quinta-feira, 30 de maio de 2019

República das bananas


A ida furtiva, de surpresa e a pé, do presidente Bolsonaro à Câmara Federal, é sintomática de como, até brincando, a independência dos poderes da República são favas contadas. A harmonia ficou por conta do presidente da casa, levando a coisa pelo lado da brincadeira, amenizando a situação. Não foi por menos, tendo em vista que a Câmara estava homenageando o humorista Carlos Alberto da Nóbrega, cujo programa sempre primou por divertida e jocosa galhofa.
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República das bananas



A ida furtiva, de surpresa e a pé, do presidente Bolsonaro à Câmara Federal, é sintomática de como, até brincando, a independência dos poderes da República são favas contadas. A harmonia ficou por conta do presidente da casa, levando a coisa pelo lado da brincadeira, amenizando a situação. Não foi por menos, tendo em vista que a Câmara estava homenageando o humorista Carlos Alberto da Nóbrega, cujo programa sempre primou por divertida e jocosa galhofa.
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Coerência (?)



Acordou tarde o presidente Bolsonaro para descobrir que “muita gente não tem interesse em sua permanência no cargo”. Esqueceu que expressivos 48,87% do eleitorado votou em Fernando Addad, pela continuação do desmantelamento do Brasil, com a preservação de mil privilégios para os corruptos, de quem malsã coerência exige lutar pela queda do adversário.
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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Estranhando

Minhas cartas, praticamente diárias, vem sendo publicadas por outros órgãos da imprensa. Há algumas semanas o Correio não as tem publicado, como era de costume. Se for questão de censura, sinto-me honrado. É sinal de que corruptos estão lendo as mensagens, ainda que de má vontade.
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Brasil para todos



Atenção, governador Ibaneis Rocha. Não bastasse Brasília ser transformado no reduto dos maiores criminosos políticos do país, agora, transformado no depósito dos maiores criminosos das cadeias do Brasil. Os Marcola e os líderes de massacres tem seu lugar reservado para viverem sossegados, às custas do povo brasileira, na capital de todos os brasileiros.
Elizio Nilo Caliman
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terça-feira, 28 de maio de 2019

Futebol

Desponta promissor o time feminino de futebol da Associação vaticana “Donne in Vaticano” dirigida por Susan Volpini, treinada pelo técnico Gianfranco Guadagnoli. Quem sabe, com a benção de São Pedro, venha substituir a desmoralizada FIFA que, por mais que tenha conquistado o status de uma das mais influentes instituições do orbe, carrega a sina de uma das mais corruptas, sintomaticamente, a partir do momento em que sua presidência eternizou-se nas mãos de um brasileiro, que ao enriquece-la financeiramente, levou-a ao grau máximo da desmoralização.
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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Justiça



Fácil concertar a Previdência Social, se o Brasil contasse um Justiça eficiente, que conseguisse fazer retornar os bilhões desviados para os bolsos e cuecas dos corruptos. Sobram, por exemplo, no STF meia dúzia de enrolados ministros preocupados em soltar corruptos, em vez de mantê-los presos, até pagarem, até o último centavo, com juros e correção monetária, tudo o que sugaram para seus bolsos, desmantelando a mais cara instituição que deveria estar protegendo o povo brasileiro.
Elizio Nilo Caliman
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Previdência

Reforma da Previdência para valer não será nem a que o governo defende, tentando se sustentar no poder, muito menos a pretendida pelos políticos, interessados, unicamente, na defesa dos próprios privilégios. Uma reforma justa deveria sair do consenso do povo brasileiro, que já pagou a conta uma vez, cobrando-a, agora, dos corruptos que desviaram bilhões dos cofres públicos, para seus bolsos, deixando a Previdência na lona.
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sexta-feira, 24 de maio de 2019

Universidades

Privatizar as universidades, transformando-as em Fundações, fazendo com que os alunos paguem os estudos, seria uma boa, contanto que a economia para o governo reverta na diminuição dos impostos, ora cobrados e destinados ao ensino e educação de nível superior. Do contrário, será dupla tributação, no bolso do aluno, e mais dinheiro sobrando a ser transformado em propinas para forrar os bolsos dos corruptos.

