segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Em princípio, boa medida do STF ao marcar a comemoração do funcionário público no dia 3 de novembro, logo em seguida ao dia de finados. Os fieis vão poder dar continuidade a suas rezas funérias aos mortos estendendo-as em desagravo aos servidores moralmente sepultos pela insanidade governamental negando-lhes os devidos aumentos, deixando-os à deriva. A única coisa a estranhar, com tantos problemas urgentes a resolver para salvar o Brasil, membro do STF preocupado com probleminhas para aliciar os funcionários com mais um feriado prolongado no fim de semana. Deus salve o Brasil, antes que o Supremo acorde.

Perdão

E o Senhor Deus de Abrão resolveu exterminar o reino tupiniquim por causa de seus pecados. Pôs-se Abrão perante ele e pediu: - Senhor, se te apresentar 50 justos, perdoarias a nação inteira? – Sim, respondeu o Senhor. Constrangido Abrão retornou sem resultado: - Se faltarem cinco para os cinquenta justos, mesmo assim haverás de castigar a nação? –  Por amor aos 45, ainda assim perdoarei tanta iniquidade, respondeu o Senhor. E, assim, Abrão foi abaixando a cota até chegar aos dez, com a mesma disposição do Senhor de perdoar. No final, por falta de pesquisadores confiáveis, ingenuamente, apresentou uma lista de cinco cidadãos que, de pés juntos, com a mão sobre a Bíblia, juraram plena inocência: Lula, Dilma, Temer, Moreira e Padilha. O deus de Abrahão, que já não é mais o mesmo de antanho, acreditou e perdoou. E eles continuam, provisoriamente, até que apareça o “Deus, sive Natura”, aquele que é a própria Natureza, para colocar os pingos nos is.

sábado, 28 de outubro de 2017

O acento faz a diferena


         É, apenas, questão de acento para entender a triste situação em que se encontra o Brasil nas mãos de um Michel que inadvertidos entendem como Temer, quando deveriam temer.
         Que escola é essa que temos aí que não consegue, sequer, ensinar aos alunos a diferença provocada por um simples deslocamento do acento tónico, no linguajar popular?  Que, iludidos, deixam-se arrastar pelo cabresto da bolsa família, agradecendo e retribuindo de mãos postas, sacrificando o sagrado voto, como se fosse um grande favor, quando seria uma obrigação para ressarcir seculares privações infligidas ao povo com o desvio de bilhões dos cofres públicos, arrancados dos rasos bolsos dos pobres, para encher as profundas cuecas de portadores de conspurcados colarinhos que, um dia, já teriam sido brancos.
           São os mesmos que entenderam que o Brasil se tornou independente no dia em que as margens plácidas do Ipiranga ouviram o grito de Dm Pedro I, quando é sabido que margens não tem ouvidos e o Brasil, ainda, está para se tornar independendo de uma corja de bandidos preocupados em proclamar a própria independência às custas do dinheiro do povo.
           Se sair da dependência de um Portugal, que pretendia continuar a explorar o ouro do Brasil, foi boa medida, cair na arapuca de meia dúzia de fazedores de imaginada republica, expulsando Dom Pedro II, carregando na mala a honradez do Brasil para enterra-la no além mar, foi temerária insensatez. Redundou na proclamação da independência da corrupção, aquela, inadvertidamente, semeada pelo inimigo, a título de cizânia, quando o escrivão proclamou: - “... em se planando tudo dá”.  E está dando, até hoje.
           Quem sabe, terá chegado, para o Brasil, o esperado tempo da colheita recomendado por Cristo para separar o trigo do joio. Pudera ser a Lava-Jato, o prenúncio de tal fato, providencialmente empurrada pela excessiva ganância da corja de bandidos, que já não mais se suportam, devorando-se mutuamente entre as mós da delação premiada, comprovando o dito de Thomas Hobbes - “Homo hominis lúpus est”, que já não mais se sacia devorando, apenas, inocentes cordeiros, à beira do riacho. Lobos capazes de devorar pais e filhos, se necessário for, para salvar a própria pele sob a qual ocultam a dinheirama amealhada.



