sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019


As maiores dificuldades do papa Francisco para levar adiante suas intenções de trazer a igreja para o mundo da modernidade, tirando-a de multissecular estagnação, são geradas a partir da esclerosada Cúria Romana, comandada por elementos ultraconservadores, preocupados mais em se manterem nos cargos, defendendo privilégios. Urge uma reestruturação da instituição para ser adaptada aos novos tempos, começando pela Congregação para a Doutrina da Fé, herdeira da Inquisição. Desde que o papa Francisco liberou a consciência dos fieis para a dúvida em questões de fé, ao dizer: - “Todos experimentamos extravios, incertezas, dúvidas. Quem não experimentou? Todos, eu também. Faz parte da fé”, não tem sentido uma congregação encarregada de vigiar e perseguir questionadores ou descrentes aos quais, supostamente, não lhes foi dado o dom da fé. A não ser  que se lhes dê melhor orientação filosófica, em busca da verdade.


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