quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
Gilmar Mendes
Não seria o controvertido Gilmar Mendes a passar ileso pelo lamaçal de corrupção espalhado por todas as instituições governamentais e não governamentais. Há muito tempo vem se falando, nas entrelinhas da mídia, de seus negócios escusos com relação ao Instituto Brasiliense de Direito Público, de sua propriedade, sustentado com dinheiro do povo, escorregado via Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Finalmente, capa de ISTOÉ (20 de dezembro) vem alertar o Brasil sobre a possível excrescência às custas do dinheiro do contribuinte. Falta, alguém de peito, com coragem, para colocar a questão em pratos limpos enfrentando a proverbial verve de um dos mais falantes ministros do STF, capaz de soltar a manada de corruptos que não se conformam em viver atrás das grades, vendo o Sol nascer quadrado. Certamente, não será entre seus pares que temem sua verborragia e, pelo visto, preferem acobertá-lo sob deletério corporativismo.
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