O discurso
de J. R. Guzzo (NO PICADEIRO, 12 de abril) alerta, nas entrelinhas, para a má
interpretação ou, melhor dizendo, do uso inadequado e irresponsável de certas
palavras e expressos pelos políticos escovados na forma de enganar o povo. Senso,
bom senso, senso comum são termos e expressões que, fundidos no caldeirão da
política, podem resultar numa sopa indigesta, aquela que, hoje, provamos ao ver
os membros do Superior Tribunal Eleitoral se acharem os detentores do bom
senso, supondo-se os representantes do senso comum dos brasileiros, para
relegar às calendas gregas o processo de anulação da chapa presidencial
Dilma/Temer, a pretexto de um governabilidade guiada por deslavada corrupção,
levando, sim, os brasileiros a se sentirem palhaços.
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