quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Anjos e demônios


Anjos e demônios

Para apoiar a teoria, negando a existência de Anjos e demônios, como seres reais, atuando para o bem ou para o mal da humanidade, interpretando-os, simplesmente, com bons ou maus pensamentos, recorra-se à omissão da própria Bíblia. Na fabulosa história, narrada no primeiro capítulo do Gênesis, sobre a criação do mundo, durante 7 dias, não existe uma palavra sequer que dê margem à ideia de criação de tais seres. A não menos fabulosa história da revolta de Lúcifer, expulso do Céu com seus seguidores, pela espada de Miguel, não tem qualquer fundamento bíblico, sendo uma criação de açodados exegetas, para justificarem outras tantas invencionices de supostas aparições de tais seres, como reais. No final da criação, o texto bíblico conclui: - “E abençoou   Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como criador, fizera”. Estas palavras, inclusive, são interpretadas por exegetas como o encerramento de toda a criação, não admitindo acréscimos posteriores, indicando a eternidade. No Novo testamento, recorra-se ao evangelho atribuído a Mateus que, ao narrar três fatos (a revelação da gravidez de Maria como obra do Espirito Santo; a ordem da fuga para o Egito e da volta para Nazaré), diz que um anjo apareceu a José em sonho (Grifo nosso). Ora, sonho não é realidade, é fruto da fantasia que pode significar alguma realidade, fruto de preocupação, gerada por fatos reais, comentados e vivenciados durante o dia, podendo ser interpretados como premunições.
Elizio Nilo Caliman
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