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Vários

Extremamente preocupante a constatação de R. J. Guzzo de que, pelos seus últimos atos, O STF pariu Mateus que, agora, não consegue amamentar e, muito menos, explicar, como prescreve o adágio. De uns tempos para cá, fica cada dia mais evidente que a mais alta corte da Justiça, infiltrada por elementos adrede postados com a missão de combater a Lava-Jato, vem trilhando as tortuosas vias da incompetência e da leniência compactuando com a corrupção, contrariando os anseios da maioria do povo brasileiro (Veja, O PACTO DO STF, 28 de outubro).


Como fica o povo brasileiro despido da última instância, para a esperança de debelar a generalizada corrupção, que seria representada pela suprema corte da Justiça, o STF que, pelos seus últimos atos, pariu esdrúxulo Mateus que, agora, não sabe como amamentar e muito menos explicar, como manda o adágio? Imprensado entre o "status quo" da corrupção e uma duvidosa e inquietante intervenção das Forças Armadas? Ou optar por uma, igualmente, suspeita terceira via, representada por Bolsonaro, qual outro Mateus parido pela ditadura de 1964, que cresce à sombra de tantos descalabros semeados pelos três poderes da República?

Varios

Extremamente preocupante a constatação de R. J. Guzzo de que, pelos seus últimos atos, O STF pariu Mateus que, agora, não consegue amamentar e, muito menos, explicar, como prescreve o adágio. De uns tempos para cá, fica cada dia mais evidente que a mais alta corte da Justiça, infiltrada por elementos adrede postados com a missão de combater a Lava-Jato, vem trilhando as tortuosas vias da incompetência e da leniência compactuando com a corrupção, contrariando os anseios da maioria do povo brasileiro (Veja, O PACTO DO STF, 28 de outubro).
 Senhor Redator
Como fica o povo brasileiro despido da última instância, para a esperança de debelar a generalizada corrupção, que seria representada pela suprema

corte da Justiça, o STF que, pelos seus últimos atos, pariu esdrúxulo Mateus que, agora, não sabe como amamentar e muito menos explicar, como manda o adágio? Imprensado entre o status quo da corrupção e uma duvidosa e inquietante intervenção das Forças Armadas? Ou optar por uma, igualmente, suspeita terceira via, representada por Bolsonaro, qual outro Mateus parido pela ditadura de 1964, que cresce à sombra de tantos descalabros semeados pelos três poderes da República?

domingo, 22 de outubro de 2017

Ao afirmar que não existe possibilidade de intervenção militar no Brasil, o ministro da Defesa Raul Jungmann, esquece que, diante da caótica situação em que se encontra a governabilidade no Brasil, infelizmente, a possibilidade pode vir a ser trocada pela necessidade, a contragosto do bom senso da maioria do povo brasileiro. Ao dizer “dentro da Constituição, tudo, fora da Constituição absolutamente nada”, é bom não esquecer que, constitucionalmente, compete às Forças Armadas garantir a manutenção da lei e da ordem, expressas pela Constituição, esta vilmente vilipendiada por elementos infiltrados nos três poderes da República, fugindo ao controle dos órgãos competentes. Dizer que “Existe paz e tranquilidade dentro dos quartéis e nas Forças Armadas”, pode ser força expressão, para esconder latente  e evidente  inquietação remexendo a consciência de brasileiros que, revestidos da farda, são, legalmente, proibidos de se manifestarem livremente. O que se espera das Forças Armadas não é a implantação de uma ditadura mas, como última instâancia, uma intervenção equilibrada e enérgica para limpar o Brasil da generalizada corrupção que mina e destrói as raízes da nacionalidade brasileira.

