sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Ubuntu!

Certo pesquisador estudando a cultura e os costumes de uma tribo africana, depois de terminado seu trabalho, tendo angariado a simpatia do povo indígena, resolveu fazer uma brincadeira com as crianças
Pendurou numa árvore um cesto cheio de guloseimas e instruiu a criançada: fiquem todos enfileirados e, a meu sinal, partam em corrida. O primeiro que alcançar a cesta  será o dono do troféu.
Dado o sinal, o grupo deu-se as mãos e todos partiram juntos em direção à prenda chegando ao mesmo tempo. Pegaram o cesto e, assentados numa roda, repartiram os doces.
Diante da admiração do pesquisador, um dos garotos adiantou-se e disse, pausadamente: “u-bun-tu!”.
Na linguagem daquela tribo, a palavra “ubuntu” representa uma filosofia de vida praticada pelos indígenas significando “sou quem sou porque somos todos nós”. É a consciência de que, na vida, ninguém é uma ilha. Cada um é ser como os outros onde deve dominar respeito de uns para com os outros. Num Português popular seria traduzido “cada um por todos e todos por um”.

Num linguajar redexiano, significaria cada um dando sua opinião respeitando a opinião de todos na procura da verdade. Se houver alguma pedra mal colocada, haverá sempre alguém para assenta-la na posição correta, sem a necessidade de rejeita-la. Não é a pedra que é defeituosa, pois é composta do mesmo granito das demais. O defeito está na forma de ser tratada e assentada.

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