Certo pesquisador estudando a cultura e os costumes de uma tribo
africana, depois de terminado seu trabalho, tendo angariado a simpatia do povo
indígena, resolveu fazer uma brincadeira com as crianças
Pendurou numa árvore um cesto cheio de guloseimas e instruiu a
criançada: fiquem todos enfileirados e, a meu sinal, partam em corrida. O
primeiro que alcançar a cesta será o
dono do troféu.
Dado o sinal, o grupo deu-se as mãos e todos partiram juntos em direção
à prenda chegando ao mesmo tempo. Pegaram o cesto e, assentados numa roda,
repartiram os doces.
Diante da admiração do pesquisador, um dos garotos adiantou-se e disse,
pausadamente: “u-bun-tu!”.
Na linguagem daquela tribo, a palavra “ubuntu” representa uma filosofia
de vida praticada pelos indígenas significando “sou quem sou porque somos todos
nós”. É a consciência de que, na vida, ninguém é uma ilha. Cada um é ser como
os outros onde deve dominar respeito de uns para com os outros. Num Português popular
seria traduzido “cada um por todos e todos por um”.
Num linguajar redexiano, significaria cada um dando sua opinião
respeitando a opinião de todos na procura da verdade. Se houver alguma pedra
mal colocada, haverá sempre alguém para assenta-la na posição correta, sem a
necessidade de rejeita-la. Não é a pedra que é defeituosa, pois é composta do
mesmo granito das demais. O defeito está na forma de ser tratada e assentada.
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