Advocacia tupiniquim

Ainda que dizendo-se convicta da inocência de João de Deus, a equipe de nove advogados que o defendia renunciou, sem explicar as razões, aduzindo motivos técnicos. Para bom entendedor, não há necessidade de explicações. Desde que seus bens foram declarados indisponíveis pela Justiça, acabou o filão garantindo a regia compensação, objetivo fundamental de qualquer advogado que se prese, vindo em segundo lugar o interesse do cliente.

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Deus

O Catecismo Católico se perde na definição de Deus, com a eterna e sonora cantilena: - “Deus é um espírito perfeitíssimo e eterno, criador do céu e da Terra e nosso Pai”. Ser perfeitíssimo é aquele que não erra em suas decisões. Leia-se Gênesis: “Então arrependeu-se o Senhor de ter feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração” (6:6). E mandou fogo sobre Sodoma e Gomorra, preservando a família de Lot cujas, filhas prevaricaram, seduzindo o próprio pai. Mais uma vez Deus tenta corrigir o erro, mandando o dilúvio. Repete, porém, o erro poupando a família de Noé cujos descendentes multiplicaram o mau feito durante milênios. Tudo acontece pela concepção de uma divindade antropomorfizado, carregando os defeitos de qualquer ser humano. Tudo explicável dentro de uma mitologia primitiva, em busca da verdade, não diferente de outras mitologias, hoje, descritas nas páginas dos livros de poesia. Até quando os que pretendem ser os interpretes da verdade vão tentar enganar o povo, pretendendo ser os donos da verdade?

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República das bananas?

Senhor Redator

Estranha república a brasileira, onde os corruptos malfeitores da pátria, além de contarem com os mais eficientes advogados para os defenderem da Justiça, regiamente pagos com o dinheiro surrupiado dos cofres públicos, podem contar com ministros adrede postados para mostrar-lhes o caminho das pedras para tentarem se safar da cadeia, quando foram, constitucionalmente, afeitos para vigiarem o reto cumprimento da Justiça, sem discriminação de qualquer espécie, e não para tentarem sua absolvição, a qualquer custo.

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Braz Delpupo

Braz Delpupo, uma vez vice quatro vezes prefeito de Venda Nova do Imigrante, partiu deixando a imagem do homem simples, de fácil ação e comunicação com o povo, sem distinções. Na lápide de sua tumba caberia o epitáfio: - Não vim para falar bonito, Vim par fazer o melhor. Foi assim que ajudou  a construir a capital brasileira do Eco Turismo.

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Braz Delpupo

Para pessoa honesta, a responsabilidade por cargo público é fardo pesado a ser carregado, quando exercido a serviço de uma comunidade. Terá sido essa a causa do súbito mal que levou o prefeito de Venda Nova do Imigrante, Braz Delpuppo, diversas vezes escolhido pelo povo para dirigir seu destino. Feliz uma comunidade que sempre soube escolher o melhor, entre os bons, na construção e preservação de uma cidade reconhecida como a capital brasileira do Eco Turismo, título bem selado pela ABRATUR – Sociedade Brasileira do Turismo Rural. Nossos sentidos pêsames à família e ao povo vendanovense.

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Lição de mãe

Rua com nome da  vereadora Marielle Franco em Lisboa, é a mãe pátria dando lição a filho desnaturado.

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Todos, amigos do Nordeste

Pretensos amigos do Nordeste, só andam por lá depois de, acolitados por iguais ministros bem postados, conseguem soltar polpudas verbas no Congresso Nacional, para cerca-las, antes que cheguem ao prato do povo. Lá estarão eles, decantando aos quatro ventos a conquista, deixando o nordestino assentado na soleira da porta do casebre, na vã esperança de que, finalmente, a chuva está chegando a seu quintal, não percebendo que os larápios já estarão de volta a seus gabinetes para a divisão das propinas.

