Amigos leitores
Em resposta a minha mensagem, que transcrevo abaixo,
publicada no Jornal Correio Braziliense (Opinião, 22 de abril), leitor publicou
mensagem com sérias críticas aos meus comentários. Respeitando seu direito de
expressar sua opinião, apresso-me a esclarecer: não
se está a criticar a Igreja como representante dos ensinamentos do Evangelho,
com inegáveis conquistas durante dois mil anos em favor da humanidade;
criticam-se atitudes de certos pretensos representantes, aninhados na Cúria Romana,
herdeiros do pontificado anterior, que lutam para imporem seu pensar, tentando
manter a instituição longe da realidade do mundo atual. Diante de
manifestações, com acerbadas e desrespeitosas críticas ao papa Francisco, de tais
elementos da Cúria, herdados do pontificado do antecessor, não há como não se
preocupar com o destino de uma instituição que necessita de constante
aparelhamento para responder aos anseios de uma humanidade em busca da verdade.
Para tanto, veio o papa Francisco que está a merecer um voto de confiança da
humanidade.
Mensagem em questão: - Ao afirmar que as pessoas que rejeitam os homossexuais “não tem coração
humano”, o papa Francisco atingiu, in- diretamente, seu antecessor, agora papa
emérito Ratzinger, que em recente manifestação culpou os homossexuais pela
epidemia de pedofilia que se alastrou entre as membros do clero romano,
atingindo em cheio seu pontificado. Evidenciou que o maior adversário de suas
ideias reformistas, está bem perto, morando no Vaticano. Pelo que se vem
observando, ao renunciar, Ratzinger livrou-se do espinhoso encargo de dirigir
uma instituição minada pela corrupção, sem pretender, porém, renunciar ao
direito de dar palpites no governo de seu sucessor. Sua tropa de choque mora na Cúria Romana, em
plena atividade, azucrinando o papa Francisco.
Elizio
Nilo Caliman.
luxinverbo.blogspot.com.br
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