Segundo as mitologias pagãs, nos
primórdios o Universo era governado por uma infinidade deuses que,
democarticamente, dividiam o poder rcebendo, cada um, uma missão, de acordo com
as exigências da Natureza, deixada aos cuidados da humana espécie, dotada de
inteligência para distinguir o certo do errado. Com o passar das eras os deuses
começaram a se desentender, uns invadindo as competências dos outros, usando de
artimanhas, do tipo fake news, para confundir e enganar a humanidade, deixando-a
ao leu da sorte. Foi ai que aparceu o deus, apelidado deus de Abrahão que, com
ares de plenipotenciário, apoveitou a confusão, impondo nova Lei, sancionada
por Moisés no alto do Sinai: “Adoras o senhor teu deus, e só a ele prestarás
culto”. E o Cristianismo, defendendo tal governo ditatorial, copiado e adaptado
aos governos temporais, às vezes, fingindos de republicanos e democratas,
dividido o poder entre centenas de semideuses, comprados à vis propinas. Para
modelar dezenas de outras republiquetas, mundo afora, o Brasil oferece original
repúblicano tupiniquim, devidmente sancionado pelo STF.
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