domingo, 5 de maio de 2019



Uma aguerrida plêiade de 120 deputados formando a bancada dos evangélicos na Câmara Federal, teoricamente, capaz de barrar a destruidora praga da corrupção que prospera nas instituições governamentais brasileiras, espalhando-se pelo mundo afora. O problema é que não há como comprovar que todos eles se afinam nessa direção, muitos deles citados pela Lava-Jato, suspeitos e acusados de desvio de recursos públicos, preocupados em desmentir, com a maior cara-de-pau, seus deletérios feitos. Por cúmulo de insensatez, transformam um auditório da instituição em igreja para seus cultos. Invertem o conceito de religião, etimologicamente, entendido como caminho para a divindade, em rota de conquista do poder político para, frequentemente, meter a mão na cumbuca do erário público. Paralelamente, agridem a Constituição que, no Art. 19, estabelece o princípio da laicidade do governo republicano brasileiro, vedando privilégios para qualquer tendência religiosa. Numa inversão de valores, pregam a “teologia da Prosperidade”, elegendo a riqueza material em prova da fé, a caminho da salvação.
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