sábado, 14 de janeiro de 2017

Diversas

Não há mal que não venha para bem, diz o ditado popular. O que aconteceu no presídio de Manaus, com presos se destruiriam mutuamente, não passa de infame e indesejável processo de seleção social, eliminando elementos permissivos que corroem o tecido brasileiro. Nesse sentido, é lamentável que os criminosos de colarinho branco, caçados pelas operações encabeçadas pela Lava Jato e a quem, indiretamente, deve ser creditada a responsabilidade pela superpopulação dos presídios, não estivessem recolhidos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim de Manaus, para terem sumido de vez da face do Brasil.


O massacre na cadeia de Manaus é simbólico. Do jeito como os corruptos estão se devorando triturados pela mós Lava Jato à luz das delações premiadas ,quem sabe, se forem colocados todos juntos na mesma cadeia, o Brasil vai se ver livre deles.


Todos os políticos e empreiteiros que vem sendo acossados pelas Operações lideradas pela Lava Jato, individualmente, são gente boa que jura de pés juntos e mãos postas inocência a toda a prova dizendo que, nos finalmente, a Justiça lhes tributará as devidas honras, com irretocável inocência, O mal está quando se juntam sob o mesmo teto forrado pela corrupção, com base do corporativismo que dura enquanto não lhes resta outro caminho senão a delação premiada para salvar a própria pele, no salve-se quem puder, derrubando aos tropeções quem estiver no seu caminho.


Finalmente o ministro da Justiça descobriu a pólvora, dizendo que o maior problema das cadeias é a corrupção. Como não existir corrupção onde, finalmente, estão sendo trancafiados os maiores corruptores do Brasil que não sabem fazer outra coisa senão corromper, corromper, corromper. Basta acompanhar a imprensa que, volta e meia, noticia o suborno dos colarinhos brancos exigindo e conseguindo mordomias de fazer inveja aos pobres ladrões de galinheiro. Piores corruptos e corruptores são os que, com as rédeas nas mãos e reconhecendo a situação, nada fazem para corrigir a situação.


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