Parece que o Brasil vive num mundo de fantasia, com tantos problemas para resolver. Esperar pelo Carnaval para encher as páginas da mídia com escabrosos devaneios sobre um vídeo pornográfico que, não tivesse saído do computador do presidente da República, não teria qualquer repercussão. Revista semanal de circulação nacional (13 de março de 2019), estampou na capa: - DECORO PRESIDENCIAL, com o veredito: - “Com a divulgação do vídeo obsceno, o presidente Bolsonaro fica menos presidente e mais Bolsonaro”. No corpo do texto, com foto estampada, compara o fato ao esquecido aparecimento do presidente Itamar Franco, proseando com a modelo Lilian Ramos, fotografada sem calcinha, durante o desfile de Carnaval. É o caso de se perguntar: Itamar Franco terá saído da história menos presidente e mais Itamar? Ao retornar ao Palácio do Planalto, imortalizou-se, sancionando o Plano Real que salvou o Brasil, de ir ao fundo do poço. Fique-se com a ponderada sentença do vice Mourão: “Morre amanhã. Isso ai passa. Tudo passa”. E o Brasil vai continuar. Ainda que pese o mais Bolsonaro, ele continua a ser o presidente, eleito pela maioria do povo brasileiro.
Elízio Nilo Caliman
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