domingo, 22 de outubro de 2017

Ao afirmar que não existe possibilidade de intervenção militar no Brasil, o ministro da Defesa Raul Jungmann, esquece que, diante da caótica situação em que se encontra a governabilidade no Brasil, infelizmente, a possibilidade pode vir a ser trocada pela necessidade, a contragosto do bom senso da maioria do povo brasileiro. Ao dizer “dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição absolutamente nada”, é bom não esquecer que, constitucionalmente, compete às Forças Armadas garantir a manutenção da lei e da ordem, expressas pela Constituição, esta vilmente vilipendiada por elementos infiltrados nos três poderes da República, fugindo ao controle dos órgãos competentes. Dizer que “Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas”, pode ser força expressão, para esconder latente  e evidente  inquietação remexendo a consciência de brasileiros que, revestidos da farda, são, legalmente, proibidos de se manifestarem livremente. O que se espera das Forças Armadas não é a implantação de uma ditadura mas, como última instâancia, uma intervenção equilibrada e enérgica para limpar o Brasil da generalizada corrupção que mina e destrói as raízes da nacionalidade brasileira.

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