O Catecismo Católico se perde na
definição de Deus, com a eterna e sonora cantilena: - “Deus é um espírito perfeitíssimo e eterno, criador
do céu e da Terra e nosso Pai”. Ser perfeitíssimo é aquele que não erra em suas
decisões. Leia-se Gênesis: “Então arrependeu-se o Senhor de ter feito o homem
na terra, e isso lhe pesou no coração” (6:6). E mandou fogo sobre Sodoma e
Gomorra, preservando a família de Lot cujas, filhas prevaricaram, seduzindo o próprio
pai. Mais uma vez Deus tenta corrigir o erro, mandando o dilúvio. Repete,
porém, o erro poupando a família de Noé cujos descendentes multiplicaram o mau
feito durante milênios. Tudo acontece pela concepção de uma divindade
antropomorfizado, carregando os defeitos de qualquer ser humano. Tudo explicável
dentro de uma mitologia primitiva, em busca da verdade, não diferente de outras
mitologias, hoje, descritas nas páginas dos livros de poesia. Até quando os que
pretendem ser os interpretes da verdade vão tentar enganar o povo, pretendendo ser
os donos da verdade?
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