Tudo a favor da exaltação das virtudes da irmã Dulce, colocando-a
no altar como exemplo para a humanidade, de uma vida inteira dedicada aos
pobres. Questione-se, porém, a incoerente exigência de milagres para comprovar
seu poder de intercessão perante a Divindade, contradizendo o apóstolo das
gentes, o mais lido e citado na liturgia católica, tido como infalível ainda
que, às vezes contestado pela razão, que afirma: - "Porquanto
há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem" (1 Timóteo 2:5). Milagres, facilmente descartáveis, aos olhos
de atento “advogado do diabo”, infelizmente, proscrito pelo papa João Paulo II.
O que deve ser procurado nos santos, a serem colocados no altar, não é o
fazedor de milagres, mas o modelo a ser homenageado e imitado, evitando serem
adorados como semideuses, pelos fieis genuflexos e suplicantes a seus pés.
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