quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Pensamentos

1.     Inútil o Executivo tentar dez medidas para destravar a economia, enquanto o Legislativo trabalha na contramão travando as dez medidas de combate à corrupção que continua a galopar, sem freios,  pelas instituições governamentais, enquanto o Judiciário, representado pelo STF, assiste tudo preocupado, apenas,  em censurar  seus membros por tentam solitariamente, colocar freios na desordem implantada. Como colocar em prática tais medidas econômicas dependendo de uma equipe governamental bichada, infliltrada por corruptos?
2.     Ainda que pesem as boas intenções do ministro Meirelles, o ministério de que faz parte não tem as mínimas condições para implementar as l0 medidas que acaba de anunciar para destravar a economia. Um ministério infiltrado por corruptos, que vem caindo do cacho com bananas apodrecidas, sob acusação de graves desvios morais e administrativos que mancham suas biografias, agindo no passado em função de objetivos escusos, jamais terá cacife para recolocar no caminho da redenção a economia que ajudaram a destroçar.
3.     Antes de tentar implementar a 10 medidas para destravar a economia, anunciadas pela equipe econômica, o presidente Michel Temer terá que fazer aprovar as 10 medidas de combate à corrupção, nos termos sugeridos pela ação popular,  que foram acintosamente deturpadas e votadas, a toque de caixa,  pela Câmara Federal na fatídica e negra madrugada do dia 13 de novembro passado. Só ai, depois de uma reforma de seu ministério, alijando os corruptos infiltrados, terá credibilidade para qualquer ação. Se não se sentir em condições para tal, reconhecendo sua incompetência, só lhe restará renunciar à presidência, deixando a tarefa para alguém mais capacitado.
4.     Um insulto à fé! Vésperas de Natal, numa igreja católica do Lago Norte, em missa dominical, os fieis tiveram a estranha visão de um lustroso automóvel 0km, bem postado dentro do templo sagrado, para atrair a atenção, como prenda a ser rifada. Só está faltando Jesus aparecer por lá empunhando o chicote para desbancar os vendilhões do templo.
5.     Excepcional a matéria –Adeus ao gigante (Veja,21dezembro), do jornalista Pedro Dias Leite, resumindo a grandeza de dom Paulo Evaristo Arns, evidenciando a férrea  cepa de um  lídimo defensor da liberdade que jamais se envergou diante da injustiça implantada por insana ditadura. As virtudes que ornaram sua longa vida, somadas a fátuas acusações que, na boca de seus rivais, soam louvores, merecem-lhe o altar da Igreja, que com fidelidade serviu, e da pátria, cuja dignidade defendeu com destemor e intrepidez.
6.     Entre as rubricas que incham os proventos de funcionários dançando a farra dos marajás, consta: - “trabalhos em local distante”. Onde fica esse decantado local? Fora do Brasil parece não ser, pois, a tecnologia moderna já eliminou qualquer distância que separe o Brasil do mundo de que faz parte. Será que, dentro desse gigante adormecido, existe outro Brasil, tão distante que o povo brasileiro não consegue enxergar, onde se escondem certos marajás?
7.     Um insulto à fé! Vésperas de Natal, numa igreja católica do Lago Norte, Brasília, em missa dominical, os fieis tiveram a luminosa visão de um lustroso automóvel 0km, bem postado dentro do templo sagrado, para atrair a atenção, como prenda a ser rifada. Só está faltando Jesus aparecer por lá empunhando o chicote para desbancar os vendilhões do templo.
8.     Dizer que a Previdência será menos dura com servidores antigos não significa que vai ser mole. Pelo visto, ninguém vai escapar do arrocho que, nesse caso o governo, finalmente, aplicará o artigo 5º da Constituição que diz que todos são iguais perante a lei. E os aposentados que, há décadas, vem tendo seus proventos corroídos pela inflação e pelo famigerado redutor previdenciário, ninguém fale neles? Desde a década de 80 do século passado, existem aposentados com processos reclamando direitos adquiridos não respeitados na reforma da Previdência da época. O governo esquece? Até o último dia dos 35 anos de contribuição, o meu recolhimento era na base dos 20 salários mínimos, hoje reduzidos a menos de três. Se não fosse outra fonte, estria morando debaixo da Ponte do Bragueto. Ubi sumus, ministro Meirelles e Cia, governados pelo Michel Temer acolitado pelo agonizante Renan Calheiros?





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