Se mentir fosse crime que levasse à cadeia não seria fácil encontrar
advogado solto por ai. Seria muita ingenuidade se eles mesmos acreditassem no
que afirmam, falando de boca para fora sem coragem de escrever, cientes do adágio
latino: “Verba volant sed scripta manet”, as palavras voam mas a escrita
permanece. Agora vem o advogado do
Eduardo Cunha dizendo que o cliente já teria sido inocentado pelo fato de o
pedido de prisão pelo Ministério Público ter ficado parado no STF, como se a
morosidade ou, quem sabe, a displicência da Justiça fossem indicativos de
inocência. Imagine-se se o eterno Luiz Estevão, diante de iguais circunstâncias,
depois de 17 anos, um dia iria ser preso.
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