sexta-feira, 17 de maio de 2019

Irmã Dulce


Tudo a favor da exaltação das virtudes da irmã Dulce, colocando-a no altar como exemplo para a humanidade, de uma vida inteira dedicada aos pobres. Questione-se, porém, a incoerente exigência de milagres para comprovar seu poder de intercessão perante a Divindade, contradizendo o apóstolo das gentes, o mais lido e citado na liturgia católica, tido como infalível ainda que, às vezes contestado pela razão, que afirma:  - "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5).  Milagres, facilmente descartáveis, aos olhos de atento “advogado do diabo”, infelizmente, proscrito pelo papa João Paulo II. O que deve ser procurado nos santos, a serem colocados no altar, não é o fazedor de milagres, mas o modelo a ser homenageado e imitado, evitando serem adorados como semideuses, pelos fieis genuflexos e suplicantes a seus pés.   
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