A defesa do Ministério
do Meio ambiente relativa a seus gastos, longamente, publicada no Correio Braziliense
(OPINIÃO, 02 de novembro), saliente-se, sem a assinatura do ministro, é
passível de dúvida. Se é válido o princípio de que ninguém pode ser condenado
sem provas contundentes de sua culpabilidade, igualmente sustentável que
ninguém pode ser justificado com argumentos duvidosos. Sem pretender adiantar o
mérito ou demérito da defesa do missivista incógnito do ministério, há de se
questionar se os dados utilizados correspondem à verdade. Num governo que
perdeu a credibilidade perante a opinião público, falsificando a verdade a
torto e a direito, quem garante que os aludidos gastos publicados são
verdadeiros? Se há de se colocar em dúvida a prestação de contas global de um governo,
extremamente, perdulário e inconsequente, por que não de um de seus
ministérios, colocado a seu serviço?
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