sábado, 21 de outubro de 2017

Independência x hrmonia

Cada poder da República, com a independência que lhe é outorgada pelo Art. 2º da Constituição, constrói a harmonia que lhe convêm.   Os membros do Congresso Nacional são eleitos pelo povo para comporem o poder Legislativo com a responsabilidade fazer as leis que devem reger a nação. O chefe do poder Executivo os devia de suas funções legislativas nomeando-os ministros de estado, membros do Judiciário, e para outros tantos altos cargos da República, com subliminar intenção de lhes cooptar o apoio em suas operações administrativas, nem sempre republicanas. Para confirmar o fato, exemplo claro, vergonhoso e escandaloso, no momento em que a Câmara Federal vai votar eventual autorização para o STF processar o alto mandatário do executivo, o presidente Temer licencia seus ministros, originariamente, parlamentares, para voltarem a suas cadeiras de origem para lhes darem sustentação. Horas depois estarão de volta a seus postos ostentando a bandeira de esdrúxula harmonia, forjada à sombra da corrupção com a tessitura de mil fios de vis propinas e outros tantos cargos, ostensivamente, aliciadores.

Comunhão

Durante séculos a Igreja Romana manteve o costume de proibir aos fiéis de tocarem com as mãos a hóstia consagrada, preferindo ser ministrada diretamente na boca do comungante, como se faz ao alimentar crianças. A partir do Concílio Vaticano II, acontecido na década de 60 do século passado, tal preceito foi modificado possibilitando aos féis receberem a espécie colocada em suas mãos. Apesar da liberação, ainda existem celebrantes teimando manter o costume anterior a pretexto de suposto respeito. No domingo passado, na igreja de São Sebastião de Planaltina – DF, o diácono ministrante negou-se a dar a comunhão a um fiel que pretendia recebe-la na mão, causando serio transtorno, diante da reação do comungante e parentes. Consta que o fiel é, realmente, um honesto agricultor que, obedecendo o mandamento do Senhor a Adão e Eva ao serem expulsos do Éden, passou a vida toda lidando com a terra para produzir alimento para o povo supondo, o tal diácono, que o comungante teria as mãos sujas da sagrada terra.

domingo, 15 de outubro de 2017

HARMONIA?



Admirável ou estranha a habilidade dos membros do STF, ao conduzir a espinhosa situação desencadeada pela prisão noturna decretada contra o senador Aécio Neves, à revelia de autorização do Senado Federal, salvando a aparência da harmonia que deveria acompanhar a suposta e pretensa independência dos poderes da República. Entre tapas e beijos de costumeiros contendores, armados de inflamados discursos, tudo indicava o desabar de uma crise institucional sem precedentes, onde independência e harmonia passariam a ser favas contadas. Nos estertores do entrevero, depois de periclitante e titubeante voto de minerva da presidente do colegiado, sem clareza para que lado, a bonança se fez presente fazendo confluir pensamentos tão contraditórios para o lugar comum das conveniências, contentando gregos e troianos. Tudo indica que os poderes da República vão continuar independentes, lutando em defesa dos corruptos em perfeita desarmonia com o povo brasileiro.

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Vergonha

Há quem sugerisse acrescentar na cesta básica um quilinho de vergonha na cara. Esquece que esse item já vem na carga hereditária que o povo sabe muito bem utiliza-lo nas horas certas. Os colarinhos bancos já esconderam a vergonha sob   as inúmeras camadas de óleo de peroba disfarçada sob a capa do cinismo. Além do mais, colarinho branco não vai atrás de cesta básica, compra do bom e do melhor, frequentemente, nos mercados exteriores, pagando a conta com o dinheiro surrupiado do povo.

Coroa dando sopa

       Por ter seguido o sensato conselho do velho pai – “Se o Brasil se tonar independente de Portugal, põe a coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro lance mão dela”, foi que Dom Pedro I salvou o Brasil de continuar escravo de Portugal ou caísse nas mãos de qualquer aventureiro disposto a transforma-lo em entreposto de exploração de suas riquezas por nações estrangeiras.
       A coroa da presidência do Brasil está exposta à cobiça de aventureiro do tipo Bolsonaro, pronto a arrastar o Brasil para caminhos mais do que previsíveis. Se faltar alguém, capaz de ouvir o alerta da Pátria, com cabeça em cima do pescoço para portá-la. Sem outra opção, qualquer liderança por menos sensata, arrastará milhões de desprevenidos que, ainda, não aprenderam a votar, levados a trocar seu voto por relés propinas do tipo bolsa família.

