O ex-presidente Lula vive, hoje, exprimido entre as mós de
duas consciências a lhe triturarem as entranhas. A consciência do nordestino
honesto, portando lata d’água na cabeça, o símbolo maior de um povo sofrido e abandonado
durante séculos, e o Lula transplantado, vivendo no maior e mais rico centro
urbano do Brasil carregando, agora, no peito a estrela apagada do PT, que pretendia bem acesa iluminando imaginado
epitáfio a ser inscrito na lápide de seu
túmulo político, hoje, a ser traduzido: - Aqui
jaz Lula da Silva, o pretendido maior presidente da República Tupiniquim.
Sobra-lhe, apenas, o consolo de saber que os mortos não voltam para lerem os
próprios epitáfios, deixando a tarefa para os vivos que, uma vez por ano, vão
tirar-lhe a poeira..
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