quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Assassinato
Assassinato no expresso do Ocidente. A vítima, a nação brasileira. Todos são suspeitos, principalmente o mordomo que vende a própria mãe pátria para se manter no poder. Armado o maior júri da História do Brasil, a Lava-Jato, para tentar desvendar e debelar o enigma da corrupção que se infiltrou no trem expresso colocado nos trilhos por Pedro Alvares Cabral, ao descobri-lo há mais de quinhentos anos. O escrivão Pero Vaz Caminha profetizou: “Terra em que se plantando tudo dá”, até o tranquilizante maracujá. Junto com o trigo, o inimigo semeou a cizânia da corrupção que tenta sufocar a boa planta que produz a farinha que faz o pão para matar a fome do povo brasileiro. Depende da Justiça, que anda adormecida, a hora da colheita para separar a má semente para armazenar o fruto da moral e da ética para salvar o que, ainda, resta de farinha no fundo dos cofres arrasados. E o povo brasileiro à espera do refresco, simbolizado pelos valiosos frutos produzidos pela mãe terra, para alivia-lo de seus sofrimentos marcados pelo suor derretido pelos escaldantes raios do Sol de cada dia.
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