sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Pelas cordas do violão

Senso, consenso, bom senso, senso comum são cordas do mesmo violão cuja combinação e sonoridade dependem de quem as dedilha. Na inversão de valores sociais que marca a política, transformada em politicagem, as cordas são embaralhadas, destorcidas, desafinadas por dedos carcomidos pela corrupção, a ponto de não se perceber o som de cada uma que, combinadas, deveriam resultar em prazerosa sinfonia a soar aos ouvidos dos brasileiros, para alívio na dura vida que as circunstâncias lhes impõe a cada dia. Ficariam, assim, na esperança de ouvirem o “gran finale” anunciando a recondução do Brasil ao seu caminho da prometida terra onde, em se plantando tudo dá. Seria o convite para todos se unirem em torno de uma só bandeira, a da ORDEM E PROGRESSO. Quando assim for, brasileiros de todos os cantos haverão de sair de regador na mão para amenizar essa terra com o refrescante bom senso, resultado do consenso, traduzido em senso comum, indicando que o único caminho para a construção de uma nação, só acontece se asfaltado pela moral e pela ética. Isso tornar-se-á realidade quando milhões de consciências individuais se fundirem numa única consciência universal, buscando um único objetivo, o bem comum, despertado na família, passando pelo município, estado e pais, culminando na comunidade mundial.

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