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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Coaf



O ambicionado Coaf -  Conselho de Controle de Atividades Financeiras não deveria ser atribuição de qualquer ministério ou órgão do Governo, melhor cabendo ao STF, representando a Nação, na medida em que mereça a confiança do povo brasileiro, caracterizando-se como instrumento de defesa nacional, acima do governo, atribuição do Supremo, como determina a Constituição Federal.
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terça-feira, 21 de maio de 2019

Politicagem versus política

Há de se tirar os noves fora de tudo o que o presidente Bolsonaro alega como empecilhos para governar o Brasil. Uma coisa, porém, é certa: impossível entender-se com políticos que, ao se elegerem, colocam, acima dos interesses do povo, a busca das ambições pessoais, por meio da conquista do poder pelo poder. Tudo está a indicar que a camarilha apeada, que levou o Brasil à beira do abismo, coloca-se na oposição com o único objetivo de reconquistar o poder, acompanhado do retorno dos benesses perdidos, dando continuidade a um governo dominado pela corrupção.
Elizio Nilo Caliman

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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Milagre



Contendores às honras dos altares do Cristianismo, aguardam as preces de devotados admiradores, precisando de socorro contra descomposturas da vida. Lá no fundo de um casebre, mãe abraçada ao filhinho ameaçado de ser ceifado por mal incurável, já previsto e confirmado pela medicina. Parentes e amigos, numa cruzada de orações, cada um invocando seu santo preferido, já entronizado no altar ou a caminho de sua canonização, acionam o além, movendo céus e terra a favor da inocente criança, sobrevindo a cura, confirmada por novo exame médico, adrede recomendado. O advogado do diabo, há de questionar: - Qual santo terá sido o interventor perante o Altíssimo, a conseguir tal prodígio? Um dos antigos, mais tarimbado, ou um dos novos pretendentes? Precisaria convocar a Divindade e o santo, como testemunhas, para esclarecer os fatos, o que jamais foi feito. Milagre?  O que seria o milagre? Algo misterioso, sempre possível de acontecer, fruto de forças ocultas da natureza, que a Ciência, ainda, não explica, sem a necessidade da interferência de uma divindade, mudando as leis, já sabiamente postas, que governam o universo?

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Irmã Dulce


Tudo a favor da exaltação das virtudes da irmã Dulce, colocando-a no altar como exemplo para a humanidade, de uma vida inteira dedicada aos pobres. Questione-se, porém, a incoerente exigência de milagres para comprovar seu poder de intercessão perante a Divindade, contradizendo o apóstolo das gentes, o mais lido e citado na liturgia católica, tido como infalível ainda que, às vezes contestado pela razão, que afirma:  - "Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (1 Timóteo 2:5).  Milagres, facilmente descartáveis, aos olhos de atento “advogado do diabo”, infelizmente, proscrito pelo papa João Paulo II. O que deve ser procurado nos santos, a serem colocados no altar, não é o fazedor de milagres, mas o modelo a ser homenageado e imitado, evitando serem adorados como semideuses, pelos fieis genuflexos e suplicantes a seus pés.   
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Quadrilha



Existem, mundo a fora, inúmeras quadrilhas, com milhões de dançantes, cada um com suas intenções, a mais popular no Brasil, a quadrilha da festa junina, num arrastar e bater o pé, ao som de esticada concertina. Não seria essa a quadrilha comandada por um tal de Flavio Bolsonaro, mal interpretado pela Lava-Jato, com escusas intenções de prejudicar um pai tentando salvar o Brasil?  Que se acautelem as más línguas contra tamanha possível injustiça, para não serem condenados pela História, no futuro. 

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terça-feira, 14 de maio de 2019



Dadas suas funções moralizadoras, não há como deixar nas mãos de qualquer ministério o COAF quando, via de regra, os postos são providos politicamente, por indivíduos sem preparo moral e técnico, com o  compromisso e obrigação de defender, indiscriminadamente, o governo a  que servem, a qualquer preço. 

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Politicagem?



