada entre o nascimento e a morte de cada indivíduo.
Quem sabe, essas perguntas sejam respondidas se um dia se comprovar e admitir uma teoria a guisa de reencarnação que daria ao indivíduo a chance de se repetir dando passos para sua evolução e aperfeiçoamento circundada pela teoria da evolução das espécies defendida por Darwin.

Dentro de tal concepção, a ação das ciências psicológica e psiquiátrica se alagaria no estudo de indivíduos se repetindo e evoluindo em diferentes estágios, em circunstâncias e ambientes diferentes, com a possibilidade de melhor explicar seu comportamento encerrado dentro de cada estágio da vida rumo a um eterno aperfeiçoamento. A evolução dependeria das intenções de cada indivíduo inserido num único Universo infinito em que habita a divindade, igualmente infinita e eterna.

Um comentário:

  1. 👏👏👏👏👏 Muito bom! ! Gabarito pra escrever um livro sobre o assunto! !

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