segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Bom senso

Valha-nos o todo poderoso Pan Kum, da multimilenar mitologia chinesa, responsável pelo preenchimento de todo o espaço primordial vazio, com a criação do Universo, para explicar tamanha falta de bom senso. Como pode chegar até o STF um processo, para ser julgado pela suprema corte, depois de mais de trinta anos de tramitação, tratando de relés disputa provocada por uma cerca construída em torno de um prédio no bairro do Cruzeiro Novo em Brasília DF, a mando de zeloso sindico, em defesa da segurança da pequena comunidade? Como se na Suprema Corte não dormissem eteno sono milhares de processos de alto interesse nacional, mofando sem limite de tempo, nos escaninhos de descuidados magistrados da mais alta corte da Justiça que esbanjam precioso tempo, discutindo querelas de somenos importância. E dizer que essa mesma instituição, supostamente, integrada pelas mais altos representantes da sociedade, laureados de mais lídima sabedoria, revestidos por negras e vistosas togas, quiçá, simbolizando a proteção dos deuses, pretende ser tida a vigilante das leis para o cumprimento da Justiça. À suposta sabedoria só falta a virtude do bom senso que soe equilibrar a balança, garantindo a estabilidade de qualquer sociedade inserida no universo criado, seja lá, por qual divindade.

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