Há muita água turbulenta a passar sob a improvisada ponte Sergio Moro, até novembro de 2022, para definir a sucessão de Bolsonaro. Nas cabeceiras da politicagem estouram bombas d’água que tentarão abalar possíveis pretensões. A promessa de uma vaga no STF, prematuramente postada, ao passar sob a ponte, poderá provocar um tsunami abalando seus fundamentos. A politicagem tupiniquim continua a mesma: a busca do poder pelo poder, deixando o  Brasil no segundo plano.
Elizio Nilo Caliman
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segunda-feira, 13 de maio de 2019

COAF



O  COAF – Conselho de Controle de atividades Financeiras, pela sua natureza e finalidade, a rigor, não cabe em nenhum ministério, por não ser  assunto de governo mas de Estado. Caberia bem, dentro do Supremo Tribunal Federal, não fosse a desconfiança que inspira, contaminado pela corrupção, encarnada por alguns de seus ministros, dependentes do compromissos espúrios, pelos quais foram empossados tentando, agora, transformar a instituição em baluarte de defesa de desmandos de governos passados, protegendo criminosos alijados do poder.
Elizio Nilo Caliman
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domingo, 12 de maio de 2019

Ministérios


Se o valor atribuído a cada ministério como propina, para angariar apoio político, fosse aplicada na reconstrução do Brasil, certamente seria o país mais bem governado do planeta. Não seriam necessários 29 ministérios, bastando os, ainda exagerados, 15 propostos na propaganda eleitoral de Bolsonaro.
Elizio Nilo Caliman
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sábado, 11 de maio de 2019

Mordomias (corrigindo)

Por onde anda o adormecido o eterno pretenso vigilante da Constituição, dizendo-se o sempre atento e renhido defensor da honra das instituições nacionais, o STF, enquanto os vivaldinos componentes do poder legislativo pisoteiam a Carta Magna liberando mais de quatro centenas de passaportes diplomáticos, para colocar em circulação pelo planeta seus filhos, afilhados e apadrinhados, com mil mordomias pagas pelo contribuinte? E isso, enquanto o Art. 5º grita, aos quatro ventos, que todos os brasileiros são iguais perante a lei.
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Mordomias

Por onde anda o adormecido, o eterno pretenso vigilante da Constituição, o STF,  dizendo-se o sempre atento e renhido defensor da honra das instituições nacionais que, enquanto os vivaldinos componentes do poder legislativo pisoteiam a Carta Magna liberando mais de quatro centenas de passaportes diplomáticos, para colocar em circulação pelo planeta seus filhos, afilhados e apadrinhados, com mil mordomias pagas pelo contribuinte? E isso, enquanto o Art. 5º grita, aos quatro ventos, que todos os brasileiros são iguais perante a lei.
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Escrever

Andava o escrevente  pela praia da vida, a procura de alguém que lhe explicasse o porquê do “escrever ou não escrever”. Estendido na areia branca, olhos fitos no infinito, um profeta dizia aos passantes: “Finalmente, há os que escrevem por uma necessidade interna. Esses expressam o que é divino – não importando sobre o que escrevam”. Passei adiante, sem dar-lhe importância. Mais adiante topei com bloco carnavalesco sambando e cantando, rua a fora: - “Hi! Deixa que digam, que pensem, que falem. Deixa isso prá lá. Vem pra cá. O que é que tem? E eu não tô fazendo nada, nem você. Faz mal bater um papo, assim gostoso com alguém?” Foi ai que me dei conta de que passara por profeta tupiniquim, representado por alguém, vindo lá do fim do mundo, pedindo para ser chamado Francisco.
Elizio Nilo Caliman

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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Luxo x lixo



Nada mal a existência do cardápio de luxo do STF, não fosse  o cardápio de lixo da maioria do povo brasileiro.
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Reforma daPrevidência



Existe uma leva de aposentados do INSS, a partir da década de 80 do século passado que, com a mudança  das regras, foram prejudicados em seus proventos. Contribuíram, até o último dia de atividade, relativamente a 20 salários mínimos, não lhe sendo respeitado o direito adquirido para a aposentadoria. Não lhes foi atribuído, sequer, o teto de 10 salários mínimos, conforme lhes facultaria a reforma. Hoje, seus proventos não chegam a 3 salários referência, desgastados, inclusive, pelo redutor, imposto pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. Será que a nova reforma da Previdência vai se lembrar disso, permitindo a correção da injustiça? Alega-se a prescrição do direito por tempo decorrido. É bom rever o instituto da prescrição, levando em conta que  justiça não prescreve.