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Pescando em águas rasas

Lá, “Somos todos Paraíba”, diz Bolsonaro. Supondo, todos pescando em rio de aguas rasas, como é classificado pelo dicionário tupiniquim. Enquanto o sofrido povo nordestino lança o anzol em águas rasas, para tentar pescar seu prato de cada dia, espertas ratazanas, travestidas de paraíbas, lançam sua rede, cercando no talvegue o grosso cardume de verbas que conseguiram liberar com belos discursos, no Congresso Nacional, coadjuvados por ministros e corriola, todos adrede postados, jurando, de passagem, mil amores pela terra mil vezes desprezada. Resultado, bolsos vazios do povo, abarrotados de propinas dos filhos das trevas.

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Sodoma e Gomorra tupiniquins

Reprovar sim, estranhar, porém, que a maioria na Comissão de Relações exteriores e no Senado vai aprovar o filho do presidente, assentado na vistosa cadeira da embaixada do Tio Sam, seria ignorar que essa maioria, tem o rabo, nipoticamente, preso, sujeito a pegar fogo a qualquer riscar de fósforo. Desafie-se qualquer pesquisador a preencher os dedos das mãos com a lista de, pelo menos, dez justos para que o deus de Abrahão desista de mandar fogo sobre a Sodoma e a Gomorra tupiniquins, instaladas no Congresso Nacional.

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Religião

Sai da Missa no domingo passado dando risadas por mais um dogma da fé a ser acreditado pelos fiéis. Na primeira leitura, tirada do livro Gênesis, textualmente, está escrito: “Levantou ele [Abraão] os olhos, olhou, e eis três homens de pé em frente dele”. De onde o pregador tirou a ideia de que eram as três pessoas da santíssima trindade? Segundo a doutrina da igreja, as pessoas da trindade são puros espíritos. Puros espíritos não têm corpo, não precisam se lavar, não bebem, não comem, não necessitam descansar à sombra de uma árvore. E olhem, não comeram um pratinho de feijão com arroz. Devoram um boi inteiro e se mandaram dizendo que voltariam. Até Abrão ficou meio desconfiado, não os convidando para entrar em sua casa. Acredito na igreja, não acredito no que certos padres ficam inventando para fiéis desprevenidos, enriquecendo a fabulosa mitologia bíblica.

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Desgoverno (completando)

Para quem entende de governo, melhor diria Bolsonaro que “o Brasil é desgovernadoexclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público”. E o povo brasileiro, ao pretender eleger o presidente, não percebe que quem o elege é o próprio poder econômico, escorado pelo dinheiro do povo, desviado do orçamento público. E,aí,  está o Jair Bolsonaro tentando fingir que governa, em nome do povo que não o elegeu.

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Desgoverno

Para quem entende de governo, melhor diria Bolsonaro que “o Brasil é desgovernado exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público”. E o povo brasileiro, ao pretender eleger o presidente, não percebe que quem o elege é o próprio poder econômico, escorado pelo dinheiro do povo, desviado do orçamento público.

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Tiro ao alvo?

Presidente Bolsonaro, volta e meia, atira dardos, às vezes, sem rumo, que retornam em forma de bumerangues, atingindo-lhe a performance presidencial, forçando-o a dar mil voltas tentando explicar o inexplicável. Por acaso, acerta uma, por mais que envolta por remoídos preconceitos. Foi ao enquadrar os nordestinos no quintal dos paraibanos. Paraíba, na língua tupi, significa rio de águas rasas. Mais de cinco séculos de história, contada pelo povo nordestino, pescando em águas rasas onde, apenas, ariscos lambaris  se aventuram a beliscar a mil vezes lavada isca, balançada no anzol.

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Nova barragem

Incrível o descuido das autoridades encarregadas vigiar e prevenir a segurança do povo brasileiro. Depois de ter desleixada a construção de barragens mineradoras, ameaçando dizimar centenas de vidas desprotegidas, mete-se o ministro Dias Toffoli a construir descomunal represa das fétidas águas da corrupção, interrompendo centenas e centenas de processos contra criminosos, sem levar em conta os incalculáveis prejuízos morais, no estourar da represa sobre a sociedade brasileira. Tudo sob as vistas condescendentes, aparentemente atónitas, dos membros do STF que, a cada ação monocrática de seus pares, vai perdendo sua característica de colegiado, agora, agravada pelo fato de partir de seu presidente, tentando favorecer filho do presidente da República, estendendo-se a inúmeros investigados. Onde fica a atenta vigilante da Constituição?