       Triste e lamentável que num Brasil com 200 milhões de habitantes não surja um líder da tempera de um Andrada, o patriarca da Independência, capaz de conduzir o Brasil para a independência, não se deixando levar pela corrupção.

Forças gravotacionais

A detecção dos efeitos no espaço-tempo provocados pela força de gravidade de dois buracos negros que se chocaram a 1.3 bilhão de anos, prevista a cem anos atrás por Einstein em sua teoria da relatividade, propiciou o nobel da Física aos três cientistas americanos.  Segundo Einstein “ as ondas são geradas pela força da gravidade formando um campo que deforma tudo o que encontra pela frente, enrugando o espaço na direção em que viajam”. A próxima láurea será concedida a quem conseguir detectar e prevenir os efeitos causados pela força gravitacional de dois outros buracos negros que se chocaram e engoliram não se sabe, ainda, em que época da evolução da espécie humana: o buraco negro do cinismo com o buraco negro da falta de vergonha, males que atacam os políticos brasileiros, que vem arrastando tudo o que encontram pela frente, levando o Brasil para o fundo do poço enrugando seu tecido social.  A similaridade dos dois fenômenos é patente diferindo, apenas, quanto ao alvo atingido. Enquanto o primeiro atinge o tecido do Universo físico, o segundo atinge o universo moral e ético do Brasil, enrugando sua consciência social.  Levará o prémio quem descobrir e aplicar os instrumentos adequados para controle dos efeitos, desmantelando e aniquilando o exército de depredadores da Pátria.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Vergonha

Há quem sugerisse acrescentar na cesta básica um quilinho de vergonha na cara. Esquece que esse item já vem na carga hereditária que o povo sabe muito bem utiliza-lo nas horas certas. Os colarinhos bancos já esconderam a vergonha sob   as inúmeras camadas de óleo de peroba disfarçada sob a capa do cinismo. Além do mais, colarinho branco não vai atrás de cesta básica, compra do bom e do melhor, frequentemente, nos mercados exteriores, pagando a conta com o dinheiro surrupiado do povo.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Vergonha

O adiamento do julgamento do caso de Aécio Neves pelo Senado Federal é a indicação da dependência dos poderes da República. Se os senadores têm a convicção de que caberia à instituição decidir, não haveria porque esperar pelo STF.   Vai que o Suprema mantenha a decisão da turma de magistrados, adeus à decantada harmonia. Desde que o que vale na incipiente República brasileira é a conveniência, que se dane a pétrea dupla da independência e harmonia prescrita pelo Art.2º da Consituição. Quem inventou a República, que se finge praticar por aqui, esqueceu de estabelecer um quarto poder, o do bom senso que se traduz em vergonha na cara besuntada de óleo de peroba

terça-feira, 3 de outubro de 2017

1.     À luz da Psicanálise, estupradores do tipo de Roger Abdelmassih e Antônio Carlos Santos, multi reincidentes e, imprudentemente, colocados em regime de prisão domiciliar, com sérias ameaças à sociedade, seria mais acertado interna-los em manicômio tendo em vista que seus atos são praticados sob pressão de forças psicológicas incontroláveis que, a rigor, os tornaria  inimputáveis, à semelhança dos assassinos que nos Estados Unidos  vêm metralhando populações indefesas, também, premidos por diferentes forças que fogem à própria capacidade  de controle.