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Desilusão



Quando se esperava um governo Bolsonro disposto a acabar com privilégios que contrariam a Constituição Federal, vem a Câmara Federal liberar centenas de passaportes diplomáticos favorecendo parentes de deputados. Pior, ainda, o presidente da casa e do Itamarati não acham nenhuma irregularidade na emissão dos documentos. Claro, tudo dentro da regulamentação do Legislativo, feita à revelia do Art. 5º da Constituição que reza “Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza”.
 Elizio Nilo Caliman

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Isonomia



Mereceria aplausos o STF se invertesse o discurso, desautorizando o Congresso Nacional de revogar prisões de deputados e senadores, estabelecendo isonomia com as Assembleias Legislativas que não possuem tal prerrogativa em relação a seus componentes. É óbvia a excrescência tendo, em vista que tal prerrogativa é invasão de poder, mandando às favas a independência do Judiciário, a que cabe julgar e prender qualquer cidadão faltoso, sem distinção de qualquer natureza, com base nos termos do Art. 5º da Constituição que estabelece a igualdade de todos perante a lei.
Elizio Nilo Caliman
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Educação


Lí substancioso artigo pregando que “Educação não é encargo de estatal”. Concordo em termos, defendendo, porém, que é obrigação do estado fazer com que a educação aconteça, dentro de ditames que preservam o direito individual de pensar, ler, escrever e defender o próprio pensar, na construção de uma sociedade, buscando a felicidade de cada cidadão, visando a construção de uma nação livre.
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terça-feira, 7 de maio de 2019

Vários



Não estaria na hora de o Congresso Nacional propor emenda constitucional dispensando a laicidade da República Brasileira, para justificar a bancada evangélica, de cunho eminentemente religioso, tentando alcançar o poder, inclusive, com o privilégio de um templo montado num dos auditórios da instituição (Veja, capa 8 de maio)?


Boa hora para remeter o “Amigo do amigo de meu pai” para os bancos da escola, para refazer seus conhecimentos jurídicos que lhe permitam chegar onde chegou pelos próprios méritos, independente de segundas intenções , tentando abrir as portas da cadeia  para bandidos.

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Educação


Cúmulo da insensatez, fruto de um visão distorcida pela ignorância de realidade mais cristalina, um governo discutir o corte de despesas na área da educação para resolver problemas de outras áreas cuja solução depende, essencialmente, de educação. O que se exige é que os recursos sejam bem vigiados para que cheguem a seu destino, para produzirem os frutos desejados.

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segunda-feira, 6 de maio de 2019

Combate à corrupção



Com razão o questionamento da OAB sobre pacote de Moro, apontando medidas do projeto anticrime ferindo a Constituição. Não é por menos, desde que trata-se de uma legislação constitucional com mais de 30 anos de redigida, necessitando de revisão para se adaptar aos novos tempos, suportando regras mais severas para enfrentar uma corrupção que se avantaja avassaladora, destruindo os fundamentos da sociedade brasileira. Basta lembrar que existem inúmeros preceitos constitucionais à espera, até hoje, da eficiência dos órgãos competentes, para regulamentação que permita serem colocados em prática.
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STF



A desmoralização do STF durará tantos dias quantos Dias Tóffoli estiver na presidência da Suprema Corte da Justiça. Por oportuno, seria o caso de retorna-lo aos bancos da escola para esmerilar seus conhecimentos, permitindo-lhe chegar onde chegou pelos próprios méritos, sem o escoramento de conveniências políticas geradas por circunstâncias nada republicanas.
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domingo, 5 de maio de 2019

