sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Pontos nos is



Colocando pontos nos is, no caso do deputado José Guimarães, dada a circunstância do fragrante, supõe-se que a polícia tenha recolhido o dinheiro portado na cueca, não devendo, monetariamente, mais nada, a não ser que todo o roubado dos cofres públicos não tenha lá cabido. Quanto ao prejuízo moral, infligido à instituição e à nação brasileira, fica a dever o devido ressarcimento. Nesse sentido, o constrangimento demonstrado perante a diatribe do cidadão, pretendendo falar em nome do Brasil, em pleno voo pelos céus do Brasil, deveria ser o mesmo diante da tentativa do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de aliviar sua barra com defesa mal ajambrada, extensiva a qualquer canalha que se atreva a merecer o opróbrio da nação brasileira, como se deputado fosse sinônimo de intocável. Numa abominável inversão de valores, que não se venha a pretender processar a indignação do exaltado inquisidor, no uso do direito de expressão que a Constituição lhe garante.
Luxinverbo.blogspot.com.br



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