quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Centro Dom Bosco do Rio de Janeiro



O tema – O chamado do Pai, Religião é política (Carta Capital, edição desta semana), merece alguns reparos, não quanto a seu conteúdo mas quanto à filosofia do Centro Dom Bosco. Para quem conhece, profundamente, São João Bosco, a instituição tende a apresenta-lo sob um prisma que não corresponde a sua realidade. A política do santo sempre foi a do Pai Nosso, longe da politicagem que persegue o dinheiro e o poder. Do pouco que conseguia arrecadar dos benfeitores, era, religiosamente, destinado às obras de caridade e educação dos jovens. Se a próxima meta é o Carnaval, que não seja para ataca-lo e deprecia-lo, ainda que precise de alguns reparos, com relação à administração, nas mãos dos bicheiros. É bom lembrar que Dom Bosco, na juventude, foi exímio saltimbanco, atraindo e tirando da rua crianças e adolescentes, a caminha da criminalidade. Nada melhor palco, para exímios carnavalescos, do que os sambódromos para, durante uma semana, enxerem os olhos do povo carente de sã diversão, onde não se ouve falar de criminalidade.
Luxinverbo.blogspot.com.br


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