Igreja/Estado



Uma aguerrida plêiade de 120 deputados formando a bancada dos evangélicos na Câmara Federal, teoricamente, capaz de barrar a destruidora praga da corrupção que prospera nas instituições governamentais brasileiras, espalhando-se pelo mundo afora. O problema é que não há como comprovar que todos eles se afinam nessa direção, muitos deles citados pela Lava-Jato, suspeitos e acusados de desvio de recursos públicos, preocupados em desmentir, com a maior cara-de-pau, seus deletérios feitos. Por cúmulo de insensatez, transformam um auditório da instituição em igreja para seus cultos. Invertem o conceito de religião, etimologicamente, entendido como caminho para a divindade, em rota de conquista do poder político para, frequentemente, meter a mão na cumbuca do erário público. Paralelamente, agridem a Constituição que, no Art. 19, estabelece o princípio da laicidade do governo republicano brasileiro, vedando privilégios para qualquer tendência religiosa. Numa inversão de valores, pregam a “teologia da Prosperidade”, elegendo a riqueza material em prova da fé, a caminho da salvação.
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Religião x política


Uma aguerrida plêiade de 120 deputados formando a bancada dos evangélicos na Câmara Federal, teoricamente, capaz de barrar a destruidora praga da corrupção que prospera nas instituições governamentais brasileiras, espalhando-se pelo mundo afora. O problema é que não há como comprovar que todos eles se afinam nessa direção, muitos deles citados pela Lava-Jato, suspeitos e acusados de desvio de recursos públicos, preocupados em desmentir, com a maior cara-de-pau, seus deletérios feitos. Por cúmulo de insensatez, transformam um auditório da instituição em igreja para seus cultos. Invertem o conceito de religião, etimologicamente, entendido como caminho para a divindade, em rota de conquista do poder político para, frequentemente, meter a mão na cumbuca do erário público. Paralelamente, agridem a Constituição que, no Art. 19, estabelece o princípio da laicidade do governo republicano brasileiro, vedando privilégios para qualquer tendência religiosa. Numa inversão de valores, pregam a “teologia da Prosperidade”, elegendo a riqueza material em prova da fé, a caminho da salvação.
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Uma aguerrida plêiade de 120 deputados formando a bancada dos evangélicos na Câmara Federal, teoricamente, capaz de barrar a destruidora praga da corrupção que prospera nas instituições governamentais brasileiras, espalhando-se pelo mundo afora. O problema é que não há como comprovar que todos eles se afinam nessa direção, muitos deles citados pela Lava-Jato, suspeitos e acusados de desvio de recursos públicos, preocupados em desmentir, com a maior cara-de-pau, seus deletérios feitos. Por cúmulo de insensatez, transformam um auditório da instituição em igreja para seus cultos. Invertem o conceito de religião, etimologicamente, entendido como caminho para a divindade, em rota de conquista do poder político para, frequentemente, meter a mão na cumbuca do erário público. Paralelamente, agridem a Constituição que, no Art. 19, estabelece o princípio da laicidade do governo republicano brasileiro, vedando privilégios para qualquer tendência religiosa. Numa inversão de valores, pregam a “teologia da Prosperidade”, elegendo a riqueza material em prova da fé, a caminho da salvação.
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Igeja e Estado


A bancada evangêlica na Câmara Federal em busca de egrmonia política. Na mesma esteira da inversão de valores morais e éticos, que enveregonham a sociedade brasileira, corre a inversão do significado do conceito de religião, etimológicamente, traduzido como caminho em busca da divindade, transformado em rota em busca do poder político, resultano na conquista de dinheiro a ser, frequentemnte, chafurdado na lama da corrupção. A transformação do plenário 6 da Câmara dos Deputados em igreja, privilegiando tendências evangélicas, é um acinte à Constituição Federal que, no Art. 19, estabelece o princípio da laicidade do governo republicano Brasileiro, sendo vedada a conceição de privilégios, para qualquer delas. Em resumo, preocupa sobremaneira a propalada “teologia da prosperidade”, pregando a riqueza material como comprovação da fé.
Elizio Nilo Caliman

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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Papa Francisco