2.     A declaração do general Mourão sugerindo a possibilidade de uma intervenção militar na caótica situação em que se encontra o governo do Brasil, discursos de todos os matizes, que se dizem de direita, de esquerda ou de centro, encharcam a mídia questionando a legalidade e a constitucionalidade de tal ação, numa exuberante manifestação de liberdade de expressão. Vai-se ao Art. 142 da Constituição Federal que reza: - “As forças Armadas... destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Consultem-se abalizados juristas que, unanimemente, afirmam que a jurisprudência brasileira, ainda, ainda não chegou a uma interpretação definitiva com relação à citada matéria constitucional. Ponto crucial: a necessidade de autorização do qualquer dos poderes constitucionais. No caso em epigrafe, como conseguir tal autorização se os três poderes da República estão chafurdados na lama da corrupção? Leigo no assunto  mas cidadão interessado e bem ligado, dou meu palpite:  distingam-se duas partes na ação prescrita para as Forças Armadas – primeiramente, “destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais”, obviamente, quando agindo de acordo com a Constituição e, em segundo momento, para a “manutenção da lei e da ordem” aqui, sim, com a autorização de qualquer dos poderes restaurados ou em via de restauração.
3.     Dependendo das circunstâncias, nem sempre o ideal é o melhor. Os que advogam a liberdade para Lula se candidatar à presidência em 2018, para demonstrar que não tem o apoio popular que alardeiam seus apaniguados, teria sentido se nosso processo eleitoral tivesse a transparência necessária para um julgamento dentro da legalidade. É provável que boa parte do povo brasileiro, ainda, não se apercebeu quer está sendo conduzido por um líder, ainda que inconteste, porém, sem moral e sem ética, defendendo o poder com a compra de apoio via propinas. A própria bolsa família, foi transformada em mini propinas mensais que, multiplicadas por muitos milhões de favorecidos, virou uma mega propina de fazer inveja aos mais aquinhoados pelo mastodôntico propinoduto instalado no governo pelo ex-presidente. Mais uma vez, sem uma justa reforma eleitoral, o Brasil correria o risco de ter na presidência quem o conduziu ao estado falimentar em que se encontra, se permitida sua candidatura.
4.     Não será pela falta de água nos reservatórios Brasil afora que a Lava-Jato vai ser desativada. A operação não é acionada pelo solvente universal H2O, mas pelo poderoso solvente social ME, Moral e Ética, infelizmente, esquecido pelos políticos no fundo do reservatório da consciência nacional.
5.     O grande dilema do Poder Judiciário, representado pelo STF: se mexer na m. vai feder ainda mais, se não mexer, o Brasil vai afundar. Que não prevaleça, como mais importante, tentar salvar a reputação de seus componentes, que já anda pelas beiradas da ineficiência perante a opinião  púbica.
6.     Incrível a opinião de autoridades americanas afirmando que é prematuro pensar em mudar a lei de venda armas à população. “Mutatis mutandi, é o mesmo que o Brasil está fazendo permitindo que reincidentes estupradores continuem soltos, em questionável prisão domiciliar, colocando em previsível risco a sociedade brasileira.
7.     Estranho que a Procuradora Geral Raquel Dodge pretenda ouvir o presidente Temer quando já o fez, clandestinamente no escuro da noite, várias vezes antes de sua posse no cargo. O que mais haveria a confabular com o presidente, duas vezes indiciado por corrupção pelo seu antecessor Rodrigo Janot e cujo processo, ela mesma, recomendou fosse encaminhado à Câmara Federal?


domingo, 1 de outubro de 2017

Quem pode, pode

Na antiguidade, quem se considerava com plenos poderes para governar, tinha o direito de organizar seu calendário de acordo com as próprias conveniências. Assim aconteceu com os imperadores romanos, césares considerados semideuses, Július e Augustus, que tiveram o poder de privilegiar os meses de julho e agosto com 31 dias em sua homenagem, tirando-os do mês do infausto fevereiro que não tinha quem o defendesse. Por que o todo poderoso semideus Lula da Silva não teria o direito de aquinhoar os meses de setembro e novembro com mais um dia para caberem as maravilhas que pretendia enumerar, inclusive, para salvar a pele contra as acusações da Lava-Jato? Até o momento, porém, não explicou de onde tirou esses dias, pois, fevereiro continua com 28 dias recebendo em compensação, apenas, mais um dia a cada quatro anos, conforme já vinha acontecendo desde o Império Romano. Provavelmente, o milagre da multiplicação dos dias do ano que a Bíblia não diz, preocupada, apenas, em estabelecer os dias da semana.