A privatização de empresas governamentais, dependendo
de quais e como são feitas, é uma faca de dois gumes. Concorde-se em gênero e número,
pela conveniência, discordando-se em casos. Empresas de prestação de serviços
básicos à população não deveriam estar na lista das privatizáveis. São serviços,
constitucionalmente, a cargo do poder público, mantidos com os impostos, sem
fins lucrativos, pagos por todos os cidadãos. Privatizadas, s~\o transformadas
em fonte de renda, aumentando seus
custos, em favor das concessionárias. Quanto à forma de se fazer a privatização,
desde que recomendável, pelo fato de que o poder público é constituído para
governar e não para administrar empresas, hão de ser entregues a instituições
idôneas, ficando sobre constante vigilância do governo para não serem desviadas
de seus objetivos visando, unicamente, lucros materiais, como aconteceu com a Vale
que, por mais idônea a ser julgada, até anos atrás, seus dirigentes esqueceram e negligenciaram estupidamente, a
preservação do meio ambiente e a segurança de centenas de vidas humanas ceifadas,
soterradas pela lama da irresponsabilidade. Alerte-se para o bom senso dos governantes
no sentido de que as privatizações não venha a prejudicar o bolso dos brasileiros,
com o aumento de despesas, a exemplo de privatização de estradas, acarretando
mais um imposto, o pedágio, ficando o dinheiro arrecadado via impostos, a ser
destinado à construção e manutenção das estradas, com o governo, sem repassa-lo
às concessionárias, obrigando os usuários a pagarem o serviço prestado pela
segunda vez.
Elizio Nilo Caliman
SHIN QI 4 conj.11 c.21
Lago
Norte, Brasília – DF
Tel. 3468
4281
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