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Missão impossível

Difícil imaginar as pressões que estaria sofrendo o ministro Dias Tóffoli para sustentar o compromisso assumido no dia de sua investidura como ministro do STF, qual seja o de defender, a qualquer preço, Lula e sua gang, sentindo sua reputação afundando no brejo. Enrolado no próprio novelo da Lava-Jato, de onde estaria tirando forças para suportar tamanho martírio?  Que tivesse a coragem e hombridade de renunciar, não ao cargo mas a degradante missão para, pelo menos, salvar-lhe a honra de, um dia, ter pertencido a mais alta corte da Justiça do Brasil, ainda que, sem nada ter feito de útil ao povo brasileiro.

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Aleta,Brasil!

Comprovado que o atentado contra a vida de Bolsonaro em Juiz de Fora foi um ato isolado de uma mente transtornada, não restou ao reino da corrupção, implantado no Brasil e mundo afora, pela fome de poder de um Lula e sua tropa de choque, usando como ponta de lance uma empreiteira do porte da Odebrech, senão lamentar o insucesso da tentativa de Adélio, tendo produzindo efeito contrário. A partir daí, buscando apoio circunstancial de envolvidos pela Lava–Jato, adrede encastelados no STF, ora comandado por elemento de comprovado destempero moral e incompetência jurídica, a gang tentará de tudo para liquidar o ministro da Justiça e desmontar a Lava-Jato, como única tabua de salvação, para o restante da gang não tomar o caminho da cadeia, com a soltura do chefão da máfia junto com a enjaulada companhia.

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Confusão mental

Na confusão mental por que está passando o presidente Bolsonaro, anda trocando as bolas. Ao dizer que “Falar de fome no Brasil é uma grande mentira”, certamente, queria se referir a fome de dinheiro, o que seria uma mentira ainda maior.

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A colegialidade em cheque

Ao decidir monocraticamente, pela suspensão das investigações em andamento, em que tenham sido utilizados dados compartilhados pelo Coaf, sem prévia autorização da Justiça, o ministro Dias Toffoli, aproveitando-se do recesso judiciário, fragrantemente, quebra a colegialidade do STF, para, acintosamente, proteger o filho do Presidente Jair Bolsonaro. Estranho que os demais membros do colegiado se acovardem, sem reclamarem pelas próprias prorrogativas, em matéria tão grave, atingindo, frontalmente, o combate à corrupção.

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Veja

Por ora, ainda, não tomei o caminho de outros leitores que suspenderam a assinatura de Veja. Prefiro esperar a poeira assentar, para ver onde vamos parar. Há muitos anos tive a revista como confiável instrumento de informação, ainda que, às vezes, pisando na bola, sob minhas críticas, normalmente, não publicadas. Continuarei a lê-la sem, porém, tendo-a como infalível.

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STF

É dito que o STF é um Colegiado constituído de 11 ministros. Por ser colegiado deveria julgar colegiadamente, a rigor, não cabendo a ministros isolados o julgamento final de qualquer processo, de forma monocrática. Se, a bem da celeridade, se permite o estudo de processos por ação individual de ministros, o julgamento final só deveria ter valor definitivo se confirmado pelo colegiado, evitando-se possíveis manobras, desviando processos para mãos de desafetos, com prejuízo ao reto julgamento.

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Irmã Dulce

Também, fiquei feliz com a canonização da Irmã Dulce, pelas belas virtudes a serem imitadas. Não, porém, como intermediária entre os humanos e Deus, para não contradizer o apóstolo Paulo que, tido pela Igreja como inspirado pelo Espírito Santo, diz:  “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Senhor nosso (1Tm,2.5).
Elizio Nilo Caliman

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Certo-errado

Se, na sábia interpretação do presidente Bolsonaro, quando a opinião pública discorda, como na indicação do filho como embaixador de Washington, significa que está certo, quando discorda, significa que está errado, como quando o elegeu presidente da República.

