Colocando pontos nos
is, no caso do deputado José Guimarães, dada a circunstância do fragrante,
supõe-se que a polícia tenha recolhido o dinheiro portado na cueca, não devendo,
monetariamente, mais nada, a não ser que todo o roubado dos cofres públicos não
tenha lá cabido. Quanto ao prejuízo moral, infligido à instituição e à nação
brasileira, fica a dever o devido ressarcimento. Nesse sentido, o
constrangimento demonstrado perante a diatribe do cidadão, pretendendo falar em
nome do Brasil, em pleno voo pelos céus do Brasil, deveria ser o mesmo diante
da tentativa do Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, de aliviar sua barra com
defesa mal ajambrada, extensiva a qualquer canalha que se atreva a merecer o
opróbrio da nação brasileira, como se deputado fosse sinônimo de intocável. Numa
abominável inversão de valores, que não se venha a pretender processar a
indignação do exaltado inquisidor, no uso do direito de expressão que a Constituição
lhe garante.
Luxinverbo.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário