domingo, 13 de outubro de 2019

A verdade...


A procura da verdade no cadinho da dúvida

Cabe aos exegetas cristãos comprovarem a descendência de Jesus do rei Davi, conforme, insistentemente, prometido pelos profetas do Antigo Testamento.  Tal assertiva foi, peremptoriamente,  negada pelos evangelistas Mateus e João  ao afirmarem que José não foi  o pai biológico de Jesus, atribuindo, em sonho, a paternidade ao espírito santo. Faltaria provar que  espírito santo seria esse, descendente de Davi, para salvar a admirável e complexa estrutura teológica de crenças que resiste há quase dois mil anos. Quase dois mil anos se passaram para, finalmente, os exegetas, declararem a existência de uma tabuleta com a inscrição em grego, “Aqui Pedro”, para provarem, de forma nada convincente,  que o apóstolo esteve e morreu em Roma. Quantos anos serão necessários, ainda, para  comprovar, com  isenção, fato tão mais importante, para proteger bimilenar liturgia, anualmente celebrada, que defende a origem e missão messiânica de Cristo? Não é questão de se naga-la mas, simplesmente, coloca-la no cadinha da dúvida em busca da verdade, “para revigorar a fé” nas palavras do papa Francisco. Se não comprovada, abriria caminho para a espera do prometido messias, conforme pregado pela nação judaica, dando continuidade ao estudo da genealogia, a partir de José. Se for o caso, os evangelhos dão algumas dicas para tanto, ao lembrar os filhos de Maria, irmãos de Jesus, provavelmente, filhos de José, descendente do rei Davi.
Luxinverbo.blogspot.com.br


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