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Estabilidade

Será que no acertado projeto do presidente Rodrigo Maia, visando acabar com a estabilidade de servidores, vai caber uma paulada em parlamentares que andam pelos corredores do Congresso, tomando cafezinho no congressinho, esperando serem convocados para, simplesmente, votarem, dando apoio aos caciques que comandam os conchavos regados ao dá cá que te dou lá? Quem sabe, com atitude de um verdadeiro líder, cortando na própria carne, dê um chega nos eternos caciques que não permitem o surgimento de novas lideranças, propícias a uma renovação social. Senhor Rodrigo Maia, apoio conquistado com base em propinas não é liderança, é servil e corrupto encabrestamento.   

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Previdência

Pelos espúrios acordos e conchavos havidos durante a discussão da reforma da Previdência, cedendo a pretensões de interesses corporativos, tudo indica que o projeto aprovado em primeiro turno na Câmara Federal foi de mentirinha, com o objetivo primário de alardear duvidosa liderança de Rodrigo Maia, ariscando voltar à estaca zero no segundo turno. Caso chegue ao Senado, é torcer para que o bom senso dos seniores coloquem os pingos nos “is”, evitando que a reforma  venha a causar tamanhos transtornos ao sofrido povo brasileiro.

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Embaixador

Se saber fazer  hambúrguer é a condição indispensável para ser embaixador em Washington, minha empregada está plenamente apta, matando dois coelhos: equilíbrio de sexos no poder e ninguém mais vai morrer de fome, com a importação do mais tradicional item americano consumido nas ruas  e quitinetes do Brasil.

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Vergonha?

Quando comecei a ler o discurso de Augusto Heleno, comentando ter vergonha de ganhar 19 mil reais como general do Exército, pensei que fosse em comparação do que ganha do INSS o professor aposentado, depois de ter dedicado mais de 50 anos a serviço do ensino e educação, recebendo pouco mais de R$3.000. Cai na real, quando começou a defender seus ganhos de mais de R$50.000, como diretor de Comunicação e Educação Cooperativa no Comitê Olímpico Brasileiro, com a justificativa de ter ajudado a formar mais de mil gestores esportivos, enquanto um professor terá ajudado a formar milhares de cidadãos brasileiros para a vida. A não ser que julgue a profissão de professor menos importante do que a de general do exército. Em tempo, não tenho vergonha do que ganho, deveria, sim, ter revolta, com a maioria de meus colegas. 

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Aprendendo Latim

Para defender seu filho como embaixador nos Estados Unidos, o presidente Bolsonaro entende bem de latim, onde nepos, significando neto, é mal traduzido por sobrinho e, pior ainda, por filho.

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Criticando

Quanta falta de assunto, meia página de rosto de jornal, com manchete em letras garrafais, criticando deputado solicitando preferência de atendimento em exame de saúde, como se tal pedido fosse ilegal. Cabe aos atendentes examinar, caso a caso, para atender ou não ao pedido, desde que a lei prescreve atendimento preferencial.

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Previdência

Difícil imaginar uma reforma da Previdência justa e equânime enquanto existir um categoria que se sente no direito de impor as normas para reger a própria aposentadoria, passando de raspão pelo artigo 5º da Constituição que prescreve que todos são iguais perante a lei, sem admitir exceções. Enquanto não se comprovar que tal categoria é formado por gente diferente, não vale o argumento da insegurança no trabalho, tão premente na rua e nas estradas, como em qualquer outra profissão até, mesmo, em casa, fugindo a seu próprio controle.

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Ministro evangélico

A promessa de Bolsonaro de nomear um ministro “terrivelmente” evangélico para o STF, demonstra o pouco apreço pela Constituição Federal, por parte do presidente da República, cuja defesa jurou no dia da posse. A intenção atinge um dos pilares da República, qual seja a laicidade do regime de governo republicano, não pelo fato de o candidato ser evangélico, mas pela intenção de que seja ministro evangélico. 

