quarta-feira, 2 de maio de 2018

Amigos, amigos, propinas à parte


Procuradora geral da República Rachel Dodge denuncia os baluartes da corrução que deram de mamar à Odebrecht, que retribuiu com lustrosas propinas aos acusados Lula, Gleisi, Palocci e Bernardo, para se manterem no poder. O presidente da dadivosa empresa, empoleirado na cadeira de delator, distribui petardos aos amigos, amigos, negócios à parte, para tentar se livrar da cadeia. O povo brasileiro na expectativa de que o STF consiga fazer retornar aos cofres da Petrobrás e do Brasil a dinheirama espalhada aos quatro ventos. Seria o caso da piada do confessor que impôs ao fiel, que confessou ter delapidado a honra alheia, a penitência de subir na torre da igreja e depenasse uma galinha lançando ao vento as penas, e descesse para recolhe-las? Seria o periclitante  Supremo Tribunal Federal capaz de tal façanha com relação às penas arrancadas das asas do Brasil, lançadas em direção aos infinitos pontos da rosa dos ventos?

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