Parece que o Brasil vive num mundo de fantasia, com tantos problemas para resolver. Esperar pelo Carnaval para encher as páginas da mídia com escabrosos devaneios sobre um vídeo pornográfico que, não tivesse saído do computador do presidente da República, não teria qualquer repercussão. Revista semanal de circulação nacional (13 de março de 2019), estampou na capa: - DECORO PRESIDENCIAL, com o veredito: - “Com a divulgação do vídeo obsceno, o presidente Bolsonaro fica menos presidente e mais Bolsonaro”. No corpo do texto, com foto estampada, compara o fato ao esquecido aparecimento do presidente Itamar Franco, proseando com a modelo Lilian Ramos, fotografada sem calcinha, durante o desfile de Carnaval. É o caso de se perguntar: Itamar Franco terá saído da história menos presidente e mais Itamar? Ao retornar ao Palácio do Planalto, imortalizou-se, sancionando o Plano Real que salvou o Brasil, de ir ao fundo do poço. Fique-se com a ponderada sentença do vice Mourão: “Morre amanhã. Isso ai passa. Tudo passa”. E o Brasil vai continuar. Ainda que pese o mais Bolsonaro, ele continua a ser o presidente, eleito pela maioria do povo brasileiro.
Elízio Nilo Caliman
SHIN QI 4 conj.11 c.21
Lago Norte, Brasília – DF
Tel. 3468 4281
Oitenta anos se passaram, desde que Eugênio Pacelli foi empossado papa na sede pontifícia da Igreja Romana sob o título Pio XII, levando o epíteto de Papa Angélico, segundo a listagem profética de Nostradamus. Pontificou durante 19 anos, de 1939 a 1958, certamente, no período mais conturbado do século XX, envolvendo os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945). Dada esta circunstância, Pio XII terá sido um dos papas mais controversos da História do Pontificado Romano do século XX, pela sua suposta omissão à condenação do holocausto contra os judeus, promovido pelo fuhrer Adfolf Hitler. Durante o Concílio Vaticano II, o papa Paulo VI determinou o início de sua causa de santificação. Em 2007 o papa Bento XVI declarou-o venerável, candidato à beatificação, último estágio do processo a culminar com a canonização. O arrastar do processo, durante tantos anos, deve-se, em parte, à reação desfavorável da nação judaica, como protesto contra suposta omissão de Pio XII com relação ao holocausto. Finalmente, o papa Francisco decide enfrentar a História, tornando públicos os arquivos secretos do Vaticano, a partir de 2020, sob os quais se esconde grande parte de documentos que revelados poderão, finalmente, projetar luzes sobre os verdadeiros motivos da presumível omissão do pontífice. Quem sabe, justificando sua atitude como recomendável prudência para evitar males maiores para a humanidade, diante da incontrolável insensatez e insanidade de Adolf Hitler? Algumas inegáveis decisões suas, antes e durante seu pontificado, ainda que secretas, a favor dos judeus, estariam a indicar a intenção de salvar a nação judia, ainda que subordinada à preservação da humanidade? É uma das muitas dúvidas, possível de ser esclarecida com a corajosa atitude de Francisco.
Elizio Nilo Caliman
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