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Décimo terceiro

O décimo terceiro dos aposentados na mira do INSS para a extinção, passando a figurar no livro de fadas contadas. Quando criado era depositado no mês de dezembro, como dádiva de Papai Noel. Há a alguns anos o pagamento passou para o mês de aniversário. Em março de 2019 o INSS me assegurou que seria pago no mês de junho. Em março me informa que será pago em setembro. Para 2020, com a reforma da Previdência, provavelmente, só falta anunciar sua morte, o local do velório para o melancólico enterro.

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Sem título

Senhor Redator

Quando comecei a ler o discurso de Augusto Heleno, comentando ter vergonha de ganhar 19 mil reais como general do Exército, pensei que fosse em comparação do que ganha do INSS o professor aposentado Elizio, depois de ter dedicado mais de 50 anos a serviço do ensino e educação, recebendo pouco mais de R$3.000. Cai na real, quando começou a defender seus ganhos de mais de R$50.000, como diretor de Comunicação e Educação Cooperativa no Comitê Olímpico Brasileiro, com a justificativa de ter ajudado a formar mais de mil gestores esportivos, enquanto Elizio terá ajudado a formar milhares de cidadãos brasileiros para a vida. A não ser que julgue a profissão de professor menos importante do que a de general do exército. Em tempo, não tenho vergonha do que ganho, deveria, sim, ter revolta, com a maioria de meus colegas.

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Vergonha, vergonha

O desembargador Kássio Marques, vice—presidente  do TRF-1, derrubou liminar suspendendo processo de licitação do STF referente  compra de filé de lagosta, vinhos premiados e uísque envelhecido com a justificativa de que “a compra não é lesiva à moralidade administrativa”. Como se gastar o suado dinheiro do povo brasileiro para satisfazer a desenfreada fome seletiva da classe que recebe os mais altos salários no Brasil servindo, inclusive de parâmetro limitativo para os demais salários do sofrido povo brasileiro, não fosse imoral, por mais legal que seja.

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Vergonha (completando)

Vexatória e revoltante a distribuição de benesses no governo do Distrito Federal. Enquanto os funcionários do executivo do GDF recebem míseros R$394,50 mensais, a título de auxilio-refeição, para comerem um prato de feijão com arroz, temperado com farinha mandioca, os servidores da Câmara Legislativa recebem cerca de 3,2 vezes mais (R$1.313,39), para se refestelarem com um prato enlagostado, às custas da maioria do povo brasileiro que sustenta a família com um salário mínimo, num acinte ao artigo 5º da Constituição que prescreve que todos são iguais perante a lei.

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Vergonha (corrigindo e substituindo

Vexatória e revoltante a distribuição de benesses no governo do Distrito Federal. Enquanto os funcionários do executivo do GDF recebem míseros R$394,50 mensais, a título de auxilio-refeição, para comerem um prato de feijão com arroz, temperado com farinha mandioca, os servidores da Câmara Legislativa recebem cerca de 3,2 vezes mais (R$1.313,39), para se refestelarem com um prato enlagostado, às custas do povo brasileiro, num acinte ao artigo 5º da Constituição que prescreve que todos são iguais perante a lei.

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Belo discurso

O ministro Fachin, da suprema corte da Justiça, fez um belo e enfático discurso, insistindo sobre ilícitos que, sejam eles de quem forem, devem ser punidos. Estaria falando, também, de colegas seus do STF que, vez por outra escorregam, inclusive, ele mesmo que, pelo que se lê na mídia, estaria envolvido na confusão tentando desbancar o ministro da Justiça Sergio Moro, afogando-o na Lava-Jato?  Falou obviedades, das quais ninguém dúvida. Faltou o principal, citar os nomes.

