Anda ligeiramete enganado o ministro Barroso do STF, ao dizer que “A
desonestidade foi naturalizada e muitas pessoas, muitas mesmo, perderam a
capacidade de distinguir o certo do errado”.
Político desonesto, surrado na corrupção, não está interessado no certo
ou errado, cuja diferença conhece muito bem. É, apenas, questão de optar
por aquilo que vai lhe proporcionar maiores dividendos financeiros
e políticos. Se lixando para a moral e a ética, sabe traduizir, a seu favor, o
dito evangelíco - “Sufficit diei malitia sua”: uma maliciosa pedalada em cada
dia para encher seus bolsos.
Elizio Nilo Caliman
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