Pesado encargo
o de Moises ser o portador dos mandamentos ao povo de Israel. Depois de reunido
durante 40bdias com o Senhor, no alto do
Sinai, finalmente, recebeu duas pesadas tábuas de pedra com a gravação da
Constituição a ser promulgada. Ao descer entre raios e trovões, triste recepção
e decepção. Quando ia começar pelo primeiro mandamento, justamente esse estava
sendo desrespeitado, vendo o povo dançando em adoração em redor de um bezerro
de ouro. Revoltado, lançou as duas tábuas ao chão que se desfizerem em mil
pedaços. Por ordem do Senhor, recolheu os cacos e voltou ao cimo da montanha para
reconstituir a obra fragmentada. Não existe comprovação de que as peças voltaram
a seu original, não havendo prova cartorial que ateste sua originalidade. Seriam
as mesmas aquelas, hermeticamente, guardadas na arca da aliança, levada como
ponta de lança nas conquistas do povo eleito, que teria desaparecido, provavelmente,
levada como troféu pelos sírios que mataram o transloucado rei Acabe, amasiado da
perversa Jesabel, vencendo a batalha de Rama contra Israel? Onde anda o precioso troféu, ninguém sabe,
inclusive, para se comprovar a história do 7 cortado, quando Moisés leu o 7º Não furtar, ouvindo do povo em
uníssimo, “Corta esse, Moisés”. O fato é que os políticos corruptos brasileiros,
filhos das trevas, conhecedores da diferença entre furtar e roubar, interpretaram,
com ladina sabedoria: furtar jamais, roubar descaradamente, nas barbas do povo,
não é pecado. Esqueceram, porém, que o bíblico general Josué promulgara a
emenda da delação premiada, a favor da prostituta Raabe de Jericó, sendo
agraciada com a participação na genealogia de Jesus Cristo. Hoje, a emenda de
Josué é o flagelo da cambada de ladrões.
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