sexta-feira, 25 de maio de 2018

Pensamentos


Copa do mundo
Recado para Tite. Cuidado ao ir à copa tentando convencer o mundo de que somos os melhores. Estude a história das copas e descobrirá que sempre que a seleção brasileira foi com muita sede ao pote, voltou enxugando as lágrimas. Vai como quem não quer nada, para surpreender os adversários. Foi assim que Vicente Feola fez para abrir o caminho em 1958. Punha os jogadores em campo e ia dormir no banco dos reservas, esperando que voltassem anunciando-lhe as vitórias.

Meirelles, o melhor?
Com que autoridade o presidente Temer afirma que “Meirelles é o melhor entre os melhores e que “vai encontrar o país em uma tranquilidade absoluta”, no momento em que pipocam, Brasil afora, os protestos, a exemplo da paralização dos caminhoneiros, em quase todos os estados do Brasil? Por outro lado, quanto vai  custar a Meirelles  o incondicional apoio do desacreditado presidente a sua candidatura, em termos de retribuição, após hipotética vitória? 

Meirelles guarda-chuva ?
Michel Temer sabe que, no dia em que deixar a presidência da República, virando cidadão comum, terá que enfrentar torrencial saraivada de denúncias de crimes preteridos, despido do forro privilegiado.  Ao promover a candidatura de Meirelles, estaria preparando a cama para se deitar despreocupado, na esperança de que o jeitinho tupiniquim vai continuar a funcionar a favor da corrupção? Há, porém, de se perguntar se Meirelles estará disposto a servir de guarda-chuva para conter tamanha enxurrada, sacrificando seu bom nome, afirmado na tentativa de segurar o Brasil à abeira do precipício, enquanto Temer continua a achincalhar as instituições governamentais e sociais, na tentativa de se segurar no  poder.

Lei dos mais fortes
Justificativa  dos postos de gasolina para aumentar os preços, diante da caótica situação provocada pela greve dos transportadores: - A lei da oferta e procura, a ser traduzida pela Lei do mais forte, praticada por gananciosos que tem a faca e o queijo na mão, em momento em que o governo anda na contramão da sociedade, despido de autoridade, agindo impelido pelas circunstâncias, que não consegue controlar, pela irresponsabilidade na condução de suas incumbências.

Imprevidência
Bem disse o filósofo espanhol Ortega y Gasset,  “Eu sou eu e minha circunstância”. O Governo Temer “É ele e sua imprevidência”, incapaz de planejar e prevenir fatos para enfrentar circunstâncias, obrigando-o a agir contra convicções, declaradamente, admitidas irreformáveis, a pretexto de salvar o Brasil que ajudou a colocar e manter à borda do abismo.

Dinheiro escondido
A Câmara dos Deputados emplaca proposta de redução de tributos sobre o diesel. Governo diz que não há de onde tirar dinheiro para suprir as perdas de arrecadação. Esquece dos fundos dos bolsos dos que roubaram bilhões dos cofres públicos e escondidos nos paraísos fiscais, à espera de serem retornados ao tesouro nacional. O problema está no fato de que a busca teria de começar no   próprio governo, começando pelo presidente da República, passando por alguns de seus ministros, investigados pela Lava-Jato.

Vitória de Pirro
Constrangedora a solene mesa governista, com a sintomática ausência do gestor das Minas e Energia Moreira Franco, para anunciar e tentar explicar o que acabou resultando em mal ajambrada vitória de Pirro, diante da aguerrida tropa dos caminhoneiros, forçando o governo a ceder a favor de propalados impossíveis. Tudo seguiu com mal alinhavados e pior respondidos questionamentos de três contrafeitos jornalistas.   O rídiculo coroou a mal cerzida tentativa de convencer da vitória, com a convocação à mesa dos representantes dos caminhoneiros que, num empurra-empurra, não tinham lugares para se assentarem, não lhes sendo dada a palavra para se posicionarem e explicarem. No final, ficou a faísca no rastilho de pólvora, ameaçando estourar a bomba lá na frente.
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Dinheiro escondido
A Câmara dos Deputados emplaca proposta de redução de tributos sobre o diesel. Governo diz que não há de onde tirar dinheiro para suprir as perdas de arrecadação. Esquece dos fundos dos bolsos dos que roubaram bilhões dos cofres públicos e escondidos nos paraísos fiscais, à espera de serem retornados ao tesouro nacional. O problema está no fato de que a busca teria de começar no   próprio governo, começando pelo presidente da República e alguns de seus ministros, investigados pela Lava-Jato.

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