Uma aguerrida plêiade de 120 deputados formando a
bancada dos evangélicos na Câmara Federal, teoricamente, capaz de barrar a
destruidora praga da corrupção que prospera nas instituições governamentais
brasileiras, espalhando-se pelo mundo afora. O problema é que não há como
comprovar que todos eles se afinam nessa direção, muitos deles citados pela Lava-Jato,
suspeitos e acusados de desvio de recursos públicos, preocupados em desmentir,
com a maior cara-de-pau, seus deletérios feitos. Por cúmulo de insensatez, transformam
um auditório da instituição em igreja para seus cultos. Invertem o conceito de
religião, etimologicamente, entendido como caminho para a divindade, em rota de
conquista do poder político para, frequentemente, meter a mão na cumbuca do erário
público. Paralelamente, agridem a Constituição que, no Art. 19, estabelece o
princípio da laicidade do governo republicano brasileiro, vedando privilégios
para qualquer tendência religiosa. Numa inversão de valores, pregam a “teologia
da Prosperidade”, elegendo a riqueza material em prova da fé, a caminho da
salvação.
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