 A extensa carta de 19 sacerdotes e teólogos da ala conservadora da igreja romana, acusando o papa Francisco de heresia, suscita questionamentos, pondo em evidência proverbiais contradições, no caso, suscitando dúvidas sobre a suposta infalibilidade do papa, proclamada pelo papa Pio IX no  Concílio Vaticano I, no século XIX. Desde que coerentes com sua posição conservadora, os signatários da carta jamais se atreveriam a negar tal dogma, solenemente proclamado por um concílio universal da Igreja, correndo o risco de, também, serem declarados hereges. Imagine-se se Francisco, para valer-se de autoridade, recorresse à infalibilidade, supostamente outorgada pela sua eleição e posse, acreditadas  por obra do Espírito Santo. Estariam seus detratores, prostrando-se diante do sólio pontifício, em atitude de obediência, sem contestação, reconhecendo o papa como inconteste representante de Cristo? Tranquilizem-se os supostos possuidores da verdade, pois, diante de seu espírito conciliador e democrático, constantemente evidenciado em seu discurso, jamais Francisco usará de tal prerrogativa, preferindo o diálogo, em busca da verdade, sem ferir quem com ferro o fere. Quem sabe, um dia, iluminados por algum espírito do além, se convençam de que a liberdade de expressão se assenta, também, e  com mais razão, para o papa.

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quinta-feira, 2 de maio de 2019

Educação


Ao ironizar as redes sociais e reitores das universidades federais, dizendo que “perguntar sobre tolerância e pluralidade aos reitores faz tanto sentido quanto pedir sugestões sobre doces a diabéticos”, quem sabe, o ministro da educação Abraham Weintraub estaria se referindo a si mesmo, como o diabético. Ao tomar posse como ministro sugeriu que as verbas para a educação no Brasil, em comparação com as de países do primeiro mundo, são suficientes, esqueceu que esses países, no passado, já gastaram o que deviam ter gasto para ocuparem tal posição, enquanto no Brasil rios de dinheiro foram parar nos bolsos e cuecas de governantes e políticos corruptos. Cortar verbas de universidades federais seria o último pensamento de um governo que presasse a educação como fundamento para a construção de uma sociedade digna. O que o governo deve cuidar, sim, é de que os recursos liberados sejam devidamente empregados para uma educação de qualidade, independente de qualquer ideologia.
Elizio Nilo Caliman

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Educação


Senhor Redator
Ao ironizar as redes sociais e reitores das universidades federais, dizendo que “perguntar sobre tolerância e pluralidade aos reitores faz tanto sentido quanto pedir sugestões sobre doces a diabéticos”, quem sabe, o ministro da educação Abraham Weintraub estaria se referindo a si mesmo, como o diabético. Ao tomar posse como ministro sugeriu que as verbas para a educação no Brasil, em comparação com as de países do primeiro mundo, são suficientes, esqueceu que esses países, no passado, já gastaram o que deviam ter gasto para ocuparem tal posição, enquanto no Brasil rios de dinheiro foram parar nos bolsos e cuecas de governantes e políticos corruptos. Cortar verbas de universidades federais seria o último pensamento de um governo que presasse a educação como fundamento para a construção de uma sociedade digna. O que o governo deve cuidar, sim, é de que os recursos liberados sejam devidamente empregados para uma educação de qualidade, independente de qualquer ideologia.
Elizio Nilo Caliman
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quarta-feira, 1 de maio de 2019

O deus trino




O povo brasileiro está ansioso por uma declaração de amor à Lava-Jato por parte da santíssima trindade que se sente o deus uno, pretendendo reger o destino da República tupiniquim: o pai Toffoli, o filho Moraes e o espirito santo Mendes. Depois do descalabro, entre outros, agora, contra a liberdade de expressão, o sacrossanto pilar dos pilares da constituição cidadã, tal atitude,  seria a remissão de tamanho pecado que abalou os alicerces da sociedade brasileira, servindo de garantia de que, também, eles aí estariam para combater o mal de todos os séculos. Ou será que, em suas mentes, o conceito de corrupção está tão corrompido e desvirtuado  a ponto de, não mais, apenas, rimar com solução mas com ela se confundir, transformando-se em virtude, para quem a prática, em busca de solução para escusos intentos?
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