1. Inútil o
Executivo tentar dez medidas para destravar a economia, enquanto o Legislativo
trabalha na contramão travando as dez medidas de combate à corrupção que
continua a galopar, sem freios, pelas
instituições governamentais, enquanto o Judiciário, representado pelo STF,
assiste tudo preocupado, apenas, em
censurar seus membros por tentam
solitariamente, colocar freios na desordem implantada. Como colocar em prática
tais medidas econômicas dependendo de uma equipe governamental bichada,
infliltrada por corruptos?
2. Ainda que
pesem as boas intenções do ministro Meirelles, o ministério de que faz parte
não tem as mínimas condições para implementar as l0 medidas que acaba de
anunciar para destravar a economia. Um ministério infiltrado por corruptos, que
vem caindo do cacho com bananas apodrecidas, sob acusação de graves desvios
morais e administrativos que mancham suas biografias, agindo no passado em
função de objetivos escusos, jamais terá cacife para recolocar no caminho da
redenção a economia que ajudaram a destroçar.
3. Antes de
tentar implementar a 10 medidas para destravar a economia, anunciadas pela
equipe econômica, o presidente Michel Temer terá que fazer aprovar as 10
medidas de combate à corrupção, nos termos sugeridos pela ação popular, que foram acintosamente deturpadas e votadas,
a toque de caixa, pela Câmara Federal na
fatídica e negra madrugada do dia 13 de novembro passado. Só ai, depois de uma
reforma de seu ministério, alijando os corruptos infiltrados, terá
credibilidade para qualquer ação. Se não se sentir em condições para tal,
reconhecendo sua incompetência, só lhe restará renunciar à presidência,
deixando a tarefa para alguém mais capacitado.
4. Um insulto à
fé! Vésperas de Natal, numa igreja católica do Lago Norte, em missa dominical,
os fieis tiveram a estranha visão de um lustroso automóvel 0km, bem postado
dentro do templo sagrado, para atrair a atenção, como prenda a ser rifada. Só
está faltando Jesus aparecer por lá empunhando o chicote para desbancar os
vendilhões do templo.
5. Excepcional
a matéria –Adeus ao gigante (Veja,21dezembro), do jornalista Pedro Dias Leite,
resumindo a grandeza de dom Paulo Evaristo Arns, evidenciando a férrea cepa de um
lídimo defensor da liberdade que jamais se envergou diante da injustiça
implantada por insana ditadura. As virtudes que ornaram sua longa vida, somadas
a fátuas acusações que, na boca de seus rivais, soam louvores, merecem-lhe o
altar da Igreja, que com fidelidade serviu, e da pátria, cuja dignidade
defendeu com destemor e intrepidez.
6. Entre as
rubricas que incham os proventos de funcionários dançando a farra dos marajás,
consta: - “trabalhos em local distante”. Onde fica esse decantado local? Fora
do Brasil parece não ser, pois, a tecnologia moderna já eliminou qualquer
distância que separe o Brasil do mundo de que faz parte. Será que, dentro desse
gigante adormecido, existe outro Brasil, tão distante que o povo brasileiro não
consegue enxergar, onde se escondem certos marajás?
7. Um insulto à
fé! Vésperas de Natal, numa igreja católica do Lago Norte, Brasília, em missa
dominical, os fieis tiveram a luminosa visão de um lustroso automóvel 0km, bem
postado dentro do templo sagrado, para atrair a atenção, como prenda a ser
rifada. Só está faltando Jesus aparecer por lá empunhando o chicote para
desbancar os vendilhões do templo.
8. Dizer que a Previdência será menos dura com servidores antigos não
significa que vai ser mole. Pelo visto, ninguém vai escapar do arrocho que,
nesse caso o governo, finalmente, aplicará o artigo 5º da Constituição que diz
que todos são iguais perante a lei. E os aposentados que, há décadas, vem tendo
seus proventos corroídos pela inflação e pelo famigerado redutor
previdenciário, ninguém fale neles? Desde a década de 80 do século passado,
existem aposentados com processos reclamando direitos adquiridos não
respeitados na reforma da Previdência da época. O governo esquece? Até o último
dia dos 35 anos de contribuição, o meu recolhimento era na base dos 20 salários
mínimos, hoje reduzidos a menos de três. Se não fosse outra fonte, estria
morando debaixo da Ponte do Bragueto. Ubi sumus, ministro Meirelles e Cia, governados pelo Michel Temer acolitado pelo agonizante Renan Calheiros?
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