Bem ensina a
sabedoria popular ao dizer que “Não há mal que não venha par bem”. A
intempestiva verborragia do presidente Bolsonaro, sobre o desaparecimento do
advogado Fernando Santa Cruz, pai do presidente da OAB, nos tempos da ditadura militar,
enseja o retorno das investigações sobre possíveis tortura, morte e
desaparecimento de cidadãos, durante os governos militares da apelidada redentora.
Enquanto houver cadáveres insepultos, não haverá anistia capaz de apagar o
braseiro que crepita sob as cinzas de histórias mal contadas. Se levada a sério,
pela Justiça, a indecorosa intervenção do presidente, quem sabe, conduza a uma
investigação profunda, pondo um ponto final à questão, independente da Comissão
sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, adrede remendada aos caprichos do
governo. Seria a confirmação de mais um adágio da sabedoria popular: o “Escrever reto por linhas tortas”.
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