1. À luz da Psicanálise, estupradores do
tipo de Roger Abdelmassih e Antônio Carlos Santos, multi reincidentes e,
imprudentemente, colocados em regime de prisão domiciliar, com sérias ameaças à
sociedade, seria mais acertado interna-los em manicômio tendo em vista que seus
atos são praticados sob pressão de forças psicológicas incontroláveis que, a
rigor, os tornaria inimputáveis, à semelhança
dos assassinos que nos Estados Unidos vêm
metralhando populações indefesas, também, premidos por diferentes forças que
fogem à própria capacidade de controle.
2. A declaração do general Mourão
sugerindo a possibilidade de uma intervenção militar na caótica situação em que
se encontra o governo do Brasil, discursos de todos os matizes, que se dizem de
direita, de esquerda ou de centro, encharcam a mídia questionando a legalidade
e a constitucionalidade de tal ação, numa exuberante manifestação de liberdade
de expressão. Vai-se ao Art. 142 da Constituição Federal que reza: - “As forças
Armadas... destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes
constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”.
Consultem-se abalizados juristas que, unanimemente, afirmam que a
jurisprudência brasileira, ainda, ainda não chegou a uma interpretação
definitiva com relação à citada matéria constitucional. Ponto crucial: a
necessidade de autorização do qualquer dos poderes constitucionais. No caso em
epigrafe, como conseguir tal autorização se os três poderes da República estão
chafurdados na lama da corrupção? Leigo no assunto mas cidadão interessado e bem ligado, dou meu
palpite: distingam-se duas partes na
ação prescrita para as Forças Armadas – primeiramente, “destinam-se à defesa da
Pátria, à garantia dos poderes constitucionais”, obviamente, quando agindo de
acordo com a Constituição e, em segundo momento, para a “manutenção da lei e da
ordem” aqui, sim, com a autorização de qualquer dos poderes restaurados ou em
via de restauração.
3.
Dependendo
das circunstâncias, nem sempre o ideal é o melhor. Os que advogam a liberdade
para Lula se candidatar à presidência em 2018, para demonstrar que não tem o
apoio popular que alardeiam seus apaniguados, teria sentido se nosso processo
eleitoral tivesse a transparência necessária para um julgamento dentro da
legalidade. É provável que boa parte do povo brasileiro, ainda, não se
apercebeu quer está sendo conduzido por um líder, ainda que inconteste, porém,
sem moral e sem ética, defendendo o poder com a compra de apoio via propinas. A
própria bolsa família, foi transformada em mini propinas mensais que,
multiplicadas por muitos milhões de favorecidos, virou uma mega propina de
fazer inveja aos mais aquinhoados pelo mastodôntico propinoduto instalado no
governo pelo ex-presidente. Mais uma vez, sem uma justa reforma eleitoral, o
Brasil correria o risco de ter na presidência quem o conduziu ao estado
falimentar em que se encontra, se permitida sua candidatura.
4.
Não
será pela falta de água nos reservatórios Brasil afora que a Lava-Jato vai ser
desativada. A operação não é acionada pelo solvente universal H2O, mas pelo
poderoso solvente social ME, Moral e Ética, infelizmente, esquecido pelos
políticos no fundo do reservatório da consciência nacional.
5.
O
grande dilema do Poder Judiciário, representado pelo STF: se mexer na m. vai
feder ainda mais, se não mexer, o Brasil vai afundar. Que não prevaleça, como
mais importante, tentar salvar a reputação de seus componentes, que já anda
pelas beiradas da ineficiência perante a opinião púbica.
6.
Incrível
a opinião de autoridades americanas afirmando que é prematuro pensar em mudar a
lei de venda armas à população. “Mutatis mutandi, é o mesmo que o Brasil está
fazendo permitindo que reincidentes estupradores continuem soltos, em
questionável prisão domiciliar, colocando em previsível risco a sociedade
brasileira.
7. Estranho que a Procuradora Geral
Raquel Dodge pretenda ouvir o presidente Temer quando já o fez,
clandestinamente no escuro da noite, várias vezes antes de sua posse no cargo.
O que mais haveria a confabular com o presidente, duas vezes indiciado por
corrupção pelo seu antecessor Rodrigo Janot e cujo processo, ela mesma,
recomendou fosse encaminhado à Câmara Federal?
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