Na selagem da chapa Bolsonaro x Mourão, como candidatos ao poder maior do
Brasil, junta-se a fome com a vontade de comer. Fome de poder de quem sempre
comeu no prato da pseudo redentora, e a
vontade de comer de quem, até ontem, vinha defendendo a volta da malfadada.
Agora, com medo da voz do povo, no discurso do anúncio do noivado, ambos dando
homéricas voltas, tentando convencer o povo de que foram mal
interpretados em seus ditados pretéritos. "Agora nós,
eu e ele, estamos tentando pelo voto
chegar ao poder”, disse Bolsonaro, em abafado tom
democrático. “Não foi bem o que quis dizer, eu fui mal
interpretado naquilo alí”, emendou um Mourão, nada convincente. E o,
agora, ex-capitão encerrou: “No momento deixo de ser
capitão e o general deixa de ser general, passamos a ser soldados do nosso
Brasil". Só faltou explicar, soldados defendendo, subliminarmente, qual
“nosso Brasil”. Esse que aí está, afundando na corrupção?
Nenhum comentário:
Postar um comentário