quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Realeza x presidencia



Toda estatística pode ser faca de dois gumes, dependendo da intenção do operador e/ou a técnica utilizada para colher os dados que a produziram, para conferindo-lhe confiabilidade. Ao comparar os custos da manutenção do sistema real da Inglaterra, cerca de R$300 milhões de reais anuais, com os custos da Presidência da República brasileira, mais de 1.000.000.000,00 (um trilhão de reais), o órgão de imprensa, que debatia o tema, ainda que com boa intenção, teria que levar em conta elementos, de ambos os lados, necessariamente a serem somados. Por exemplo, com relação à Inglaterra, os custos da sustentação do primeiro ministro, necessário por sua efetiva atuação; no Brasil, os custos com o vice-presidente, frequentemente, figura decorativa, com extravagante estrutura palaciana, cuja função de substituir, eventualmente, o Presidente, pode ser exercida, sem custos e prejuízo, pelo presidente do   Congresso Nacional, ou quem por ele. Isso tudo, para maior objetividade e, provavelmente, confirmação das conclusões desairosas, pesando contra o Brasil. Se os custos, de ambos os lados são justificáveis ou não, é outra questão, a ser estudada.

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