sábado, 11 de fevereiro de 2017

sábios doutores

Assistindo as intermináveis tertúlias do STF, consumindo dias e noites sem fim, varando madrugadas, finalmente entendi um dos motivos, talvez o principal, da proverbial morosidade da mais alta corte da Justiça em julgar processos dos protegidos pela foro privilegiado. A grande preocupação dos doutíssimos magistrados é produzir longos e empolados discursos, recheados de citações de seus antepassados, na esperança de, futuramente, também, serem lembrados como sábios construtores de roteiros jurídicos, esquecendo que, também, aqueles se apoderaram dos ditos de juristas da tempera da Águia de Haia, que qualquer jurista de média estatura é capaz de citar.

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