Procuradora
geral da República Rachel Dodge denuncia os baluartes da corrução que deram de
mamar à Odebrecht, que retribuiu com lustrosas propinas aos acusados Lula,
Gleisi, Palocci e Bernardo, para se manterem no poder. O presidente da dadivosa
empresa, empoleirado na cadeira de delator, distribui petardos aos amigos,
amigos, negócios à parte, para tentar se livrar da cadeia. O povo brasileiro na
expectativa de que o STF consiga fazer retornar aos cofres da Petrobrás e do
Brasil a dinheirama espalhada aos quatro ventos. Seria o caso da piada do
confessor que impôs ao fiel, que confessou ter delapidado a honra alheia, a
penitência de subir na torre da igreja e depenasse uma galinha lançando ao vento
as penas, e descesse para recolhe-las? Seria o periclitante Supremo Tribunal Federal capaz de tal façanha
com relação às penas arrancadas das asas do Brasil, lançadas em direção aos
infinitos pontos da rosa dos ventos?
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