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Incoerência

Cúmulo da incoerência, de quem não tem vergonha na cara, querer destruir Sergio Moro, afogando-o na Lava-Jato, por suposta utilização dos mesmos instrumentos que eles manuseiam para destruírem seus oponentes.  Que Moro tenha escrito por linhas tortas, se é que vai ser provado, terá acertado colocando na cadeia os inimigos da pátria. Assim como se diz que Deus escreve reto por linhas tortas, quando manda um castigo atingindo oves et boves, não há de se acreditar que todos os egípcios eram devedores das dez pragas, para serem, igualmente, atingidos.   

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Vergonha

Enquanto os funcionários do executivo do GDF, junto com a maioria trabalhadores do Brasil, recebem menos do que um salário mínimo (R$394,50) por mês para atender a todas as despesas da família, geralmente numerosa, os servidores da Câmara Legislativa recebem cerca de 3,2 vezes mais (R$1.313,39), só de auxílio-alimentação, para se banquetearem, às custas do misero salário do povo brasileiro. Vergonha, mil vezes vergonha.

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Solução ou confusão, ou vice e versa

Felizmente, a maioria dos leitores de Veja são tão inteligentes quanto seus editores, percebendo que a revista está usando a tática de dar uma na cangalho e outra no lombo do burro defendendo a Lava-Jato e fingindo que ataca seu inventor Sergio Moro. Ou por outra, estaria dando uma no cravo e outra na ferradura, em aparente contradição, defendendo a Lava-Jato, atacando Sergio Moro e, subliminarmente, defendendo a soltura de Lula e sua tropa, dando razão ao ministro falastrão Gilmar Mendes e sua trupe que pretende colocar tudo no mesmo liquidificador. No entrevero, tudo se explica pelo fato de os filhos das trevas não tolerarem serem atacados com as mesmas armas com que esgrimem contra seus adversários. No frigir dos ovos, os poucos que não entendem, ficam se perguntando: - E a corrupção, onde fica, numa revista que sempre primou pelo seu combate?

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Ciclovia

Falou-se numa ciclovia abraçando o Lago Paranoá, com cerca de 80 km de extensão. Logo aparece a primeira dificuldade: o governo do DF não dispõe de recursos financeiros para um empreendimento não escalonado como prioridade. Falta de imaginação de nossos governantes? Quem usufruiu, gratuitamente, durante meio século, da mordomia beira lago, não se negaria presentear a comunidade com míseros custos de 30 ou 40 metros de asfalto para compor o mosaico da ciclovia.  Mereceria placa, não de agradecimento mas de reconhecimento, pela população usuária, como sinal de reparação, com a devolução do que não lhes pertencia. Segurança? Cerque seu lote com porta de acesso, continuando a usufruir das delícias do Paranoá junto com a comunidade.  

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Ciclovia

Falou-se numa ciclovia abraçando o Lago Paranoá, com cerca de 80 km de extensão. Logo aparece a primeira dificuldade: o governo do DF não dispõe de recursos financeiros para um empreendimento não escalonado como prioridade. Falta de imaginação de nossos governantes? Quem usufruiu, gratuitamente, durante meio século, da mordomia beira lago, não se negaria presentear a comunidade com míseros custos 30 ou 40 metros de asfalto para compor o mosaico da ciclovia.  Mereceria placa, não de agradecimento mas de reconhecimento, pela população usuária, como sinal de reparação, com a devolução do que não lhes pertencia.

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Respeito aos apoisentados

Senhor Redator

Aposentado sente-se feliz assentado numa confortável poltrona no alpendre de sua morada, contemplando o rei Sol nascendo a cada dia, despertando as cores da Natureza adormecidas pelo entardecer do dia anterior. Por mais que o artista a pinte dizendo-a natureza morta, está sempre viva, com novas cores iluminadas pelo Sol de cada dia, para último conforto da vida. Não venham os politiqueiros, perturba-los com uma reforma da Previdência, subtraindo-lhes   direitos adquiridos durante longos e penosos anos de trabalho, em benefício do Brasil, merecendo respito. Pelo contrário, devolvam-lhe o que lhes veio sendo negado durante anos e anos, pela redução sistemática de seus proventos.

Elizio Nilo Caliman

SHIN QI 4 conj.11 c.21

Lago Norte, Brasília – DF 

Tel. 3468 4281

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