Ao ironizar as redes sociais e reitores das universidades federais, dizendo que “perguntar sobre tolerância e pluralidade aos reitores faz tanto sentido quanto pedir sugestões sobre doces a diabéticos”, quem sabe, o ministro da educação Abraham Weintraub estaria se referindo a si mesmo, como o diabético. Ao tomar posse como ministro sugeriu que as verbas para a educação no Brasil, em comparação com as de países do primeiro mundo, são suficientes, esqueceu que esses países, no passado, já gastaram o que deviam ter gasto para ocuparem tal posição, enquanto no Brasil rios de dinheiro foram parar nos bolsos e cuecas de governantes e políticos corruptos. Cortar verbas de universidades federais seria o último pensamento de um governo que presasse a educação como fundamento para a construção de uma sociedade digna. O que o governo deve cuidar, sim, é de que os recursos liberados sejam devidamente empregados para uma educação de qualidade, independente de qualquer ideologia.
Elizio Nilo Caliman
luxinverbo.blogspot.com.br
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